iPhone é um passo para a simplicidade na mobilidade

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O artigo Inove em mobilidade, mas seja simples seria o primeiro de uma série que trataria de conceitos que vão além do celular. Um fato ocorrido recentemente nos leva a adiantar um dos assuntos: interface.

O telefone da Apple, lançado no Macworld Conference & Expo 2007, é realmente inovador.

Não importa que seja ou não uma possível cópia do celular da LG, ou que a câmera fotográfica da Cannon já tenha a função de “tombar” a tela automaticamente quando viramos para ver uma foto de paisagem. O fato é que a Apple inovou, criou mais de 200 novas patentes e fez o mundo da mobilidade vislumbrar um novo paradigma.

Porque mobile não é simplesmente o celular, e sim um universo onde a informação está a todo momento para o indivíduo. Um conceito como o da Computação Ambiental só é fixado na prática quando a população adere a tal experimento. De que adianta uma nova tendência para meia dúzia de pessoas?

A barreira de 100 milhões de aparelhos no Brasil está sendo rompida, isso é movimento das massas. É uma tendência e um fato. Acredito que a Apple deu o segundo grande passo para a convergência das mídias e popularização do mundo digital entre as pessoas (o primeiro grande passo seria a popularização da comunicação digital, ou seja, dos aparelhos celulares com múltiplas funções).

O avanço tecnológico na interface adotada pelo iPhone é impressionante. Eles pensaram no usuário final, desde a pessoa mais simples até o geek mais alucionado. E, além de pensar, produziram. Produziram um aparelho com uma interface onde se faz tudo intuitivamente.

A chamada em espera ou conferência com três pessoas, por exemplo. Nos celulares atuais é um processo cego, onde é preciso aprender no manual uma sequência de teclas alfanuméricas para efetuar o serviço. Já no iPhone, isso é visual e intuitivo. Ponto para a Apple e para toda a indústria que agora possui um novo padrão para alinhar e seguir, ou no mínimo discutir amplamente.

Essa facilidade abre uma porta para inúmeras formas de trabalho com a publicidade e o mundo corporativo online.

Estamos vendo o nascimento de uma nova forma de interação homem-máquina, não só em celulares. A partir daí fica mais perto imaginar, por exemplo, os controles de funções em um apartamento em um único aparelho onde a sensação de toque é a mesma do velho e bom seletor de canais da televisão. Capaz de eventualmente abrir a persiana para a direita, simplesmente movendo seu dedo nessa direção. Estamos caminhando para um mundo conectado. Ponto para a Apple. [Webinsider]

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<strong>Guilherme Tsubota</strong> (fala@guilher.me) é consultor mobile do iG, autor do blog <strong><a href="http://www.guilher.me" rel="externo">Guilherme Tsubota</a></strong> e diretor da <strong><a href="http://www.8dgames.com.br/" rel="externo">8D Games</a></strong>.

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8 respostas

  1. A questão é, os caras da Apple souberam trabalhar um conceito, que foi aceito e aprovado, todos(iPhone, PDAs, etc)podem ter as mesmas funcionalidades, mais o diferencial, assim como está presente em quelquer serviço que quer ser diferenciado, possuindo as mesmas funções dos outros, é focar no usuário.
    Hoje não se quer simplismente usar, mais sim ter experiencia, a questão é trabalhar o lado emotion da utilização da tecnologia.
    E outra, nao adianta nada criar algo fantástico e contar somente para os familiares, tem mais é que meter a boca no mundo,por isso nao concordo com essa de que o iPhone é so marketing, galera o mundo é capitalista além de tudo, e quem nao joga desse jeito. TA PEDINDO PRA SAIR! hehehe

  2. Sinceramente, acho que o sucesso do iPhone deve-se apenas por ser um produto da Apple. Jobs sabe fazer marketing, essa é a verdade.

    Não estou aqui para discutir Mac OS x Windows, ou qqr coisa do tipo…

    vejo no iphone todas as funções do meu iPAQ, e já o tenho faz + de um ano… bluetooth, wi-fi, skype, messenger, tdo funcionando como se fosse no pc. Só não tenho gsm pois estava caro quando comprei o meu.

