A informação pulverizada dá poder ao prosumer

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Com a revolução da mídia, ocorrida por efeito das novas tecnologias, o cenário da comunicação mudou radicalmente. Não se trata apenas do consumo virtual, mas de toda uma gama de nichos encontrados na rede. Pessoas que produzem o seu próprio conteúdo e que são capazes de influenciar o comportamento de compra. Esses são os ?prosumers? – indivíduos produtores e consumidores de informação.

A criação do conceito de valor, a partir da conectividade, está diretamente ligada à capacidade de formação de redes. Ao pensar o comportamento de consumo como um processo de tomada de decisão, a publicação de uma quantidade imensurável de conteúdo na web possibilita ampliar a capacidade cognitiva sobre determinado produto ou serviço.

Assim, a atual economia da informação transfere o poder da tradicional imprensa para pessoas comuns, que adquirem sua credibilidade à medida que se fazem mais presentes na rede.

Essa credibilidade é representada por uma nova moeda, o Whuffie, que nada mais é do que a combinação de reputação, conexões, influência, realizações e confiança. Com isso, o indivíduo passa a ser descrito pelo que o Google fala dele, pelo que se tuíta ao seu respeito, pela forma como se comporta em mídias sociais, pelos avatares que porta e por toda a nuvem de tags que ele próprio cria a seu respeito, intencionalmente ou não, à medida que se transforma em seu próprio Big Brother, como escreveu Luli Radfahrer em seu blog.

Neste novo paradigma, como obter a atenção desse novo consumidor? Como as empresas estão usando o conteúdo produzido pelo consumidor para competir no mercado?

Muitas empresas ainda vivem o momento da transição do modo de se fazer comunicação. É preciso mostrar a elas que é necessário ir ao encontro dos consumidores, e não mais esperar por eles.

Grandes empresas como a Coca Cola já experimentam ações com esse público gerador de conteúdo, como foi o caso do i9 Hidrotônico. Embora esse tenha sido um case polêmico, foi grande a aceitação entre os consumidores e o produto já alcançou o segundo lugar entre as marcas de maior comercialização, na categoria Isotônico, de acordo com o Instituto de Pesquisa Nielsen.

A comunicação em redes sociais pode ser ótima para chamar a atenção para o seu produto, na batalha pela mente do consumidor. Entretanto, tem a sua complexidade devido ao envolvimento cada vez mais ativo e participativo do consumidor.

Qualquer deslize pode levá-lo a desenvolver crenças e valores negativos, anulando a construção de um relacionamento significativo entre todos que participam de determinada comunidade ou que sejam leitores de um blog. É crucial ter discernimento e saber ser relevante para o seu público, portanto, tome sempre cuidado para não pecar pelo excesso na comunicação e saiba que este é um terreno de piso falso. [Webinsider]

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Jacqueline Viana (jacquelinelviana@gmail.com) é publicitária, MBA em marketing e coordenadora de campanha da Talk Interactive. Mais sobre ela no blog e no Twitter.

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