A pacífica reforma agrária digital no mundo móvel

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Como dizem os bons recifenses, já estamos mais perto do que longe de aceitarmos que o celular se entranhou nas nossas vidas para nunca mais sair. Cada vez percebo menos pessoas e menos segmentos de público que não possuem um celular. Agora só falta agirmos mais em volume, em velocidade e em qualidade nas ações de vendas e relacionamento móvel para atingirmos um público que hoje já é de quase 50% dos consumidores adultos com renda no mundo todo. E no Brasil não é diferente.

Já estamos no ponto de amadurecimento de trazermos novas fontes de negócio para este mercado já existente. Não existe futuro previsível na dinâmica do celular. Qualquer acerto será sorte, assim como qualquer negação da eficácia deste instrumento adicional no mix de marketing será tratada como pessimista.

Dividir para conquistar é um bom lema. A proposta de uma reforma agrária digital no mundo móvel é alertar que os modelos de negócios preexistentes poderão desaparecer a qualquer hora e, o melhor, a decisão está nos dedos do consumidor. Fiquemos atentos.

Acredito que existem atualmente entre 50–60 milhões de brasileiros com um celular ativo na mão. A Anatel contabiliza 90 milhões de terminais de acesso móvel registrados já vendidos. Desses 90 milhões, eu retiro as trocas, as linhas nas centrais telefônicas, as linhas de celulares em dispositivos automáticos e os inativos também. E mesmo assim, ainda falta muito para compararmos com a audiência da nossa TV aberta, mas chegaremos lá.

Acredito que já quebramos a barreira de 1 milhão de vídeos acessados só por celulares por mês em todas as operadoras no Brasil. Também confio em mais de 10 milhões de usuários brasileiros que utilizam celular para serviços de mensagem de texto (interação com a TV, ofertas, concursos, notícias, promoções e avisos).

Acredito em quase 1 milhão de downloads só de games por mês em todas as operadoras. E em ringtones, o serviço campeão da multimídia móvel, já estamos na corrida de chegar na casa de 500.000 mil downloads por dia se já não passamos até a publicação deste artigo.

Dividir para conquistar novos mercados, repartir e aumentar a origem das receitas é uma boa forma de atuação. Para aumentarmos as possibilidades de surgimento de novas empresas, novos formatos de negócios, novos produtos, os participantes desta cadeia de valor deveriam olhar com mais atenção a algumas possíveis mudanças em suas regras de negócio.

A sugestão é identificar mudanças no comportamento do consumidor e publicar os números do mercado, criando padrões de atendimento e contratos formais usuais para aumentar a velocidade de aprovação de projetos. Se repartir o terreiro e plantar outras sementes fará o seu quintal produzir mais o ano inteiro, já diria um bom recifense. [Webinsider]

<strong>Fernando TECO Sodré</strong> (teco@mobilemixer.com.br) é diretor geral da <strong><a href="http://www.mobilemixer.com.br" rel="externo">Mobile Mixer</a></strong>

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