Acordo ortográfico é um desacordo cultural

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Tô P!

PQP! Esse novo acordo ortográfico dos países lusófonos avacalhou geral.

Primeiro, porque lusófonos já é palavra suficientemente feia, você não concorda?

Vinícius de Morais, eterno defensor da beleza, certamente a desaprovava. Não duvido que ele jamais a tenha pronunciado em suas andanças noctívagas pelos bares do Leme ao Leblon.

Se alguém me chamar de lusófono, ainda que eu o seja, juro que saio no braço. Sinceramente, leitor: você faria acordo com alguma coisa lusófona sem um certo receio de má fama?

? Vi Fulano andando com um lusófono.

? Hum… faz tempo que eu já desconfiava…

Depois ? e principalmente ?, porque desde a eleição do Lula, com seu absoluto desprezo às letras e irrestrito desdém ao conhecimento, com o tal acordo estou para ver tamanho triunfo das nulidades (ao falar em ver triunfar as nulidades, desta vez quem suspirou no túmulo foi Rui Barbosa… nulidades, lulidades… hã, hã?)

Voltando à orto-catástrofe, pra quê, por exemplo, matar o trema? O prestimoso sinal nos alertava para os casos onde se exigia a pronúncia da letra u, esta, sim, uma pobre coitada não raro vítima do prepotente q, que, quando pode, faz calar sua boca. O u deve ser uma letra muito sofrida. Em determinados casos salvava-lhe o trema, que, dedo em riste, proclamava: “aqui o q não manda coisa nenhuma, é território soberano do u! Exijo que o u seja respeitado como merece! Pronunciem-no, pois!”

O trema era um sujeito firme e de bom caráter. Sem sua ajuda, o leitor terá de se virar sozinho para descobrir quando o u deve ser pronunciado em que/qui/gue/gui (para que o leitor tenha certeza da minha intenção em relação à pronúncia do u, devo informar que escrevi cuê, cuí, gu-ê, gu-í. Lamentável…).

? Mas em nome estrangeiro o trema fica!

? Ah, tá! Ele deve ter adorado continuar na Bündchen da Gisele.

E o que dizer, então, do frio assassinato do acento diferencial? Já vou avisando aos politicamente corretos, sempre tão míopes, que acentos diferenciais não pregam nenhum tipo de discriminação entre quem quer que seja. Ao contrário, ao apontarem as diferenças, trazem à tona as qualidades intrínsecas de cada um e cada coisa, valorizando todos.

Mas veja a leitora ou o leitor que ridícula a frase “O automóvel para para não bater no caminhão”. Vá explicar a um estudante que os dois para são coisas completamente diferentes. Que um é preposição, o outro é verbo.

? O que é verbo, fessô?, perguntaria algum aluno dessas faculdades de fino trato que ultimamente o MEC autorizou pipocaram à farta por aí.

Não bastasse, nossos brilhantes e atarefados tomadores de chá, folgada e eternamente assentados na Academia, atrapalharam-se com as letras e, em lugar de mexerem o traseiro no assento (com ss), resolveram fazê-lo nos acentos (com c) agudo e circunflexo.

No agudo:

? Manhê, lá na escola tava escrito Coreia num cartaz. Será que esqueceram de um r no nome do seu Correia, o bedel?

? Não, filho! Isso deve ser coisa de algum bedel mental…

E o circunflexo, então? Agora, como diferencial, só será mantido no plural dos verbos ter e vir, o que vai deixar muito redator com um certo enjoo descircunflexado.

Bem, também tem o hífen, que, é claro, não poderia faltar. Pois o tal desacordo chatográfico-lusófono (alerto insistentemente ao leitor que evite a companhia da palavra) conseguiu a rara proeza de trocar seis por meia dúzia, substituindo umas regrinhas bobocas por outras, babacas.

Porém o estrago já foi feito.

Esqueceram-se os acadêmicos, e provavelmente nunca se deram conta as nossas autoridades, que o que diferencia a língua portuguesa das outras do mundo ocidental, inclusive as demais latinas, é sua riqueza incomparável, monumental, sua incrível capacidade de ser sutil, bela, harmônica, maleável, e, ao mesmo tempo, duramente exigente com quem não a conhece minimamente, com quem não a trata com o devido zelo.

Pois é. Os tais acadêmicos, daqui e d?além-mar, até conseguiram lá seus quinze minutos de fama, mas só fizeram papel de macaco em loja de cristais. Aposto um vintém como Fernando Pessoa teria torcido o nariz.

A troco de nada e em nome de coisa nenhuma, nós, brasileiros, que no geral mal sabemos escrever, porque na vida escolar não nos foi dado ler com a abundância recomendável, agora seremos obrigados a correr inutilmente o risco de redigir ainda pior.

Editoras deverão reeditar incontáveis títulos; e engana-se quem acredita que terão lucro estrondoso com isso. Toneladas literais de livros estocados em distribuidores e livrarias tornam-se doravante, por decreto, envelhecidos, desatualizados, refugo. Imagina o leitor quanto custa reeditar um dicionário? E que fazer com meu Aurélio, meu Houaiss? Meus Deus! Jogo-os no lixo? Além da vaca, irão também para o brejo, meus dicionários de etimologia, de citações e o de questões vernáculas, do mestre Napoleão Mendes de Almeida?

