Código aberto e proprietário no ambiente corporativo

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Velocidade, capacidade, agilidade e rendimento são características que definem o desempenho de tarefas, iniciativas, trabalhos e projetos. Na área de tecnologia da informação, o exercício de medir desempenho é árduo, pois como atividade-meio, destinada a oferecer condições para que uma empresa atinja suas metas, torna-se difícil o cálculo dos seus resultados principais. Afinal, invariavelmente o foco da avaliação centra-se na atividade-fim.

Com o surgimento dos sistemas de código aberto em contraponto ao software proprietário, a medição tornou-se uma prática ainda mais espinhosa. Por outro lado, isso ampliou a importância da gestão tecnológica dentro das organizações.

O crescimento dos sistemas de código aberto é exponencial e irreversível no mundo. O chamado software livre é a mais significativa inovação tecnológica apresentada nos últimos tempos. O fenômeno irá impulsionar ainda mais as empresas desenvolvedoras de software no País, já protagonistas de um crescimento anual de 20%, índice significativamente maior comparado ao de outros segmentos de TI, como hardware e serviços.

Por outro lado, o software proprietário chegou a um nível de maturidade muito grande. Os grandes fornecedores de programas no mundo são precursores do desenvolvimento da tecnologia da informação, ou melhor, da informática, como era chamado comumente todo e qualquer conjunto de conhecimento na área. Porém, nas empresas, há uma ferrenha discussão do uso do software proprietário e do software de código aberto.

Para usar, copiar e redistribuir o software proprietário, é preciso pagar ou solicitar uma permissão ao seu fabricante. Os sistemas de código aberto, ao contrário, permitem que o usuário efetue livremente, sem ônus algum, modificações no programa original.

O ponto nevrálgico dessa questão está na confiabilidade dos sistemas e redes de computadores. Hoje, este item lidera a preocupação ? e os investimentos ? das empresas em TI. E na implementação de softwares, o que mais se pergunta é sobre sua vulnerabilidade. E os softwares proprietários levam (ainda) ligeira vantagem neste aspecto.

Porém, no debate da questão, é importante analisar que cada corporação tem a sua estratégia e visão de trabalho, de acordo com as suas necessidades e, principalmente, interesse no desenvolvimento dos negócios.

Tais referências constroem o modelo de gestão tecnológica da organização. Porém, são itens de princípio, que podem ser alterados a qualquer momento. Aliás, a flexibilidade é uma das maiores virtudes da gestão de qualquer área. No caso do segmento de tecnologia da informação, a prática legitima as ações. Assim, com relação ao software proprietário e ao software livre, o que se observa é que podem coexistir nos projetos de TI das empresas. Não há mal nisso.

Em ambos os casos, o que se deve verificar é a sua performance, aliada ao custo-benefício. Ou seja, preço e aproveitamento. E isto só se resolve com lúcido e equilibrado discernimento das iniciativas de TI a serem empreendidas. [Webinsider]

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<strong>André Vilela</strong> é diretor de diretor de Soluções Corporativas da <strong><a href="http://www.unisys.com.br" rel="externo">Unisys Brasil</a></strong>

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4 respostas

  1. O artigo é ingênuo e possui equívocos, devidamente corrigidos pelo grande Paulino, com sua sabedoria costumeira:-)

    Eu cito o colega Gustavo:

    Já ouvi casos de pessoas que pediram demissão pq a empresa não se adaptou à barreira cultural (que existe!) à Software Livre e migrou de volta para o ?sistema de janelas?? Que isso! Que custa entender que a Maria do financeiro detesta o Open Office pq ela não consegue justificar o texto da forma que ela quer?

    Custa entender que uma licença do M$ Office custa R$ 1.000,00 contra ZERO do BrOffice…

    Esse aprisionamento tecnológico é muito nocivo, incentiva a pirataria de software e a alienação. Eu quero alguém que seja capaz de utilizar um processador de textos não mexer no word…

  2. Difícil encontrar alguém que consiga falar do céu e inferno, da água e vinho e de deus e o diabo sem inflar um dos lados do debate e levar o leitor a enveredar-se em comentários sobre temas deconhecidos Este texto não é exceção à regra.

