Webnative manifesto

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O projeto Cidade Limpa em São Paulo foi uma reação da sociedade ao lixo da propaganda.

Não interessa se o Kassab é amado ou odiado, o fato é que ao longo das últimas décadas o modelo de negócios da propaganda produziu muito mais informação publicitária do que qualquer criatura humana pode absorver. A poluição do advertising, em qualquer mídia, irrita o consumidor e o que não pode consumir.

A reação da sociedade à propaganda produziu o Cidade Limpa, mas também o TiVo e, na internet, entre outros, o bloqueador de pop-ups.

Corremos o sério risco de transformar o ambiente apoteótico da internet também numa grande lixeira (pense na sua caixa de entrada de e-mails). A receita para isso é simples, basta adequar o modelo de negócios da propaganda dos outros canais também à web!

Muita gente que vive de comprar mídia adoraria, por exemplo, que a home do Google tivesse dois full-banners, quatro botões, um sky-scraper e pelo menos um fly-banner que, provavelmente, brigaria com um pop-up na abertura da página, ambos posicionados sobre o box da busca. Genial, né?

Graças a Deus, Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, não caíram em tentação e a página do maior fenômeno da web mundial continua maravilhosamente limpa, só com o que interessa.

Duvido também que a dupla tenha se arrependido.

A publicidade como conhecemos há 50 anos é orientada à compra e comissionamento da mídia, e na web precisamos que ela caminhe no sentido oposto a esse modelo. Isso é um caso de sustentabilidade. Save the whales!

Precisamos fazer, antes que seja tarde, uma comunicação na web que tenha como elemento fundamental e substantivo de qualquer ação a distribuição simplificada de conteúdo relevante aos webnatives.

Esse conteúdo poderá estar representado por diferentes formatos: vídeo, imagens, widgets, podcasting, games, etc. e, por que não, eventualmente advertising. Conteúdo necessariamente associado a marcas ou produtos (branded content!).

Até quando o maior recall da internet brasileira serão vídeos como ?as árvores somos nozes? ou um anão fazendo a ?dança do quadrado??

Precisamos ainda que este conteúdo tenha linguagem contemporânea, elementos de inovação, seja também colaborativo, possua alto grau de interatividade (experiência rica), respeite a individualidade e considere a mobilidade através de diferentes plataformas. Se for assim, finalmente teremos uma comunicação também webnative.

Esse é o caso da mais recente campanha da Chevrolet para o Prisma. A campanha é 100% online, não tem qualquer inserção em outros canais que não sejam os digitais e traduz muito bem essa idéia e esse conceito.

A ousadia da Chevrolet não está isolada e outras marcas no Brasil já entenderam muito bem esse conceito e estão começando a produzir conteúdo e ações webnative.

Bons ventos a bombordo! [Webinsider]

.

Cesar Paz (cesar@ag2.com.br) é Board President na AG2 Nurun.

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3 respostas

  1. Concordo contigo Felipe. Fica parecendo que o texto inteiro é para promover uma ação da AG2.

    Preferia que o autor esclarecesse, por exemplo, o conceito de webnative.

  2. Cesar,
    achei muito bom o teu artigo, e me pergunto porque esses dois últimos parágrafos???

    Simplesmente contradisse o artigo…. você tá usando o espaço do artigo pra promover um trabalho da tua agência, tirando a credibilidade do artigo, e pra piorar o site foi bloqueado pelo meu anti pop up.

    Não achei que você fosse do tipo faça o que digo mas não o que faço.

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