Design é arte? E por que se importar com isso?

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Olá amigos entusiastas da profissão. Trago à tona uma das maiores e mais chatas discussões do mundo do design: a eterna polêmica entre arte e design. Vou arriscar meu pitaco.

Arte é uma atividade que sempre esteve relacionada à necessidade do homem de se expressar. Talvez daí venha a resposta para a toda a frustração de um criativo ao ver seus trabalhos recusado por um cliente.

Dessa forma, atividades como moda, arquitetura, gastronomia, música, literatura, fotografia, teatro, cinema, design gráfico, design de produto, ilustração, artes plásticas, publicidade, todas podem ser consideradas atividades artísticas.

Não quero entrar em discussões como manufatura e indústria, forma e função, estética e linguagem, arte pura e arte aplicada, individual e coletivo, comercial e não-comercial. Gostaria de avançar para o destino disso tudo: o trabalho e como ele é percebido. O músico Brian Eno definiu arte como “gatilhos para experiências”. Você pode ter ou não. Eu concordo com ele.

Desde o momento que nascemos, somos bombardeados de informações. O que forma nossa capacidade de interpretação sobre as coisas é o conjunto de todas as informações que nos vieram até o nosso momento atual. E no caso, arte é o que fica marcado na sua vida. Se num determinado momento você se apaixonou e a pessoa usava tal perfume, certamente esse cheio vai significar mais para você do que para outra pessoa. 

Uma roupa pode trazer muito mais lembranças do que um quadro. Uma capa de disco pode significar muito mais do que o próprio disco. Somos fruto do que experimentamos, daí a importância de estarmos sempre de olho aberto para coisas novas, já que nunca saberemos realmente quando algo pode ou não nos marcar.

Assim sendo, tudo pode ser considerado arte. Um design. Um comercial  de TV. Um discurso político. Até o atentado às torres gêmeas. Depende de como enxergamos as coisas.

O designer Philippe Starck uma vez falou que o único motivo dele fazer design é para abrir caminho a novas gerações inovarem a partir do que ele criou. Eu concordo com ele. Acho que a sociedade só consegue avançar quando algo de diferente é lançado e consegue causar uma ruptura num sistema estabelecido. Alguns exemplos: Cubismo, Sex Pistols e iPod. Desse ponto de vista, vivemos apenas para garantir a evolução da espécie humana. Daí a importância do estudo da história da arte e da sociologia. Para saber o que já foi feito antes de arriscar o novo.

Beleza. Então lá vem a minha opinião:

1. A arte é uma definição pessoal, onde cada um vai ter para si mesmo o que é arte ou não. (Lembre-se: um poste de rua pode significar muito mais que um simples poste de rua. Principalmente para quem bebeu  demais.)

2. Ao criar algo, deve-se sempre ter como objetivo romper barreiras, porque somente o que é novo e diferente possibilita o avanço na sociedade, a evolução e talvez a revolução. Portanto, a discussão não gira mais em torno do que é arte ou não. Gira em torno do que é original ou não.

Ou não.

Curtiu? Não? Comente aqui ou mande um e-mail para leoehrlich@gmail.com e vamos nos conhecer. [Webinsider]

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<strong>Leo Ehrlich</strong> (leoehrlich@gmail.com) é diretor de arte.

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32 respostas

  1. Qual significado de arte?
    Arte (Latim ARS, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores…

    As pessoas não são educadas visualmente, elas mal sabem o que estão vendo e o que isso interfere na vida delas….

    Como vão discutir arte e design… ambos exigem técnica e habilidade… é o mesmo que discutir se o pastor alemão é mais cão do que o labrador… ambos são cães de raças diferentes, o design de hoje pode se transformar em arte no futuro…

    Isso é grande demais para cabeças pequenas, visões limitadas sobre o que estamos vivendo, a arte já morreu, a publicidade acaba com qualquer coisa que se possa chamar de arte…

    A visão é responsável por 80% das informações que recebemos, isso não significa que todo homem é educado visualmente.
    A visão influência nosso modo de pensar, e se realmente o homem é o que pensa, nossa sociedade está por demais atrasada e prejudicada no que se diz respeito ao pensamento, a educação visual é algo de extrema importância, para nossa percepção de mundo.

