Banco do Brasil vai massificar serviços no celular

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O programa newTV recebeu o gerente de mobilidade do Banco do Brasil, Raul Moreira, para falar sobre a mais recente iniciativa da empresa, o ?BB no Bolso?.

Trata-se de um projeto criado para aproveitar o potencial brasileiro no uso de aparelhos móveis e conta com a parceria das maiores operadoras do Brasil. O ?mobile bank? permite que os clientes realizem desde uma consulta ao extrato bancário até transações mais complexas como transferências entre bancos.

A tarifação sobre o uso das soluções, segundo Raul Moreira, varia de operadora para operadora, porém busca-se em todos os casos cobrar o mínimo possível. ?Alguns modelos de negócios das operadoras, por exemplo, a OI compra 15 centavos por transação se você acessar a aplicação do seu SIM Card, o chamado ?chipzinho? do aparelho?, diz.

O serviço atende desde os celulares mais simples aos mais sofisticados. ?Buscou-se simplificar a tecnologia para massificar a solução?, afirma o gerente.

Hoje, o Brasil tem um mercado ativo de cerca de 88 milhões de aparelhos celulares, número expressivo se comparado com 13 milhões de pessoas com acesso à internet. Há um número muito grande de pessoas com capacidade de participar desse tipo solução tecnológica.

O Banco do Brasil é o maior o banco de varejo do País e possui atualmente cerca de 22 milhões de clientes. O Banco tem investido na ampliação das formas de atendimento por meio de canais eletrônicos. Com uma plataforma de 39 mil terminais espalhados pelo País, o BB tem hoje uma base de 22 milhões de correntistas, que realizam 88% de suas transações bancárias a partir do serviço de auto-atendimento. O canal Internet responde por 36% do total desses atendimentos.

Marcelo Godoy ? Raul, eu gostaria que você comentasse um pouco sobre essa nova possibilidade que o Banco do Brasil criou para os seus correntistas poderem acessar o banco por celular, de qualquer lugar do país e por qualquer operadora.

Raul Moreira ? Essa solução é o que a gente está chamando de 3ª onda de atendimento bancário. A primeira onda foi levar os clientes do atendimento do caixa para serem atendidos em terminais ATMs; a segunda onda foi colocar a ?Internet bank? à disposição dos clientes do Banco do Brasil; agora a terceira onda é colocar o ?mobile bank? à disposição.

Na verdade, a gente vê que essa onda tem algumas características importantes. A tecnologia de uso de aparelhos celulares ou qualquer outro dispositivo móvel cresceu muito no Brasil. Hoje, o país tem cerca de 88 milhões de aparelhos ativos, isso trás um potencial enorme para utilização de serviços de mobilidade e acesso às soluções bancárias.

? E quantos milhões de clientes o banco tem?

? É um banco que atende mais de 30 milhões de pessoas.

? Quantos clientes utilizam o BB via internet?

? Temos 6 milhões de usuários habilitados a usar a internet. Todo mês existe uma variação de acesso. E todos esses 6 milhões, por possuírem essa senha de acesso à internet, também podem utilizar essa solução de ?mobile bank?, independente da operadora e da tecnologia que ele tenha no seu dispositivo móvel.

Ou simplesmente o cliente pode cadastrar o que a gente chama de senha de auto-atendimento, que é a senha de 8 dígitos e esse senha dá acesso ao ?mobile bank? sem precisar usar a internet.

? Quais são os serviços oferecidos pelo Banco do Brasil no Bolso? O que o cliente pode fazer com o celular?

? Hoje ele pode fazer desde meras consultas de extrato e saldo até transações bem mais sofisticadas como pagamento de contas e transferências entre bancos. Nós lançamos a possibilidade do cliente pegar um empréstimo eletrônico e tem uma inovação também do Banco do Brasil que é você pegar um empréstimo consignado em folha direto do seu aparelho celular.

Uma outra operação interessante é você poder fazer uma recarga dentro do seu próprio celular, o que traz bastante conveniência para o usuário de pré-pagos. Hoje, 26% dos quase 3 milhões de transações que a gente realiza no ?mobile bank? são relacionadas ao próprio celular do usuário. Isso é um indicador bom, que mostra que os usuários que estão utilizando a solução também são usuários de pré-pagos e muitas vezes não têm acesso à internet.

? Se a pessoa estiver sem crédito no celular, ela pode comprar crédito via celular no Banco?

? Na mesma hora, a recarga é online e ela pode usar o aparelho sem problema nenhum. As possibilidades são muitas. Você pode lembrar que precisa pagar uma conta ou transferir o dinheiro para outra pessoa, por exemplo.

A mobilidade em si é um mundo fantástico. A partir daí se abre um mundo de opções para o projeto mobile do banco, que iniciamos em 2003. Estudamos as diversas tecnologias existentes no mercado brasileiro de telefonia móvel e também nos Estados Unidos, na Europa e principalmente no Japão. Trouxemos algumas dessas tecnologias para cá, justamente para desenvolver soluções que pudessem ser utilizadas pelos mais diversos tipos de aparelhos.

