Quando a publicidade funciona, mas o site não

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As pesquisas de mercado apontam para um aumento significativo no investimento em publicidade, um movimento impulsionado pelo bom momento do país, o amadurecimento do mercado e as novas tecnologias que surgem pra viabilizar tudo isso. Mas existe um problema ainda desconhecido de muitos anunciantes, o desempenho da landing page.

Gasta-se muito tempo na produção das peças e na estratégia publicitária, o que é muito importante, claro. Mas o site fica em segundo plano neste ponto e daí surge o questionamento sobre baixas taxas de connect rate do site em relação a uma campanha de sucesso.

O que muitas vezes o anunciante não consegue perceber é que o problema pode estar na sua landing page – seja na navegação, desempenho ou acessibilidade. O usuário clica, chega ao site, mas não consegue chegar ao objetivo desejado e muitas vezes se questiona se a publicidade funcionou. Sim, ela funcionou, o problema está em outro lugar.

Produzir um site especial para uma ação publicitária depende de planejamento – não só na comunicação visual, mas também na parte técnica, caso contrário o visual fica comprometido.

Páginas pesadas demais

Já encontrei sites em que ao acessar a página o uso do processador chegava a 60% – uma taxa altíssima, comparável ao uso de softwares de grande porte. Mas espere aí, você está visualizando um site! É comum focar na parte visual (em animações, cores, sons) e nem se avaliar o impacto disso em máquinas mais modestas e conexões mais lentas.

Em outras situações, sites chegavam a ter mais de 1.8MB, onde pelo menos 900Kb eram apenas de um arquivo mp3 de som de fundo. Imagine só um arquivo com som de fundo ser metade do seu site sem ser o principal mecanismo de comunicação com o usuário. Isso é um grande download, principalmente para usuários de conexão discada. Em máquinas mais modestas, um site assim demora cerca de 65s para carregar. Este é um exemplo de como perder seu usuário.

Um grande percentual da perda de usuários ocorre com a demora de carregamento do site. Um processamento alto prejudica a renderização da página, assim como uma grande quantidade de elementos para serem carregados para um usuário com conexão limitada.

Não necessariamente um usuário de banda larga consegue navegar rápido no seu site. Ele pode estar baixando uma música, carregando outros sites ou, como é muito comum hoje, ter sua conexão compartilhada. Logo, o desempenho pode não ser aquele que você imagina.

Se você tem um objetivo de conversão, faça seu site ser direto. Conquiste a atenção do usuário, mas principalmente sua conversão.

Embora o Flash seja um aliado em comunicação multimídia, se você não seguir algumas dicas simples, ele pode se tornar o vilão do seu site.

Não abuse de animações. Embora sejam atrativas, consomem muito processamento e podem confundir a navegação do usuário, tirando o foco de outras áreas importantes.

Muito código significa mais uso de banda, mais tempo para carregar um conteúdo, maior custo para manter seu hosting. Você pode agilizar o carregamento, hospedando imagens e arquivos mais pesados em um servidor com cache.

Assim, carregue os elementos ou áreas do seu site sob demanda, o que minimiza consideravelmente o tempo de download e maximiza a experiência do usuário com o site.

Faça testes

Muitas empresas definem a navegação em seus sites sem realizar testes e só vão resolver os problemas em um redesenho que pode demorar a acontecer. Também esquecem de incluir um sistema de busca – o usuário está muito acostumado a buscar o conteúdo; ele não fica mais procurando aquele link ou navegando desesperadamente. Ele busca: é mais fácil, é mais rápido, leva ele para onde ele deseja.

Não deixe de incluir nos seus projetos os testes de desempenho e impacto de carregamento em diferentes configurações de máquinas e conexões. Assim você minimiza o problema de perda de usuários e conhece eventuais limites técnicos. Pode, por exemplo, trabalhar em diferentes versões do site de acordo com o perfil do usuário.

Use web analytics para avaliar a navegação dos usuários e identificar o ponto exato de perda deles – assim você economiza muito tempo e saberá exatamente onde precisa resolver algum problema.

Não tenha receio de modificar o site. A web evolui, os usuários estão mais exigentes, você precisa estar antenado a tudo isso. Quanto mais você entender seu usuário e cuidar da qualidade de código e desempenho do seu site, mais retorno terá. [Webinsider]

. . . . .

http://br74.teste.website/~webins22/2017/05/16/contrate-o-webinsider-para-melhorar-o-blog-da-empresa/

<strong>Rogério Coelho</strong> (rogerio@predicta.com.br) é desenvolvedor junto à <strong><a href="http://www.predicta.com.br" rel="externo">Predicta</a></strong> e colabora para o blog corporativo <strong><a href="http://namedida.blog.br/" rel="externo">Na Medida</a></strong>

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14 respostas

  1. boa tarde amigo, temos dois sites:
    http://www.estampariamartinelli.com.br e
    http://www.martinelliart.com
    e os e-mails correspondentes… acontece que a firma que nos dava assistencia e preparou os sites para nos… não nos atendeu mais a contento não mais fazendo alterações nos mesmos e nos largando na mão. Gostaria de saber se os senhores fazem esse tipo de trabalho.
    Preciso de um contanto para poder conversar a respeito..
    Desde já agradeço a sua atenção,
    Estamparia Martinelli Ltda.
    Antonio Martinelli – fone: (11) 3209-9300

  2. Concordo em gênero, número e grau com as afirmações do texto acima.

    Porém, assim como é necessário conhecer o público-alvo da campanha (link patrocinado – adwords) para garantir melhores resultados, também é necessário conhecer o objetivo do site.

