Software livre tem soluções para várias áreas

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O uso de software livre vem crescendo a cada ano no país, nas universidades e empresas do governo e também nas empresas privadas de vários portes e áreas.

Um fator motivador é o fato de não se necessitar de quaisquer investimentos para se adquirir o software. Mas existem vários outros, tais como confiabilidade, robustez, desempenho e segurança.

O Linux é um dos mais conhecidos sistemas operacionais baseados em software livre. Apesar do nome único, existem vários sabores de Linux, que dependem das distribuições mantidas por comunidades de desenvolvedores ou por empresas de sistemas operacionais como a Mandriva, Red Hat, Novell, Debian e Ubuntu.

Alguns microcomputadores e notebooks já vêm com Linux instalado ao serem adquiridos em lojas e fornecedores especializados.

Na área de redes de computadores, existem vários produtos que foram desenvolvidos em software livre.

Para a segurança de servidores, temos o firewall Iptables, software para proxy como o Squid e sistemas para IDS como Snort.

Para outros tipos de servidores temos o Samba e o ldap. Para compartilhamento e autenticação de servidores Windows existe o Apache. Como provedor de páginas Web e servidores de e-mail tem o Postfix.

Em banco de dados, os projetos em software livre são diversos e este é um dos grandes benefícios obtidos: a possibilidade de utilização de sistemas gerenciadores de banco de dados pelas empresas de menor porte.

Podemos destacar dois produtos que são bastante difundidos: o Mysql e o Postgresql.

O OpenOffice é um projeto mundial open-source para a criação de uma suíte de escritório contendo editor de textos, planilha eletrônica, etc. Uma variante deste projeto foi desenvolvida no Brasil, o BROffice.

No mercado de EAD (ensino a distância), existem alguns exemplos que se destacam por serem amplamente utilizados nas universidades e instituições de ensino, como o Moodle e o Teleduc, ambiente de ensino a distancia desenvolvido pela Unicamp.

Podemos destacar, também, algumas iniciativas que utilizam a filosofia de software livre na área da saúde, dentre elas o Debian-Med, com mais de 15 mil pacotes de licenças GPL e que tem como objetivo a integração de software de terceiros da área médica com a distribuição Debian.

Todos estes são exemplos de projetos em software livre que, de alguma forma, já têm a sua utilização garantida por diversas empresas e instituições.

Mas existem muitos projetos que podem ser úteis nas mais variadas áreas. Para encontrar um software livre que possa atender às suas necessidades, procure em dois repositórios de projetos de software livre: o Sourceforge e o projeto GNU. [Webinsider]

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<strong>Marcelo Tsuguio Okano</strong> é coordenador dos cursos superiores em Tecnologia de Banco de Dados e Tecnologia em Redes de Computadores da Faculdade Módulo e professor de pós-graduação do curso de Gestão de Redes da FIAP. Graduado em matemática com especialização em Engenharia de Software e Mestre em Administração, possui várias certificações técnicas, como LPI, Conectiva Instructor e IBM-AIX.

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9 respostas

  1. estou fazendo um curso tec. de web designer e estou presisando de uma materia sobre softlivre na web de nome de empresas que ultilizam o sistema e como estão se desenvolvendo a conclusão de uso…

  2. O grande risco para o crescimento do Software livre reside em muitos dos seus defensores que atuam religiosamente, quase como fanáticos.
    Na realidade das empresas, onde a pressão por resultados é que faz o mundo girar, há com certeza, muito espaço para soluções de código aberto, porém uma solução dessa quase nunca é grátis, pois demanda treinamento técnico, custo de implantação e impacto relativo à integrações e riscos do negócio. Cada caso deve ser analisado com critérios técnicos, racionais e análises de custo benefícios nuca movidos por paixão e convicções pessoais. Há espaço para todos no mercado!

  3. A EaD tem tido grande desenvolvimento hoje no Brasil, você mencionou dois softwares importantes o Moodle e o Teleduc contudo precisamos crescer mais em softwares livres para a educação. Creio que softwares livres produzidos com direcionamento específico, por exemplo crianças do primeiro grau e alfabetização, aí sim o projeto do Governo Lula de computadoresw a $100,00 pode ter um horizonte mais promissor.