A partir daí é possível realizar transações de ?mobile bank? e aderir a um serviço de remessas de SMS. Toda vez que acontecer alguma movimentação na sua conta ou você realizar alguma movimentação no cartão de crédito ou de débito, você também recebe uma mensagem do banco.

Nós estamos desenvolvendo um outro módulo do projeto, que busca no futuro permitir a você pagar contas no comércio em geral.

? E como fica a tarifação do aparelho?

? A analogia é a mesma da internet, ele paga uma taxa para a operadora em função do pacote de dados. Há alguns modelos de negócios das operadoras; por exemplo, a OI cobra 15 centavos por transação se você acessar a aplicação do seu SIM Card, o chamado ?chipzinho? do aparelho. Se você acessar a aplicação que está no WAP você simplesmente paga pelo pacote de dados. Isso varia de operadora para operadora, mas em geral são transações bem baratas para permitir uma massificação do uso desse tipo de solução.

? Quando vocês perceberam que era hora de ir para a mobilidade?

? Na verdade desde 2000. Desde o projeto que criou o ?Internet bank? do banco, nós já víamos que no futuro seria a questão da mobilidade. É lógico que as tecnologias daquela época traziam problemas de interatividade e segurança. Hoje está bem diferente, com as redes de dados e os novos dispositivos de segurança que vieram.

Agora estamos para o ?mobile bank? como estávamos para o ?Internet bank ? em 2000. Em 99 e 2000 nós estávamos lançando as nossas aplicações, elas eram uma aposta, e atualmente temos 30% de todo o atendimento do Banco do Brasil, que é o maior banco do Brasil. A gente faz um comparativo com o ?mobile bank? e enxergamos que a possibilidade de ultrapassar esse percentual é muito maior pela tecnologia de celular ter conseguido penetrar nas camadas da sociedade de menor renda.

? Vocês realizam pesquisas em tecnologia?

? Nós montamos um laboratório no início de 2003, que via o que estava acontecendo nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. A partir daí ele trouxe algumas soluções tecnológicas, que estudamos e implementamos. Em setembro de 2003 nós lançamos a primeira operação na América Latina baseada num SIM Card, no qual o banco colocou uma chave criptográfica dentro do Sim Card da operadora OI, que foi com quem nós lançamos na época. A partir daí foi possível colocar uma série de mecanismos de segurança e informação criptada na hora e que só é descriptada no celular.

? Celulares mais antigos podem participar do mobile bank do Banco do Brasil?.

? Depende da operadora e da tecnologia que a operadora disponibilizou. Nós temos um site WAP1.0 , que você pode acessar lá. Se você tem um celular mais sofisticado você pode acessar a uma solução WAP 2.0, somos o único banco no Brasil com essa solução. Dependendo da operadora, você pode acessar por um chip, pelo SIM Card da operadora. (Colaborou Daniel Reis) [Webinsider]

<strong>Marcelo Godoy</strong> (marcelogodoy@newtv.com.br) é diretor da <strong><a href="http://www.newtv.com.br" rel="externo">NewTV</a></strong> e um dos organizadores do <strong><a href="http://www.mobilefest.com.br" rel="externo">Mobilefest</a></strong>.

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10 respostas

  1. Mesmo com as opções de pagamento em cheque, cartão de crédito, débito em conta entre outros, as pessoas continuam preferindo pagar suas contas através de boleto bancário, mas na correria do dia a dia muitas pessoas acabam esquecendo de fazer o pagamento na data correta e é preciso atualizar boleto Banco do Brasil para não correrem o risco de parar nos órgãos de proteção ao crédito com o nome sujo.

  2. Estou teclando diretamente de meu cel A1200 e neste momento o BB nao estava funcionando, a preocupacao e se ele ira funcionar quando precisarmos.

  3. isso é apenas o começo, vem muito mais por aí, quando ele falou da possibilidade de fazer compra utilizando o celular (dinheiro digital. isso vai acontecer nos proximos metros da estrada, depois vem os chips ou melhor, etiquetas eletronicas em forma de marca (porque é uma tecnologia bem melhor), uma vez que não traz o incomodo de ficar com alguma coisa em nosso corpo (visivel) é isso que está acontecendo. Já estamos preparados para a Nova Era. É natural que todos vão gostar!

  4. Aqui na região o Banco do Brasil está em primeiro lugar em astendimento ao correntista, em especial através da sua rede de autoatendimento.
    Porém, as facilidades virtuais são sempre passíveis de ações danosas.
    Mas, é louvável a iniciativa.

  5. O Banco do Brasil, esta sempre pensando em seus clientes. Desenvolvendo formas de NÓS clientes estarmos sempre mais perto dele, com Comodidade e segurança. Por isso que o BB estar o tempo todo com voce.
    Muit Bom !!!!

  6. Já que está trantando de um assunto bancario, também poderia ser trago um entrevista quem sabe sobe o BrPay.com.br, que é bem interessante, mas muitas pessoas desconhecem!

    Abraços

  7. Eu só acho que primeiro eles deviam oferecer um serviço descente para INTERNET… Várias vezes quando eu mais precisava entrar no home banking, o sistema nao funcionava!

    Essa preocupação para celulares, handhelds, etc é importante, mas não pode esquecer da internet, principalmente do atendimento pessoal, que por sinal é horrivel!

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