    Eduque seu olhar!

    Abraço

  2. A grande diferença entre arte e design é o objetivo.
    O design por mais criativo que seja tem como objetivo vender algo, não se faz design só para se expressar enquanto que a arte é uma forma de expressão , não tem como a objetivo a venda de um produto e realmente não serve prá nada (no mundo material) ….se servir não é ARTE.

  3. Substitua a palavra DESIGN pela palavra PROJETO e você compreenderá perfeitamente o que é DESIGN. A arte como qualidade estética é apenas um dos tantos elementos com os quais o designer trabalha.

  4. Olá,

    Gostaria de reforçar a Rangell Santana: E porque se importar com isto? Acho que ficou faltando responder esta pergunta no texto… 🙂

    E também dizer que concordo que o novo incomoda. Tente imaginar a cena que vi há algum tempo em uma reportagem televisiva onde um artista havia colocado a base de um rodo pendurado na parede e no buraco, onde antes ficava o cabo, uma mangueira de borracha, tudo isto exposto em uma amostra na grande São Paulo. É arte?

    Pelo que entendi do texto do Leo Ehrlich, o público irá definir isto. Mas penso também que nem tudo está nas mãos do público. Muito do mundo da arte ainda é definido por uma elite intelectual/financeira que pode ter acesso e acompanhar estas questões e, de quebra, admirar o trabalho resultante. No entanto, a grande maioria ainda está alheia a estes conceitos ou discussões, impossibilitada de apontar o que, para eles, é ou não arte.

    Enfim, há àqueles que definem arte à partir de um conjunto de regras pré-definidas e àqueles que a julgam por sua experiência, sentimentos… Seja de uma forma ou de outra continue admirando a arte, a vida e sendo feliz… 🙂

    Abços a todos…

  5. Porque se importar com arte? estranho, vi diretores de arte (??), e designer afirmar essa questão… porque se importar em ter uma profissão que lida com arte então? Acho que os temas que estão bombando por ai referentes a usabilidade, acessibilidade, etc… estão fazendo a cabeça das pessoas. Eu gostaria de ver um único projeto de quem afirmou isso, que não envolva ARTE ou que não tenha ARTE… mostre ai, diretores de arte o projeto onde uma das metas foi não se importar com arte.

  6. Então vc vai acreditar em tudo que lê ? Vai acreditar no discurso de todos os políticos ? No que vc vai acreditar ? Na sua alma ou no que o que outra pessoa escreveu e publicou num livro ? Eu gostaria realmente de saber a SUA opinião e não o q vc leu nos livros, porque livros eu também li um monte. Milhares de definições de arte e design… E tirei proveito de tudo que li para expressar a minha opinião.

    Livros são essenciais e importantíssimos, mas pra promover uma reflexão e uma evolução de pensamento e não pra ditar regras, afinal toda regra existe pra ser quebrada. E tudo que é novidade causa desconforto. A história mostra isso. Galileu, Jesus Cristo, até o Salvador Dali criou problemas entre os próprios Surrealistas em fazer um trabalho tão diferente. A fotografia levou mais de 50 anos pra ser considerada arte. Existem milhões de outros exemplos pra te dar…

    Sobre o Briefing, acho ele essencial para um design de qualidade acontecer.

    Sobre estudar, acho igualmente importante para a formação de qualquer artista ou designer. E novamente, a história mostrou que existem designers e artistas fantásticos que não fizeram faculdade. Mas correram atrás de estudar as coisas que lhes faziam sentido para desenvolver seu estilo de pensamento.

    É isso que eu acho.

  7. Desculpe mas realmente vc não compreende nenhum dos termos.

    é redudante suas afirmações.

    Não expressei minha opinião sobre a arte extraí do que leio nos livros.

