E-tag, a etiqueta inteligente que fala demais

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Nos últimos anos pudemos observar uma série de progressos no gerenciamento e logística de mercadorias e produtos, dos quais o código de barras é a tecnologia mais usada atualmente.

Entre as novas tecnologias, se destaca a EPC (Eletronic Product Code – codificação eletrônica de produtos), já sendo implementada. Nos próximos anos a EPC terá uma escala muito maior e poderá mudar a maneira como produtos são comercializados e gerenciados.

Uma das vertentes do EPC é a E–tag (Eletronic Tag – etiqueta eletrônica), basicamente uma etiqueta tradicional composta de um microchip contendo o código e outras informações sobre o produto, além de uma antena de radio freqüência que utiliza a tecnologia de RFID (Radio Frequency IDentification – Identificação por Rádio Freqüência) para transmitir estas informações para leitores de código.

A transmissão possibilita o gerenciamento de produtos sem que sejam manipulados fisicamente. A solução poupa tempo, agiliza a cadeia produtiva e de consumo e proporciona maior segurança e controle físico sobre os produtos.

Entre as aplicações práticas para a E–tag podemos citar:

Identificação automática de produtos: não é preciso abrir uma caixa para fazer a identificação, seleção, contagem e catalogação dos produtos. Além disso, o consumidor poderá passar direto com o carrinho pelo caixa de uma loja e o conteúdo será registrado automaticamente. Menos filas e menos tempo de atendimento.

Segurança e controle de fluxo de produtos: um maior controle do fluxo de produtos poderá ser efetuado reduzindo riscos de roubos, perdas de mercadorias ou acesso não autorizado para as mesmas.

Rastreamento e logística de produtos e mercadorias: acompanhar o fluxo de produtos e mercadorias se torna muito mais fácil, de modo a aproveitar os benefícios que esta informação pode trazer. Outra facilidade é determinar estoques mínimos e períodos de reposição dos produtos, em livrarias, bibliotecas, arquivos de documentos empresariais, supermercados, megastores…

Informações médicas e pessoais: o paciente chega ao hospital e o médico, por meio de um leitor em seu cartão do plano de saúde, revê todo o histórico segundos antes do início da consulta. Você chega em uma academia de ginástica os aparelhos que irá usar estão preparados para você. Você chega ao restaurante que costuma freqüentar e sua mesa e drink favoritos são preparados sem que diga uma só palavra.

Entretanto, toda nova tecnologia sempre traz preocupações com o uso inadequado que poderá despertar. No caso do E–tag, alguns possíveis problemas chamam a atenção:

Privacidade: qualquer pessoa com um leitor de RFID poderia saber o que outra tem em uma sacola ou no porta–malas do carro.

Segurança: pessoas fora de um armazém ou residência poderiam saber exatamente o que há lá dentro e utilizar tais informações com finalidades criminosas.

Estão sendo projetadas umas séries de alternativas para gerenciar possíveis problemas deste tipo.

O mais importante é que temos à disposição, cada vez mais rapidamente, tecnologias que antes só poderiam ser vistas em filmes de ficção. Devemos pensar em utilizá–las bem para tornar o nosso dia–a–dia cada vez melhor e com mais qualidade de vida. Boa sorte e sucesso. [Webinsider]

.

José Luis Amâncio (financeir@globo.com) é economista, com especialização em comércio eletrônico, planejamento empresarial e logística, Coach e Lider Coach.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

5 respostas

  1. Tenho certeza que alguma empresa ja pensou em criar a libertade eletronica, pois do jeito que as coisas estam acontecendo, ate a nossa respiração sera colocada no nosso diario. Mas deixando a ficção de lado tambem gostaria de saber mais a respeito da E-tag, que fabrica,etc.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *