Site corporativo? Não, prefiro estratégia online

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Algum tempo atrás, em uma galáxia distante, ter um site da sua empresa significava interatividade. Era cool, descolado e moderno. Aquele mesmo site que você já viu várias vezes, com seções como Quem somos, O que fazemos e Contato, com um layout bacana, era estar na internet.

As coisas mudaram e hoje isso significa estar obsoleto.

A internet se tornou uma enorme rede social e os outros media caminham nesse sentido. Os novos sites corporativos começam a ganhar uma outra cara e outras funcionalidades. Em alguns casos nem é preciso um site, apenas um blog ou um agregador de atividades online já cumpre o papel.

Definir este papel é traçar uma estratégia de marketing digital. E definir sua presença online é algo maior do que apenas ter um site.

O modelo de site corporativo que conhecemos tem sérios problemas e as marcas já começam a perceber isso. Um site construído de forma tradicional pode ser ruim em termos de SEO, não oferece ao usuário conteúdo realmente relevante e não privilegia o lado social da web.

Assim, o cliente procura sua marca no Google e após visitar o seu site (pode ser que nem visite) e não encontrar muita coisa, acaba encontrando informações de outros clientes e pessoas com perfil similar. Poderá formar uma opinião sobre sua marca baseada em blogs, fóruns, vídeos do Youtube e comunidades do Orkut e não no conteúdo que você (não) oferece.

Então, como traçar a estratégia online da marca?

Não existe fórmula mágica, mas aqui vão algumas dicas:

  • Fique atento à sua comunidade, estabeleça uma liderança. Visite os sites que seus usuários visitam e as redes sociais que freqüentam. Conheça a concorrência, a imprensa e blogosfera especializadas. Se você não sabe quem eles são, descubra. Se não existe uma comunidade para seu segmento, pense em criar uma ferramenta para que ela se organize. O Google BlogSearch, o Google Trends e o Facebook podem ser seus melhores amigos nesta tarefa. Produza conteúdo de alto impacto.
  • Procure quem encontra novos usos para o seu produto. Veja se seu produto ou serviço tem algum uso diferente do que você acha que ele tem. Descubra se seu usuário é realmente quem você achava que ele fosse.
  • Entenda a dinâmica das redes sociais, veja quem produz conteúdo, quem forma opinião, quem critica, quem elogia. A partir desta análise pode-se tirar estratégias para melhorar a sua estratégia online, seu produto ou serviço.
  • Esteja atento também às novas mídias online que surgem e ao que é tendência. Entenda como funciona o Twitter, descubra a palavra Mashup, desenvolva sua presença online pensando nas novas plataformas sociais que surgem. Fique atento ao modo como Google Friend Connect e Facebook Connect vão mudar a web, permitindo aos sites tradicionais trazer a rede social para dentro deles.
  • Seja transparente, ouça o que as pessoas têm a dizer. Quando você tem uma comunidade e admite um erro, as pessoas preferem entender e aceitar erros reconhecidos do que se sentirem enganados. Em alguns casos, a própria comunidade se mobiliza para ajudar a solucionar um problema. Construa uma relação de respeito com seu usuário. Este é um ponto chave para um estratégia eficaz.

São pequenas dicas, mas juntas ajudam a desenvolver sua presença online, que seja uma experiência única para o usuário, bem diferente de ficar com aquele site de 4 abas, tão 1996. E você, qual a sua dica? Compartilhe nos comentários. [Webinsider]

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Diego Gomes é fanático por blogs, marketing de conteúdo, lean startups, growth hacking e outras dezenas de buzzwords. Fale com ele pelo Twitter @dttg ou pelo site rockcontent.com.

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24 respostas

  1. Olá, Algumas coisas neste artigo fazem sentido, outras são ridículas. Criou-se a mania de querer transformar a Internet em apenas uma grande rede social, vazia, cheia de besteiras e comunicação mas sem informações de qualidade. Os sites Corporativos tradicionais não tem informação relevante? ridículo. Agora, o correto é evoluir o cite corporativo, criar novas funcionalidades mas manter a seriedade e a autoridade que um site corporativo passa com todas as suas informações. Sou profissional da Internet e estar nas redes é muito importante, mas sem um site bom de base o resultado final fica quase que totalmente comprometido. Ou me dia, alguém leva a sério uma comunidade de empresa no Orkut??

    O que você quer para sua empresa, um bom site, com todas as informações rapidamente disponiveis para seu cliente e ferramentas de comunicação imediata ou uma comunidade no Orkut para sua empresa? O Certo é ter um site Corporativo completo, com tudo que for necessário para o cliente e utilizar as redes para divulga-lo.

    Grande Abraço;
    Lauro Daniel

  2. Acho muito legal a idéia, se adapta muito bem com empresas de médio/grande porte, porém ainda hoje há muita gente que não tem presença online nenhuma, e criar para esse tipo de cliente, por mais que o modelo interativo com diversos recursos de participação e relacionamento traga maiores retornos, as empresas de pequeno e médio porte não têm interesse pois preferem investir em algo que possam tocar, vejo isso muito na minha região.

    A internet pode ser comparada à uma criança no Brasil, perante a visão da maioria dos empresários e inclusive entre algumas agências de propaganda, enquanto ela não amadurecer e as empresas de criação não se posicionarem como verdadeiras colaboradoras na modificação do cenário atual continuaremos a assistir palhaçadas como investimentos na casa de vários milhões na área da publicidade (como aconteceu com a maior empresa da minha cidade, que prefiro não citar o nome heheh), e não haver direcionamento real ou foco na campanha, que não atingiu nem 5% da população local, não fez a população interagir, demonstrar o seu interesse, não criou NENHUM vínculo nem relacionamento com a região ou com o público que ainda não consegui definir como alvo!

    E quando falo que temos que evoluir não é simplesmente começar a colocar vídeos do youtube, cores vibrantes, letras arial grandes e vários estilinhos da web 2.0, e sim pensar na real utilidade dos recursos, na usabilidade, na interação com o usuário, no vínculo criado a partir de uma campanha.

    Por enquanto sites corporativos vão continuar existindo, até que seja dado o real valor para estratégias online, que no fim das contas irão reduzir custos trazendo mais retorno, agregando maior valor à marca do cliente.

    Até+!!!

  3. A visão é otima, temos que valorizar as mídias sociais, temos que criar novas formas de convivio, tanto reais como virtuais.

    mas vamos com um pouco mais de calma, nos temos um mundo novo (virtual)e temos um mundo antigo (real) e as pessoas não conseguem estar ao mesmo tempo em ambos….nos temos que criar uma cultura primeiro, uma cultura geral..entre todas as raças..virtuais e reais..para podermos dizer que nosso mundo é um so……então as mudanças virtuais terão efeito no mundo real….e assim a cultura de sites , blogs…facebooks, orkuts…e outros tantos …vão trazer..alguma razão….por enquanto não…..prefiro ficar com o meu site.
    andré Andrade

  4. Poxa, muito bacana o texto.
    Melhor ainda é ver que o pessoal também gostou. Isso mostra que o mercado está amadurecendo e os profissionais estão bastante atualizados.

    É um fato que algumas empresas ainda tem resistência a este novo modelo de negócio, mas nós, os profissionais, estamos ae para isso: mostrar ao cliente qual é a maneira adequada ao seu serviço/negócio e lutar para que isso seja feito.

    Outra coisa bacana que notei é que o pessoal aqui de BH comentou em massa! Parece que o mercado por essas bandas vai esquentar ainda mais!

    Abraço a todos!

  5. Olá Diego,

    Belo artigo. Rápido e bem direto. Acredito que a presença de um Site Corporativo em algumas empresas, aquela forma rígida e já antiga, tenderá a se tornar mais flexível e atuante. No entanto, eu tenho duas dúvidas.
    Uma quando você comenta: …existem soluções que geram presença online a custo muito baixo.., Quais seriam? Você se refere a criar apenas o blog e migrar vários serviços que a web já dispõe para compor este site, como googlemaps, links patrocinados?

    E uma outra dúvida é quando você se refere a: Um site construído de forma tradicional pode ser ruim em termos de SEO…. De que forma o site se prejudicaria?

    Abraços e Parabéns.

  6. Tenho enfrentado alguns desafios quando vou conversar sobre estratégia online com meus clientes, pois não aguente mais os atrasadinhos que ainda estão pensando em montar o site da sua empresa com aqueles textos: missão, objetivo, compromisso, etc … o que o internauta/cliente quer são os produtos ou serviços, a empresa teóricamente é o de menos pois primeiro devemos mostrar nosso produto/serviço diferenciado e depois, como segundo passo, ai sim o nome da empresa pode ajudar a efetuar a venda, trazendo credibilidade.
    Hoje até fujo de clientes que querem montar/reformular o site da empresa, pois acho que o foco correto é fazer campanhas online, independente do site da empresa, inclusive com outro dominío de preferência.
    Tava difícil achar alguém com pensamento parecido. Parabéns pela matéria.

  7. Olá Diego,

    Concordo com praticamente tudo o que você disse!

    Desde 2002 nossa organização passou a atuar com o que chamamos de sites comerciais, pois nossa proposta tem foco em Prospecção e Pré-qualificação de Potenciais Clientes com ênfase para soluções que exijam vendas consultivas.