    O próprio Da Vinci escondeu algumas de suas obras que foram descobertas mais tarde.
    Se depender do público qual a opinião sobre a Monalisa? Será que é o público quem define o que é arte?

    Vc acha que briefing não é importante? Isso é opinião de quem não tem formação ou quem não faz um trabalho sério.

    Pra que estudar tanto afinal? Será que se não planejar o design o retorno será significativo?

  8. Bom concordo plenamente com você acho que arte é algo cultural , já o desing é algo que tem algum preço, ou seja é inserido diretamente no mercado.

    Parabéns pelo artigo e pela coragem de dar o seu pitaco neste assunto.

  9. Ana Paula,

    Novamente repito o que tinha dito ao Godoy, os seus argumentos sobre arte são do ponto de vista do criador, e não do público. E o que interessa mesmo é o público, afinal, vc conhece algum trabalho de arte que foi destruído logo após a criação pra ninguém ver ?

    De que adianta ficar discutindo se um trabalho levou briefing ou não ou se o cara fez o que quis ou não se o que realmente importa na arte é o resultado ao público ?

    Tanto arte e design podem agradar ou desagradar quem vê
    Tanto arte e design podem ser usados pra vender algo ou não.

    Tem gente que compra design só por design. Compra um carro pra deixar na garagem.

    É o que penso. Hoje, quem diz o que é arte é quem vê a arte.

  10. DISCORDO totalmente de algumas coisas citadas no artigo. Sou uma designer que estuda estas duas áreas.

    As pessoas não sabem ao certo as diferenças entre arte e design. Embora possuam similaridades são dois aspectos totalmente distintos.

    De forma alguma vc pode afirmar que qualquer produto seu ou qualquer forma de design é arte.

    A arte não espera uma ação ou reação e nem tem a necessidade de ser funcional como o design.

    No design é claro que podemos nos expressar, usar da criatividade, mas dentro de limites, de um briefing de um planejamento seguindo uma estrutura para se ter qualidade diferente da arte onde o artista expões seus sentimentos da maneira que lhe couber.

    São vários pontos que os diferem e podemos ficar horas dicutindo mas o fato preocupante é que para se fazer certas afirmações tem se certificar bem do que se trata.

    Isso pode influênciar de maneira errônea a opinião de alguém leigo no assunto.

  11. Concordo que o que chamamos arte hoje passou do ponto de vista de um standard pré-definido para um ponto de vista de abertura muito grande sobre a questão, o que é bom, pois é um primeiro passo para botar a discussão na mão do povo, e tirá-la um pouco do circuito da crítica especializada. Mas, se a discussão sobre o que é arte é subjetiva, e cada um define o que é arte para si, talvez seja a oportunidade para repensarmos enquanto sociedade que arte queremos. Pessoalmente, penso que uma arte onde interesses exteriores à própria arte ajudam a ditar a criação, e que não tem em seu julgamento nenhum critério de excelência independente (seja na técnica, seja na mensagem, seja no esforço), é uma arte esquizofrênica, doente, porque desta forma, tudo (e nada) pode ser considerado e fabricado como arte. E muitos artistas do mainstream atual estão neste ponto…

  12. Concordo com o texto. Minha opinião sempre foi que a interpretação da arte é um filtro humano de duas vias (recepção/emissão) que é desenvolvido com a experiência do indivíduo no meio onde ele se encontra. Esse filtro, quando desenvolvido, é o que transforma o operário ou o artesão em algo mais (não o artista em si). Artistas são pessoas com esse filtro desenvolvido e consciência o bastante para utilizá-lo na expressão de suas idéias; mesmo que muitas vezes não compreendidas (afinal cada pessoa tem um filtro único, criado a partir de suas experiências pessoais). Temos a vantagem de viver em uma sociedade ligada por meios de comunicação de massa e dessa forma, temos capacidade de interpretar a arte de uma forma comum. Design em si não é arte, mas acredito que utilizamos esse mesmo filtro interno para interpretá-lo e dessa forma, vez ou outra, algo que era design se transforma em arte.

  13. Pode-se concordar ou não com uma lei (de trânsito, por exemplo).
    Pode-se até desrespeitá-la, porque não faz sentido para nós.
    Mas ela continua sendo uma lei.

  14. Muito bom esse seu artigo Léo. Estou aqui pensando sobre as questões apresentadas, tão pertinentes ao nosso meio e a contemporaneidade.
    Arrisco até afirmar que este seu artigo suscita uma discussão maior sobre o que é arte. Uma vez li, mas não me lembro quando, nem onde, nem de quem era a afirmação, que arte é o que nos faz pensar. Fiquei com isso na cabeça e então percebi que quem deu essa afirmação está certo. Tomemos o exemplo do poste. Um poste simplesmente não é nada além de um poste, que serve de suporte para iluminar e segurar a fiação. Mas se colocado nos salões da Bienal, passa a ser arte, não é?
    Então concluo que o I pod, que tem um design moderno e bonito, quando colocado dentro de um penico de barro, em uma galeria de arte, ele torna-se uma obra de arte, pois ele e o penico compõem a obra que irá propiciar o questionamento, o pensar.

  15. Discussão infindável!…
    Entendo que arte é o que mexe com algum instinto, provoca reação quer seja paixão, repulsa ou surpresa, provoca reflexão sobre o conceito (tem que ter conceito), ou simplesmente provoca…
    Cria uma experiência que faz o sujeito, ao sair, se sentir diferente do jeito como entrou.
    Justifico assim meu ponto de vista: a percepção de originalidade é relativa, pois está atrelada à experiência individual.

  16. Caro Léo…

    comparar um iPod com um objeto de arte, é no mínimo lamentável.
    porém vc levanta pontos interessantes.

    vale lembrar que marcel duchamp definia a arte da seguinte forma: é arte porque eu digo que é e ponto.

    porem um poste não se torna um objeto de arte simplesmente pq alguem diz que é. qdo duchamp fazia isso, ele tirava o poste de seu contexto poste e dava uma nova significancia pra isso.

    portanto, mesmo que a arte seja um produto, ela está inserida num contexto artístico, discutindo e levantando questões semanticas e semióticas. e tirante toda a masturbação mental existente em volta disso, o principal objetivo de uma obra de arte é a simples fruição estética (e daí a experiencia q qqer indivíduo possa ter diante dela).

    uma peça publicitária não tem ese objetivo.. tem como objetivo vender um produto, gerar desejo, uma idéia… um iPod não tem esse objetivo, tem como objetivo principal impulsionar as vendas da Apple. o Sex Pistols foi um embuste musical criado pelo malcom mclaren, que estava falindo e precisava vender mais roupas com tachinhas… o punk em si não passou disso… não teve nada de arte.

    agora não é pq um desinger faz uma linda peça, uma bela ilustração q isso se torna arte… a peça é o que é, ela tem o contexto dela e funciona pra finalidade dela. é um trabalho criativo.. é.
    mas não é arte.. pura e simples arte, que não tem nada de complexo no fim das contas…

    a arte pode ter seu papel no design. na propaganda… temos o exemplo do keith herring. porém o contrário não é verdadeiro. a não ser que deixe de ser design e seja inserido em outro contexto. é besta ao ponto de ser simples assim…
    mas não é o caso de dizer qualquer coisa é arte.

    se for assim, não passa de uma prova de que vivemos numa sociedade visualmente analfabeta.

    mas a discussão levantada aqui é muito válida, só acho que falta alguma informação básica.

    gde abs
    .gonz

  17. Eu concordo que a arte depende de cada ponto de vista, afinal de contas, tudo depende de como vemos as coisas.
    Se você ver que o tampão do bueiro só serve para escorrer a água, assim será, porém se vc ver que pode ser uma Carmem Miranda ou até um Saci Perêre assim será tb (vejam os trabalhos da dupla 6emeia).
    Agora se isso será vendido ou não, depende da aprovação e tolerância de cada cliente. Em algumas vezes a nossa arte é aprovada e vendida outras vezes ela é só admirada e questionada. Cabe a nós criativos estarmos em constante evolução e fazermos arte sempre, vendida ou não.