  4. Para finalizar minha participação nesses comentários, em resposta aos comentários 4 e 5.

    1) Eu não disse que não existiam projetos, disse que os que existem são muito inferiores ao que já se tem para ambiente Windows. Ainda nesse ponto, a questão não é, creio eu, territorial, já analisei projetos desenvolvidos em outros países, os de língua inglesa e espânica pelo menos, e sempre que possível reportei aos desenvolvedores os problemas e possíveis melhorias.

    2) Posso dizer que os softwares que utilizo estão todos dentro da lei, independentemente de se precisei ou não pagar por eles, o fato é, possuo sim as licensas de uso, e meu primeiro comentário na verdade focava mais na questão meramente técnica da coisa, não tive o propósito de levantar discuções filosóficas, de questionar valores, discutir nobresa ou falta dela.

  5. Em relação à confusão sobre o apache acima, foi erro de pontuação somente.

    Quanto à opinião do Vinícius, gostaria de saber se ele paga por todos os softwares que ele usa. Se consegue, parabéns. Vejo o software livre como algo nobre, porque trata todos como iguais. É o esforço de alguns para o benefício de todos, e deles próprios, claro.

    Os que não vêem software livre como algo nobre são afortunados financeiramente. Agora, à aqueles que não vêem o software livre como algo nobre e pirateiam software pago, prefiro não me pronunciar para não descer o nível da discussão.

    Prefiro milhares de vezes me esforçar para usar um software ainda não acabado (e possivelmente ajudar no seu desenvolvimento) do que usar um software lindo, mas que custa milhares de reais.

  6. Ao amigo Vinicios!
    Os que auxliam pessoas com deficiência existe e muitos, é uma pena que são desenvolvidos por programadores de outros países.
    Lástima mesmo é que aqui no Brasil as pessoas só reclamam e em nada cooperam!
    Vinicios espero que surja pessoas que procurem fazer algo em relação à sua área.
    Essa é a filosofia do software livre, se alguém já deu o ponta pé inicial você poderia no mínimo ajudar de alguma forma usando e apontando melhorias por e-mail, na tradução em fim…

    Mas isso aqui no Brasil é meio raro de se acontecer, onde as pessoas preferem a facilidade da pirataria, lástima mesmo!!!

  7. O software livre vem crescendo, mas quando o assunto é trabalhar as diferenças a situação muda, e muito, de figura. Todos os projetos open source feitos até então visando auxiliar pessoas com algum tipo de deficiência estão muito a quem do que já se encontra em plataformas fechadas como o Windows por exemplo.
    Os que buscam auxiliar a pessoas deficientes visuais, que por ser meu caso posso opinar com maior propriedade e conhecimento de causa, como leitores ou ampliadores de telas, sintetizadores de vóz e etc possuem uma usabilidade e integração com as ferramentas desenvolvidas em software livre péssimos.
    Interessante nesse caso é notar que, não que este seja o caso do autor desse artigo, mas muitos defensores ufanistas do open source argumentam que esse tipo de software é inclusivo uma vez que não tem custo para quem precisa dele. Sob o ponto de vista financeiro, com certas ressalvas até aceita-se esse argumento, sob inúmeros outros pontos de vista no entanto……

  8. Um fator motivador é o fato de não se necessitar de quaisquer investimentos para se adquirir o software.

    Depende muito de que software se trata. Não vamos generalizar e tratar todo Software Livre ou Código Aberto com Software Grátis.

  9. Houve uma confusão em relação a alguns softwares, Postfix é servidor de e-mail e o Apache que você quis dizer deve ser o Apache HTTP Server, da Fundação Apache. Finalmente, o Samba e o LDAP estão ligados a compartilhamento e autenticação.

    E o artigo, embora interessante, não acrescenta nada novo, poderia ter sido escrito anos atrás.

    Abraços a todos!

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