Campanhas criativas começam no bom planejamento

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Um fabricante de eletrodomésticos conseguiu a proeza de transformar sua marca em sinônimo de qualidade, ao criar uma campanha em que o tema central era a mulher dizer que o marido, por exemplo, comprara uma geladeira que era boazinha, mas não era nenhuma Brastemp. E assim com os outros produtos da sua linha.

Um fabricante americano de gasolina e óleos combustíveis fez campanha clássica em que dizia francamente algo como ?Somos fabricantes de gasolina e óleos combustíveis e cada motorista acidentado para nós significa um consumidor a menos. Dirija com cuidado. Nós queremos você vivo?. Conseguiu um significativo aumento no share of market.

No Brasil, no final dos anos setenta, a Sanbra cogitava seriamente de tirar de linha a sua margarina Mila, por não alcançar um patamar mínimo de vendas e lucratividade. Foi então que uma campanha associando Mila a uma vida saudável quintuplicou seu share, mantendo o produto em evidência ainda hoje, quase trinta anos depois.

A Gillette, que no Brasil detinha cerca de 97% do mercado de lâminas de barbear, em vez de batalhar para ganhar os outros 3% de outras marcas e dos barbeadores elétricos, chegou à conclusão que seria mais fácil e lucrativo aumentar a freqüência com que os homens faziam a barba, especialmente nos meses de inverno, o que aumentou sua produção de lâminas em cerca de 30%.

O queijo Gouda, preterido pelas donas de casa americanas em favor de outras marcas mais baratas, fez uma campanha que dizia coisas como: ?Champagne custa mais do que cerveja. Caviar custa mais do que sardinha. O queijo Gouda custa mais do que outros queijos?. E arrematava com o conceito da campanha, em letras garrafais: ?A vida é curta?.

Estes são apenas alguns exemplos nacionais e internacionais de campanhas extremamente criativas ? já a partir do planejamento. Pois foi o planejamento que conduziu à criação de peças memoráveis, impactantes, iluminando o caminho da criação.

Um planejamento criativo é o primeiro passo para a criação de campanhas exclusivas, inesquecíveis e impactantes. E a condição indispensável para uma criação igualmente criativa. [Webinsider]

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<strong>Giuliano Daros</strong> é diretor executivo da <strong><a href="http://jazz.etc.br/" rel="externo">Jazz.etc</a></strong>.

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7 respostas

  1. Parabéns pela matéria…..vou refletir um pouco mais sobre criação…..principalmente sobre o planejamento em si que apesar de saber a importância, muitas as vezes, até mesmo, em função do tempo…acabamos deixando o planejamento de lado!!!:(
    abs

  2. Um bom planejamento para uma campanha é o que faz sustentável por décadas SLOGANS que habtam na mente dos consumidores… Não podemos nos esquecer também de marcas como XEROX, TAPAWER, …
    que além de sua sustentabilidade no mercado viraram produtos, por exemplo, ao comprarmos potes de plástico, procuramos TAPAWER, tudo que é pote de plástico é TAPAWER independentemente da marca.

    Concluo a força, o impacto de uma excelente campanha transforma produtos em pensamentos,
    em dia-a-dia do consumidor.

  3. O texto me pareceu um pouco superficial em função do título… O artigo ressalta muito mais as frases de efeito produzidos pelas campanhas… todo mundo sabe que o bom planejamento é segredo para muitas coisas, mas nesse artigo não ficou muito claro o que torna o planejamento muito bom, a ponto das campanhas serem tão criativas…

    pelo título, merece mais profundidade…

  4. Daros, realmente é bom relembrar estas proezas. Mas gostaria de provocar: e como ficariam campanhas que não estimulassem tanto a venda, mas a relação disso com o respeito ao planeta, como vem sinalizando a simplicidade voluntária!?
    Será que os publicitários seriam tão criativos baixando a bola do item consumo, repensando-o!?
    De todo modo, parabenizo pela produção, sempre oportuna!
    \\\
    @_@
    ~~~

  5. É mas o caso do palito Gina e do baixinho da Kaiser acredito que não influenciaram diretamente no número de vendas, já que não se identificam com o consumidor, simplesmente criam um personagem amigável em relação à marca.

    Um exemplo que acredito que tenha mudado de vez a cena seria o careca do Bom Bril, não pela sua volta repentina mas pelas comparações que ele faz com a marca em relação aos concorrentes, que fazem o mesmo efeito, mas não é uma Brastemp.

    Abraço, artigo interessante, parabéns!

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