  18. Fabiano,

    Arte, é um mercado também. Um disco é um produto. Uma pintura, num leilão também.

    Na minha opinião, não existe muita diferença nisso e no seu trabalho de design. Ambos têm expectativas em movimentar dinheiro…

    Se um colecionador compra um trabalho de arte, é porque ele sabe que aquilo pode vir a render muito dinheiro no futuro. A mesma coisa quando uma gravadora aposta no talento de uma banda, ou quando alguém te chama pra fazer um trabalho de design.

    São tudo expectativas.

  19. Godoy,

    Eu vejo sentido no seu ponto de vista e eu acho que ele está muito ligado à uma visão antiga de se pensar em arte, que é a visão do ponto de vista do criador, e não do público.

    Pra quem vê um trabalho, não interessa se houve grana envolvida, se tiveram mudanças e aborrecimentos ou se teve alma do artista ou não. Não dá pra saber os bastidores de cada trabalho de arte ou design, mas dá pra saber quando ele toca alguém ou não.

    E acho que essa é a grande mudança da percepção de arte contemporânea. Que não está mais nas mãos do criador e nem de uma elite de julgar o que é ou não arte. Está na mão do público.

  20. E ai Aline !

    Vc tem razão, concordo totalmente quando diz que Em um livro do C. S. Lewis cabem trocentos escritores.
    Mas o que fez dele o C. S. Lewis, foi acrescentar coisas novas, a partir de todas as referências anteriores que fizeram parte de seu repertório.

    Diria assim, pra simplificar:

    O original, copia e acrescenta.
    O não-original, só copia.

    O mundo é assim: De poucos que criam tendências, e de muitos, que as seguem.

  21. Penso que, ao contrário do design, arte não pode ser atrelada com originalidade, mas com atemporalidade e universalidade. E numa época de visão embaçada pela frivolidade de tudo e subordinada às questões de mercado, fica difícil mesmo identificá-la. Originalidade acaba sendo só mais um argumento de vendas.

  22. Seus argumentos condizem bem com as informações que recebi até hoje =P
    Concordo no aspécto de que a arte é algo bem subjetivo. Algumas vezes me pego olhando para o poste da rua e encarando a beleza de seus gatos. (Não exatamente o poste de rua, mas vocês me entenderam…)

    Agora a questão de ser Original ou não eu não concordo. Porque, afinal, na vida nada se cria, tudo se copia. Não falo de plágio! Mas quando nós somos banhados de informações e blá-blá-blás, não é bem a nossa genialidade que cria a arte… mas o nosso repertório.

    É aquela coisa: Em um livro do C. S. Lewis cabem trocentos escritores… Em uma peça publicitária cabem trocentos artistas (designers, pitores, músicos etc)…

    Vivemos para transmitir aquilo que conhecemos! =)

  23. Gostei muito do artigo. Pertinente e tal. Porém, tenho uma visão mais prática do assunto: arte é aquilo que se faz de graça, por prazer e, (dependendo do talento do autor) pode vir a valer muito.
    Design é aquilo que se faz num escritório, para ganhar dinheiro e fora dos restritos interesses comerciais, não vale coisa alguma.

    Abs.

  24. Complicado. Não consigo ver meus trabalhos como sendo uma arte e sim como um produto, talvés porque para se chegar a arte não levemos em consideração vários conceitos que aprendemos no decorrer de nossa vida e profissão.

    A arte é bastante subjetiva e muitas vezes é difícil que alguem entenda sua arte, já o produto de seu trabalho é algo que mais claro e objetivo onde nos baseamos em técnicas e conceitos. Vejo tudo isso dessa forma.

  25. Concordo! Temos definições de arte diferentes, vai depender de cada pessoa, o que é novo pra mim pode não ser novo para você… Enquanto uma sente um orgasmo por um determinado trabalho para outra pode ser algo comum.

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