    Com isto construimos nossa estratégia de comunicação no site comercial (que internamente chamamos de folder eletrônico), com cartas de vendas, para cumprir a função de prospecção e pré-qualificação.

    No entanto, acreditamos que o site corporativo cumpre função institucional e deve ser mantido.

    Em muitos de nossos clientes manteve-se o site corporativo e desenvolvemos o site comercial, como estratégia de comunicação web, e os resultados mostraram-se extraordinários, segundo os próprios clientes!

    Forte Abraço,

    Pedro Majeau
    pedro@negocios-de-valor.com

  8. Olá Tony,
    Concordo com você que para 90% dos casos o site corporativo é fundamental, mas o ponto que quis expor é que ter um site corporativo, é diferente de ter uma estratégia online, ter um site só pra estar na internet, é, na minha opinião, bobagem.
    O site tem que inovar e criar um canal de conversas com seus usuários. As novas mídias online são ferramentas para se usar na sua estratégia, não são menos, ou mais importantes que qualquer outra ferramenta. Algumas vezes um blog e uma rede social criada no Ning resolvem bem o problema,( veja o mundo.it) uma lista de discussão pode fazer cobertura de um mercado no qual se vende um serviço, e tantas outras estratégias podem ser traçadas, cada uma com as ferramentas mais adequadas. O site é super importante, mas estratégia é mais do que apenas um site.

  9. Ótimo texto por valorizar as mídias sociais, mas dizer que o web site está obsoleto é um pouco demais.

    O web site é parte da estratégia, um agregador, e em muitos casos (como o e-commerce), absolutamente necessário. Devemos lembrar que não existe somente publicidade na web, mas negócios também. O que seria da Amazon.com sem seu site???

    As mídias sociais são importantes? Sim! Devemos dar atenção aos novos canais? Sim! Mas o web site não morreu, e nem morrerá tão cedo.

    SEO, Blogs, mídias sociais são aditivos, mas valorizar este canal por detrimento dos canais tradicionais (e-mail, web site) é um erro.

  10. Oi Diego,
    gostei do seu artigo e concordo com você. A grande verdade que vejo, é que a internet tem alterado completamente a realidade do velho modelo de negócios. Ela está cada vez mais desmascarando as empresas e exigindo delas transparência, atuação ativa on-line e uma série de outras iniciativas que muitas delas não estão preocupadas em adotar e conhecer.
    O que simplesmente comprova que tais companhias não só estão sem contato com a modernidade, bem como alheias ao contexto global. Out!

  11. Boa tarde Diego, tudo bom?

    Muito bom seu texto!

    Eu, como responsável pela área de projetos aqui da empresa, sou responsável pelo site também, entre outros projetos para os clientes internos e externos.

    Mas em relação ao site, quando eu comecei a reestruturá-lo, fiz uma pesquisa rápida junto aos clientes, fiz análise sobre os sites da concorrência, seus prós e contras, o que ofereciam e o que eu queria oferecer, sobre os sites da minha própria matriz e das outras subsidiárias, enfim, fiz um estudo (tentei ser) completo sobre o cenário atual daquele momento, do mercado, sempre com o foco em inovação.

    Antes mesmo do advento da web2.0 com a explosão dos videos online (youtube), eu já tinha colocado videos com informações relevantes sobre nossos produtos e serviços, entre outros recursos de comunicação informal com o cliente para fazê-lo sentir mais próximo da empresa. Esses recursos eram os diferenciais do nosso site, onde eu focava justamente a estratégia online, a inovação, ser diferente e melhor, oferecer mais que a concorrência. Não só no site mas em outros projetos que sou responsável para nos destacar num mercado tão competitivo.

    Ao lançar um novo produto, eu sempre faço pesquisa de satisfação e tudo o que diz respeito as métricas. Afinal, tenho o seguinte lema: measure2manage.

    Abraço,
    Dalton.

  12. Olá Roberto,

    Entendo seu ponto de vista. Mas discordo, pois a internet é um meio dinâmico, e as regras mudam o tempo todo. Se você quer entrar na internet é importante que entenda como as coisas funcionam online. Empresas que entram na web com um layout 2008 em uma estrutura 1996, raramente conseguem retorno sobre o investimento realizado, e criam site com 2, 3 acessos diários. E existem soluções que geram presença online a custo muito baixo, em alguns casos apenas um blog basta. Não vejo propósito em apenas estar na internet. Pra mim tem que entrar, fazer direito, ousar, entregar uma experiência rica ao usuário. Ficar no arroz com feijão não traz resultados, e ficando limitado ao comum e não ao ideal, você nunca conseguirá constituir uma marca, uma presença, ou uma liderança criativa. Agindo assim sua empresa faz parte dos que seguem, não dos que criam.