    Cammpanhas de link patrocinados para sites de e-commerce normalmente proporcionam conversões em vendas na ordem de 3 a 4 % apenas, ou seja, é muito pouco.

    Dependendo das informações colocadas no anúncio (preço por exemplo), esse percentual tende a aumentar pois há uma segmentação maior uma vez que os usuários que acharam o preço caro, tendem a não clicar.

    Do outro lado da moeda, a descrição dos produtos é extremamente importante visto que essa página é a maior responsável pela saída de visitantes, ou seja, é o que garante o interesse do potencial comprador pelo produto.

    Para sites institucionais, certamente o foco imediato da publicidade não é a venda de um produto e sim o crescimento da marca para serem feitos contatos e, num segundo momento, acontecerem solicitações de orçamento e vendas.

    abraços
    http://www.estrategiadigital.com.br

  3. Sempre a meios de unir o útil ao agradável, portando um bom e puro XHTML com um agradável layout, concerteza esse é o caminho para atrair mais visitantes ao seu site. Excelente máteria.

  4. Muito bom o artigo. Considero como prioridade em um projeto a experiência do usuário. O duro é convencer nossos clientes disso.
    Parabéns pelo texto.

  5. Eu sou fã do bom e velho HTML. Padronização é preciso… Na web, simplicidade e rapidez costumam ser palavrinhas vitoriosas. E quem lê tudo por feed? pouco importa animações e mil coqueluxes. O usúario quer achar o que procura, o mais rápido possível. A construção de web sites devem refletir essa necessiadade.

  6. Outro caso curioso é quando a publicidade funciona tão bem que o servidor não aguenta a grande visitação, o site fica fora do ar e o dinheiro investido vai totalmente em vão.

  7. Estou vendo que daqui a alguns anos os sites terão a mesma aparência que o Google, pois o que importa mesmo é o usuário encontrar o conteúdo. Ele pouco importa se existe uma animação no topo do site ou se muda a cor do botão quando ele passa o mouse.

  8. Excelentes recomendações tecnicas.
    Tanbém é importante que se saiba muito bem quem é o publico alvo da campanha, para isso a integração entre as agências digitais e as de publicidade tem que ser perfeita.

  9. Bom dia Rogério, parabéns pela reportagem.

    Trabalhamos com busca corporativa e busca para web sites e vemos frequentemente os problemas apontados pelo seu artigo. Não sei se porque temos um olho crítico em relação as buscas em web sites, mas diariamente encontramos alguns absurdos como: grandes empresas que gastam milhões em publicidade para fixar seus produtos e marcas, quando o visitante/cliente chega ao seu web site e faz uma pesquisa, recebe como resultado um broken link ou assuntos que não tem relação com a pesquisa. Algumas não entregam resultados para seus principais produtos. Ou seja, consideramos um dinheiro jogado fora, pois divulgou mas não vendeu. O acesso a informação precisa ser visto com mais carinho no departamento de marketing das empresas.

    Concordo também que o comportamento do visitante está mudando. Ele não quer mais entender toda lógica do site, ver seus menus e links. Ele quer fazer uma pergunta e ter resultado. A Volks Wagen América inovou muito nesse sentido. Retirou praticamente toda navegação do seu web site e substituiu por uma enorme caixa de busca. Mantendo o flash.

    Em diversos sites de empresas europeias e americanas essa tendência de substituir a navegação por busca vem se repetindo, principalmente para facilitar o acesso aos seus produtos.

    O Gartner Group divulgou em 2007 duas pesquisas interessantes, que indiretamente são afetadas pelo tema de seu artigo. Um diz que até 2011 o mercado com maior tendência de investimento em desenvolvimento é o Consumer (consumidor final), onde as aplicações precisam ser portadas para web com integração direta ao consumidor, leves e simplificadas, outra diz que as empresas precisam investir mais em seus web sites pois são grandes brechas para perda de imagem corporativa.

    Tentamos trabalhar estes conceitos nos clientes e têm sido nosso maior desafio. Sua matéria contribuirá muito para quebrarmos esse paradigma.

    Obrigado
    Eduardo

  10. Muito bom o seu texto Rogério.

    E quando a campanha tem como meta gerar cadastro?

    O mídia pensa em banner, Gadget, Links patrocinados, mídia social, rich mídia, mas o site faz com que o usuário perca o foco, ou seja, no final o internauta faz tudo no site, menos o cadastro que era tão importante 😉

    Abraços e sucesso,
    Gustavo Loureiro

  11. Acredite, há casos piores. Nos portais daqui de Pernambuco vejo freqüentemente anunciantes que pagam caro para colocar o banner lá e simplesmente não há site. O banner nem é clicável, porque não há para onde levar. Eles devem pensar no banner apenas como um outdoor.

  12. Finalmente, alguém se lembrou dos pobres mortais como eu, que vivem em lugares onde a banda larga não chega. Realmente, é uma falta de respeito produzir sites que demoram horas para carregar. Ninguém hoje tem tempo a perder.

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