A organização de empresas e a visão dos processos

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O mundo corporativo passa por uma transformação drástica, pois tinha o processo de gestão baseado na experiência dos profissionais e não em metodologias claras e efetivas.

A estrutura organizacional está revolucionando de forma silenciosa o modelo hierárquico tradicional das empresas pois cada vez mais profissionais estão alocados em projetos. Este cenário leva a uma dicotomia administrativa, pois os profissionais das áreas passam muitas vezes a ter que reportar os seus chefes de departamento e aos líderes de projetos.

Esta mudança ocorre após as empresas verificarem que devem trabalhar focadas no cliente.

Cliente é toda pessoa ou grupo de pessoas que utiliza as saídas de um processo. Com isso podemos ter clientes internos e externos.

Toda vez que um processo é otimizado para um cliente interno, gera uma redução no custo da empresa e conseqüentemente é gerado um benefício para o cliente externo (pode ser o acionista ou o próprio consumidor), logo a redução do custo administrativo pode ser traduzida em aumento de produtividade e competividade.

O organismo empresa vem sendo tratado de uma forma muito fragmentada e setorial e os profissionais encontram dificuldades em obter referências para análises e comparações.

A introdução de uma metodologia sistêmica para o gerenciamento possibilita que todos tenham a mesma visão da realidade e conseqüentemente facilita as comparações.

Quando o organismo empresa é analisado a partir da visão dos processos fica claro que as corporações são compostas de diversos processos comuns que independem do seu segmento de atuação.

Os processos são o DNA das empresas

A visão dos processos é um marco histórico na administração empresarial, pois ainda é comum no mercado o foco no micro cosmo e a falta de percepção das relações entre os processos pela alta administração.

O profissional responsável pela liderança dos projetos tem que ter uma visão integrada da empresa, pois muitas vezes os resultado só aparece quando o trabalho é focado na cadeia de valor. Trata-se de uma exigência alta, pois a grande maioria dos profissionais do mercado está imersa em um contexto departamental que muitas vezes impede uma visão integrada e abrangente da cadeia de valor estendida.

Convido o leitor a conhecer o livro Uma Evolução Silenciosa no Gerenciamento das Empresas com Six Sigma, que apresenta estudos de caso com impactos positivos do Six Sigma, metodologia de gerência da qualidade que fornece ferramentas para melhorar processos de negócio. [Webinsider]

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<strong>Clovis Bergamo Filho</strong> (clovis.bergamo@leansixsigma.com.br) é diretor da <strong><a href="http://www.leansixsigma.com.br" rel="externo">Six Sigma Brasil</a></strong>

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16 respostas

  1. o que eu gostaria mesmo de saber é orqanização das empresa no ponto de vista tradicional dos tenpos mais remotos e no que é hoje

  2. o que eu gostaria mesmo de saber e organização de empresa no ponto de vista tradiconal como era nos tenpos remotos e como é actualmente

  3. Parabéns pela matéria Clóvis.
    Vejo em você um dos icones que levam o Six Sigma como uma bamdeira à frente de um batalão.
    Siga esta caminhada, pois a sua visão pode ser um pouco diferenciada para alguns, mas guia muitos que procuram um caminho na gestão de projetos de qaulidade.

  4. Belchior

    Visão Míope sugere que a pessoa não tem uma opinião clara de algum assunto e portanto não consegue observar todos os pontos.
    Parece-me que não é o caso do senhor Pedro.
    Acabo de completar minha pós-graduação em Gestão de Projetos com ênfase nas práticas do PMI, passei mais de 900 horas mergulhada em todos os processo e ferramentas que o PMI oferece para alcançar sucesso em projetos. No último módulo do meu curso, tive aulas de Corrente Crítica aplicada a projetos.
    Esta teoria põe em check o EVM na gestão do tempo e do custo de projetos. Os resultados são tão gritantes em relação ao que o PMI propôe que o própio se viu obrigado a citar o método na última versão do PMBoK
    A Boing, considerada madura em projetos pelo PMI, tem um case real de projeto que aplicou o CCPM ao invés do EVM e teve ganhos que os conceitos do PMI nunca ofereceram por mais otimizados que fossem.
    Verifique o que estou escrevendo e tenha a agradável sensação de uma visão clara.