  13. Diego, na teoria, concordo com tudo que vc disse! Na prática, acho que vivo em outro planeta. Uma historinha rápida: meu pai vive no interior e volta e meia me dá conselhos como Evite o cruzamento entre a Rebouças e a Brasil, pois é muito perigoso. Sim, é perigoso, mas enquanto ele só conhece o lugar pq apareceu em uma estatística de assalto divulgada no jornal, eu passo por lá mil vezes por dia. Muitas vezes penso que a mídia desenha um mundo diferente do real.

    Um amigo viu uma pesquisa outro dia: a MAIORIA das empresas ainda não tem internet. Engrosso o coro: minha empresa trabalha na área há 8 anos e eu vejo como a internet ainda é fantasia para muita empresa (falo do boteco da esquina e tbém da empresa que fatura milhões por ano).

    Tudo isso que vc falou faz parte do ideal. No meu mundo, já ficaria feliz se as empresas topassem um layout 2008 em uma estrutura 1996!

    Tem muita gente que já entendeu o que vc disse no artigo e muita empresa que já colhe os benefícios de levar a internet a sério. Infelizmente tem muito mais gente que, diante de um orçamento de um site 2.0, arregala os olhos e diz: Nossa!!! Tudo isso!?!?! Eu pensava em gastar uns 500 reais!. Isso sem falar naqueles que dizem sua idéia é legal, mas aí eu vou ter o maior trabalho para ficar atualizando meu site.

    O mundo real nem sempre é tão legal como na fantasia… 😉

  14. Caro Diego, valiosíssimas as dicas citadas neste artigo. Há algum tempo vinhamos procurando formas de alcançar nossa clientela através da internet e, realmente, é necessário muito mais que um belo catálogo de produtos.

    Muito agradecido.

  15. Acho que devemos pensar em solução de comunicação digital para os nossos clientes.

    Devemos tirar de uma vez por todas da cabeça a questão de apenas fazer um site, e sim encontrar a melhor maneira de divulgar uma marca ou produto.

    A palavra chave é solução, seja ela qual for.

  16. Certamente as dicas dadas pelo Diego vão além de uma estratégia B2C; elas são válidas para qualquer processo de construçao da reputação organizacional. Tal preocupação ocupa posto estratégico na dita sociedade do conhecimento e da informação, fruto de inúmeras revoluções, dentre elas, a tecnológica, onde todos estão de alguma forma mais expostos. Fala-se em escrutínio global para designar um sistema em que, mesmo com determinadas restrições, os receptores são capazes de acessar fatos, eventos e informações que não fazem parte de sua realidade próxima. Dessa forma, pessoas e organizações tornam-se alvos de múltiplos olhares e interesses, oriundos de postos que estão muito além das barreiras que, em algum tempo passado, definiam os públicos de uma organização em interno e externo. Nenhuma organização, portanto, que pretende alcançar resultados – nem só – de longo prazo, não pode desprezar o que dizem e o que pensam todos aqueles através destas inúmeras formas de relacionamento que o Diego citou.

  17. Muito bom o texto Diego.
    Apesar das dicas do artigo serem mais voltadas para sistemas e sites B2C, acredito que em grande parte a abordagem levantada também valha para a elaboração da estratégia online de empresas B2B. Neste caso, destaco a importância dos blogs (operação de um blog próprio e participação efetiva em blogs de outros players da indústria) como sendo tão ou mais importante quanto o tal site corporativo.

  18. Oi Diego, muito relevante este artigo!

    É como o Fabio disse mesmo, as mudanças são cada vez mais rápidas. É importante compreendermos o quanto antes como nos guiar por elas e aprendermos a aproveitar todas as oportunidades oferecidas pela internet hoje.

    Tenho a impressão de que infelizmente muitas empresas ainda têm medo desses novos modelos. Medo especialmente do último tópico Seja transparente. Infelizmente, são poucas as empresas preparadas para lidar com a liberdade que o consumidor tem de expressar a sua insatisfação.

    Dica: O Ning (http://www.ning.com/) também permite a criação de uma rede social com um nível alto de customização e é gratuito.

    Abraços!

  19. Um ótimas dicas para quem não quer se posicionar na era da web 2.0, as empresas que não souberem se adaptar a nova web vão perder muito espaço.

  20. Belo artigo.

    As vezes parece que não sabemos para onde estamos indo, mas sabemos que estamos indo cada vez mais rápido.

    Definir a estratégia de uma marca, serviço ou produto nesse contexto é montar um ravel sem manual a quatro, 16, 32, mil mãos. Eu tenho a impressão que as dimensões desse novo mundo serão sempre maiores que a capacidade de enxergar e aproveitar o que ele nos oferece.

    Mas enfim, vamos em frente. Afinal, vem gente de todos os lados e em todas as direções.

    Abraço.

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