    Claro que a interface é bonitinha, prática e etc. E por isso ganhará mtos usuários. Mas cá entre nós, após iPOD, todos estão voltados para o próximo produto da apple.

    Vi em capas de revista essa semana mais de 4 reportagens sobre o iPhone, como se o Windows Mobile nunca tivesse existido…

    a questão é apenas popularidade.

    Interface nem sempre é funcionalidade.
    Não poder instalar softwares de 3ºs não é funcional ao meu ver em um dispositivo móvel.

  3. Em se tratando de Apple não era esperdado nada mais nada menos do design, assim como Ipod se tornou um fenomeno de vendas e tirou a gigante Apple do buraco o iphone que pode ser ou não iphone, isso dependerá da boa vontade de alguns. Já uma febre antes mesmo de ser lançado, mas temos que tomar cuidado com essa febre, mesmo no Brasil os Ipods não são para todos, o seu alto preço que já saiu em uma pesquisa ser o mais caro do do mundo.Uma pequena minoria no Brasil terá o iphone.
    O iphone tem muito que ser melhorado, quanto a software entre outras funções, ele será para um determinado nicho de mercado.
    O iphone para muitos no Brasil ainda é um mito que demorará a chegar!!

  4. Mais do que lance de marketing, o iphone tenta
    trazer o que os smartphones nem sempre conseguem: uma boa experiência ao usuário. A turma do Jobs não pensou apenas nos loucos por bugigangas(gadgets) eletrônicas, mas em todos que quiserem ver vídeos e músicas e falar sem se perder com dezenas de botõezinhos. O que rolou na apresentação mostrou que eles realmente já não se preocupam basicamente com os desktops, é certo que em algum tempo estes serão diferentes, engolidos pelos objetos do cotidiano ou apenas do tamanho do iPhone. Pode ser que um dia os botões serão comos as engrenagens, símbolos de uma fase obsoleta. AH, melhor que muitos smartphones o iphone deve sair num preço bem menos salgado, o que ajuda muito.

  5. Acredito que daqui a poucos anos praticamente não existirão desktops, a não ser em empresas que trabalham com computação gráfica ou áreas que exigem um processamento absurdo.

    Os PDAs – ou melhor, Estações Multimídia de Bolso – de hoje já fazem muito mais do que notebooks faziam há 5 anos atrás.

    Os notebooks, por sua vez, já conseguem ser uma estação de trabalho completa. Atualmente pode-se usar com uma certa facilidade programas considerados pesados como o Photoshop, por exemplo.

    Se voltarmos há 10 anos atrás tínhamos PDAs que só eram calculadora e agenda eletrônica. Notebooks que podiam ser levados pra lá e pra cá, mas que sempre tinham que voltar para uma mesa e serem conectados a fios para acessar a internet.

    Hoje, 16/01/2007, estou sentado na frente de um Dell, com monitor que ainda é CRT de 17. Um desktop, afinal uso programas pesadíssimos. Mas não vejo futuro para uma máquina deste tamanho.

    O que será do desktop? Provavelmente será reduzido a um nicho de mercado de pessoas que precisam de terabytes. Quem precisará de um pouco menos usará um notebook com gigas de RAM. Quem só tem computador por diversão (acessar e-mail, internet, ouvir música e ver vídeos) terá um super PDA com gigas pra guardar seus arquivos.

  6. Já disse em vários sites e torno a repetir aqui. O iPhone não passa de marketing.
    Já temos diversas empresas produzindo smartphones impressionantes com cada vez mais recursos tratando-se de fotografia, conecção sem fio, integração com um PC e etc. Temos também handhelds maravilhosos com todas as suas funções de um computador portátil agora aceitando Chips GSM.
    Na minha opinião tudo o que o iPhone tem é uma boa propaganda, pois assim como o Windows foi massificado há alguns anos, hoje os iGadgets estão caminhando pro mesmo rumo. Se tiver uma maçã em relevo no corpo, não importa o que seja, pode ser até uma simples colher de sopa, essa população massificada irá achar aquilo revolucionário.

    Tudo o que tenho a dizer é: Viva o marketing.

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