  5. A constatação de que empresas devem trabalhar focadas no cliente é uma premissa do marketing e não da gestão de projetos.

    O conceito de gestão de projetos consiste em utilizar ferramentas e conhecimentos para gerir processos, riscos e recursos relacionados a um objetivo em qualquer área da empresa, e não somente no relacionamento com o cliente.

    É incorreta a afirmação de que a otimização de um processo para o cliente interno gera uma redução no custo e consequentemente um benefício para o cliente externo.

    A redução de custo (administrativo ou não) pode se traduzir por exemplo em uma margem de lucro maior, sem nenhuma alteração no preço para o consumidor final.

    O aumento de produtividade/competitividade também podem exigir investimentos (máquinas,pessoas) gerando um custo adicional e não uma redução de custo conforme sugerido.

    Tão importante quanto otimizar processos para o cliente interno é compreender a visão do cliente externo no que diz respeito ao ciclo de serviços, uma vez que a visão de ambos não necessariamente (e improvavelmente) será a mesma.

  6. Parabéns Clóvis, um artigo na UOL é super legal.

    Quanto a validade ou não do PMBOK, concordo com o Pedro, quanto ao aspecto cartorial e também da prática exata, da réplica exata, que acho impraticável.

    Mas impraticável porque cada caso é um caso, cada assunto, cada problema tem um formato, as pessoas envolvidas influenciam muito no contexto. Neste ponto, a maturidade que o Belchior e o Paulo falam, é o que exatamente faz a diferença. Nenhum autor de livro consegue refletir com exatidão a realidade empresarial, com seus egos, vontades, agendas, processos, etc.

    O PMBOK é um caminho, que associado ao outras metodologias como Six Sigma, deveria ser utilizado como guia pelas empresas, para simplificar seus processos, maximizando seus ganhos. Quem utiliza tais metodologias, hoje tem uma vantagem competitiva, mas acredito que num futuro não muito distante, será mandatório para a sobrevivência.

  7. Concordo com Belchior Palma , a visão do Pedro é miope pois é cada vez maior o numero de PMOs dentro das grandes empresas .

  8. Prezado Pedro, essa sua percepção de análise de projetos é inaceitável pois demonstra sua imaturidade em gestão empresarial, os conceitos de PMI devem ser incorporados com conceitos de administração de empresas, talvez você esteja com uma visão míope.

  9. Belchior,

    Desculpe a franqueza, mas o PMBOK não é a única fonte (tampouco a melhor, sejamos sinceros) de conhecimentos e informações para qualquer etapa dentro de um projeto.

    Não precisa responder, basta refletir: quantos projetos são planejados ou gerenciados exatamente como reza a cartilha do instituto? Não vale trabalho acadêmico ou case de treinamento.

    Vejo o PMI como um grande cartório (ou a contabilidade brasileira): torne algo simples complexo e ganhe dinheiro simplificando-o de volta.

    Nunca é demais lembrar que há outras escolas de gerenciamento de projetos (e muita literartura por trás) que simplesmente joga no lixo toda a papelada produzida pelo PMI.

  10. Clovis a gestão de projetos envolve Iniciação, Planejamento, Execução, Controle e Encerramento.

    Uma análise economica aplicada ao projeto tem que ser feita (Micro e Macro Ambiente), é preciso ter Gerenciamento da Integração do Projeto, Gerenciamento do Escopo do Projeto, Gerenciamento do Tempo do Projeto, Gerenciamento dos Custos do Projeto, Gerenciamento da Qualidade do Projeto, Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projetos, Gerenciamento da Comunicação do Projeto, Gerenciamento dos Riscos do Projeto e Gerenciamento dos Fornecimentos de Bens e Serviços do Projeto.

    A gestão é algo que precisa ser planejada e estar em constante sinergia com os seres envolvidos.

    um abraço

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