    Equivoca-se o articulista quando afirma que Para usar, copiar e redistribuir o software proprietário, é preciso pagar ou solicitar uma permissão ao seu fabricante. Isto simplesmente é vetado pelos detentores das licenças de uso (EULAs), onde somente o proprietário destas possuem permissão para tal e que obviamente não deixariam na mão de terceiros filão monetário tão polpudo como este (ou será que a Unisys deixaria eu revender minhas licenças de software para terceiros?). Desta feita, não é ponto de discussão e muito menos comparativo sobre os dois modelos (inclusive existindo consenso sobre este dentro do mundo corporativo).

    Outro ponto interessante para comentários é afirmar (sem fonte) que O ponto nevrálgico dessa questão está na confiabilidade dos sistemas e redes de computadores… E os softwares proprietários levam (ainda) ligeira vantagem neste aspecto. Ora, difícil acreditar em tal afirmativa se todos os sistemas de redes usados tanto por softwares livres como proprietários são baseados em protocolos abertos, livres e exaustivamente testados dentro do maior laboratório mundial que é a Internet. Como afirmar a ligeira vantagem do modelo proprietário quando os sistemas de segurança da grande maioria dos principais bancos mundiais estão baseadas em soluções de software livre ou derivadas destes? Como acreditar em tal afirmação quando as maiores intranets do mundo trabalham sobre plataformas livres ou oriúndas delas? Algo no mínimo tendencioso.

    Finalmente, estranho ler em um comentário que o problema do sofware livre é sua contínua evolução. Neste momento recorro ao pai Charles Darwin à procura dentro de seu soberbo trabalho A evolução das espécies onde se encaixa a evolução como problema, visto que esta é condição sine-qua-non para todas as espécies viventes em nosso planeta e para tudo aquilo derivado delas. Traçando um paralelo rebuscado, imagino que os últimos 100 anos da raça humana devem ter sido medonhos para o comentarista pois saímos do motor à vapor para a conquista do espaço em menos de 50 anos. Ou o que dizer das próprias tecnologias de rede atualmente existentes que em menos de 30 anos fizeram surgir milhões de empresas em todo o mundo (inclusive a dele, creio eu), criando um novo modelo tanto social quanto mercadológico em nossa sociedade?
    Se este é o grande problema, quero morrer problemático a ficar no ostracismo do uso de tecnologias obsoletas e perder o bonde da história.

  3. Bom acredito que o software livre foi um grande passo em nossa liberdade, tenho algumas preferencias pelo uso do software livre ja por causa desta liberdade. Softwares proprietários são bons também, porem ficamos com uma limitação que muitas vezes pode fazer com que nossa empresa perca dinheiro com essa barreira.
    O unico problema que vejo no uso de tecnolgias de software livre é a constante evolução, nisto você deste estar pensando problema na evolução? evoluir não é bom? e te respondo o porquê.
    Trabalho com java e a cada dia tenho que sair buscando novas atualizações, por bugs de segurança. Resumindo, eu e minha equipe perde mto tempo do nosso dia procurando falhas correções para os frameworks e outra, se der problema na minha aplicação as 4 da manhã do sábado. Quem vai me ajudar com a correção do sistema? a unica coisa que posso fazer é reportar o bug, pra que a comunidade possa ver, arruma-lo e isso ja é quarta-feira.. bom com isso fiquei um tempo com o sistema parado, isso significa mto dinheiro perdido.
    Fora que com a constante evolução dos frameworks eu tenho que estar sempre fazendo com que minha equipe esteja treinada, o que pode em muitas vezes não ser tão viavel ao meu negócio.

  4. Concordo com seu ponto. Traduzindo seu artigo para o popular (não que ele seja de difícil leitura, muito pelo contrário!): TI não é lugar para xiitas!

    A turma do SL que me perdoe, mas, todos sabem que quem começa a se enveredar por esse caminho, não volta nunca mais… Depois começam a cuspir pregos em quem usa qualquer outra alternativa paga e proprietária!!

    Já ouvi casos de pessoas que pediram demissão pq a empresa não se adaptou à barreira cultural (que existe!) à Software Livre e migrou de volta para o sistema de janelas… Que isso! Que custa entender que a Maria do financeiro detesta o Open Office pq ela não consegue justificar o texto da forma que ela quer?

    Tá faltando um pouco de bom senso mesmo… e, principalmente, foco no usuário na área de TI!!!

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