Serviços bancários nos dispositivos móveis em alta

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O Brasil tem recebido freqüentes visitas de bancos estrangeiros interessados em conhecer de perto o que temos feito no campo da tecnologia da informação para o mercado financeiro. Especificamente, eles têm aportado em território nacional com o objetivo de entender nossas bem sucedidas iniciativas em capacidades e processos, com destaque para o atendimento ao cliente, oferta de produtos e outsourcing de serviços.

O País é, de fato, reconhecidamente forte na área e, de uns tempos pra cá, tem vendido ao exterior, de forma mais agressiva, suas práticas em desenvolver soluções para bancos. A iniciativa é boa e vem a reboque do incremento geral das exportações brasileiras nos últimos anos. Mas como temos caminhado hoje para atender ao mercado financeiro daqui e além de nossas fronteiras?

Nesse aspecto, o primeiro item que surge à frente é a disponibilização de serviços bancários pelos dispositivos móveis, instrumentos de comunicação que se tornaram indispensáveis na vida de todo mundo. O interessante é que essa comunicação com o banco não se dará por meio do uso da emissão e recebimento de mensagens faladas ? aliás, esse tipo de serviço já existe há algum tempo ?, embora estejamos tratando de um aparelho de transmissão à distância. Nesse caso, o que está se construindo é a troca de dados de forma eficiente por meio de um equipamento móvel.

Esse tema coloca novamente em discussão a agência do futuro. É mais um canal eletrônico e mais um exercício de prover segurança no novo ambiente. Um caminhão de soluções está sendo moldado para isso. Não se sabe ainda como será a reação do público ao novo sistema. Provavelmente no começo o serviço atenderá a um específico nicho de mercado (que pode crescer com o tempo), como acontece com o aparelho de celular que fotografa ou recebe e-mail, entre outros recursos.

O crescimento do volume de crédito também tem impulsionado enormemente a criação de soluções tecnológicas para o segmento. Segundo o Banco Central, as concessões de crédito de 2005 para 2006 saltaram 20,7% ? índice acima do projetado pelo mercado. Por conta disso, fornecedores de TI na área financeira estão desenvolvendo várias iniciativas nesse campo, como sistemas de processamento de crédito, controle de operações e gerenciamento na área.

Essas concessões de crédito, ainda sendo destinadas hoje em maior escala para as empresas, chegarão em breve às pessoas físicas com a esperada queda dos juros ? que hão de cair. Desse modo, empresas de softwares e serviços na área deverão se centrar na evolução de soluções para atender também a esse grupo de solicitantes ao sistema financeiro. Trata-se de um universo mais difícil e complexo de lidar. Porém, conhecimento em implementar iniciativas tecnológicas para pessoa física as empresas de TI e bancos brasileiros têm de sobra.

Tudo isso em avançado quadro vai exigir infra-estrutura adequada e remodelações de plataformas. Dessa forma, consolida-se um novo modelo de tecnologia da informação aplicada ao sistema financeiro, mais moderno e compatível com a realidade. E, nessa ciranda, a evolução tecnológica nas instituições financeiras do País dá largos passos.

O fato, por fim, é que o Brasil saiu na frente nesse campo e já pode ser considerado vitrine para os bancos estrangeiros ? e também um exemplo de implementação de TI para o mercado financeiro mundial. [Webinsider]

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<strong>Patrícia Freitas</strong> é diretora da <strong><a href="http://www.unisys.com.br" rel="externo">Unisys Brasil</a></strong> para o mercado financeiro.

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2 respostas

  1. Sempre achei necessário ter um homebank no meu celular e ha alguns anos penso nisso como forma de ajudar quem não tem acesso a web e/ou quem vive na rua, como por exemplo um vendedor ou um sócio de uma empresa que vive viajando.

    Uma coisa que parei pra pensar é que se os novos celulares (que já acabaram com o papel do Palm) já acessam a web através de um WinPocketPC da vida e que rodam MSWord, MSExcel, então qual a diferença entre o usuário que está na rua e o usuário que está na frente do micro? Se todos acessam a web no final o que diferente os bancos podem criar já que basta acessar o site e pronto?

    Vejo um futuro onde qq um possa acessar a web de onde for e navegar no celular pra buscar qq tipo de serviço. Isso seria o ideal e o paraíso além de ser um filão bom para as telecoms. Seria mt complicado? Acabariam os notebooks? É de se pensar um pouco.

    [ ]s
    Rafael Xavier

  2. Acho Fantástico e muito pratico o uso de ferramentas como compras, extratos e agendamento programado pelo celular isso facilita a vida de quem nao tem tempo para adiministrar todo seu dia e com apenas um click você estara a um passo do futuro adiantando 50% de suas tarefas bancarias diarias, reunioes agendadas entre outras funçoes como pagamentos e compras. Inclusive estou a mais de 2 anos trabalhando nesse seguimento. Adoraria me especificar mais no assunto.

    Obrigado!

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