As redações de jornais, no afã noticioso, verão aumentados seus escorregões ortográficos e pedidos públicos de desculpas nas colunas ?erramos?. Vivo fosse, lá iria o simpático e atencioso Eduardo Martins, pacientemente, revisar seu Manual de Redação e Estilo do Estadão, alertando editores e repórteres sobre os novos riscos de escrever.

E dos professores, sobretudo os da rede pública nos ensinos fundamental e médio, exigir-se-á, mais uma vez, esforço incompatível com seus magros rendimentos ? e inexistentes investimentos em atualização pedagógica.

A língua é viva e é do povo. Há séculos o idioma escolheu naturalmente um caminho aqui no Brasil, miscigenando-se com as culturas negra e indígena, e deixando-se também influenciar por culturas européias e orientais. Escolheu outro em Portugal, e outros ainda nos demais países que o empregam na África e na Ásia.

Um puto em Angola é um menino pequeno, no Brasil será outras coisas. Não usamos peúgas por aqui, embora não andemos descalços. Portugueses não entram em filas, mas atrás de bichas, ato que, convenhamos, no Brasil leva às mais constrangedoras interpretações. E sabe Deus a quais influências terá sido exposto o português falado em Macau, Goa, Damão e Timor?

E, de resto, que sabemos nós, brasileiros, verdadeiramente sobre São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde? Bem, de Cabo Verde temos algum conhecimento da boa música de Cesária Évora. Basicamente, não muito mais que isso!

Os idiomas falados nos tais países lusófonos não são, definitivamente, mesma coisa, mesma pessoa; são mais como irmãos: filhos dos mesmos pais, ainda assim diferentes em suas caras, personalidades e histórias de vida.

?O ser humano é sempre o mesmo, mas em todo lugar ele é sempre diferente?. O que disse Pessoa sobre as gentes vale obrigatoriamente para seus idiomas.

Minha pátria é minha língua. A miscigenação dos povos modifica minha cultura nacional; com isso, os fonemas; com eles, a ortografia. Pessoalmente, advogo que já falamos o idioma brasileiro, mas isso é assunto para outro dedo de prosa.

Eta acordozinho inútil. Só servirá de incômodo cotidiano.

Arrogantemente, sob discutíveis argumentos de aproximação cultural e econômica de povos de idioma comum, os tais dotôres da língua e otoridades da lei ? daqui e de lá ? usurparam um poder que é dos povos (pois aqui não deveria valer a representatividade), e não fizeram bem algum à língua portuguesa, apenas deixaram-na com mais um pequeno ferimento.

À última flor do Lácio, indefesa, arrancou-se uma pétala. Mal-te-quer. [Webinsider]

lingua_protuguesa.jpg

Zeca Martins é é sócio-diretor da Editora Livronovo.

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35 respostas

  1. Tem razão o autor.

    Sou brasileiro nato. No Brasil houve uma reforma ortográfica na década de 70. Em 2010, há brasileiros que nasceram após a reforma e que ainda não assimilaram aquela reforma de 40 anos atrás.

    A língua inglesa tem grafia e significados diferentes no Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, etc. Nunca ouvi falar de um movimento para unificar a escrita do inglês ou para abortar as letras que não são pronunciadas.

    Na verdade, todos os argumentos dos acordistas são falácias para distrair e ocupar a população com bobagens quando, na verdade, deveríamos estar promovendo a educação da população e elevando o nível do português escrito e falado. Ensinando o latim, lingua mãe, ensinando os clássicos brasileiros, portugueses e outros. Em tempos passados, o Brasil cultivou um português de excelente nível, mas agora está se deteriorando sem que a população o perceba, pois a cultura geral também está se deterioriando, assim como a capacidade de raciocínio da população.

    Nosso Presidente, nossa futura PresidentA, políticos como o Tiririca, com mais de um milhão de votos, e o baixo nível de escrita em blogs e jornais atestam a nossa decadência linguística e cultural, agora sacramentada pelo aborto ortográfico… Estamos de luto pela cultura no Brasil e pela língua portuguesa!!!

    Parabéns ao autor! Que viva o portugues culto! Diferenças sempre existirão e a aproximação entre os falantes se faz por meio da elevação do nivel cultural.

  2. Esse texto não é só ridículo, é prepotente e arrogante. Parece o estopim de uma guerra… Quando só estamos falando em unir ainda mais patrias irmãs, através de um acordo bem saudavel.

    Se não estão satisfeitos trabalhem com numeros, eles estarão lá, sempre iguais, frios e exatos.

  3. Eis o manifesto! Assino em baixo! fiquei triste com a reforma pois aprecio o português como ele é: Robusto, interessante, denso e peculiar.

  4. Caro Cristiano Molina, não seja preconceituoso com o aluno do ensino público. Meus alunos da escola pública, por exemplo, ao contrário de V. Sª. , já sabem que não se pode concordar em grau, mas apenas em número e gênero. Quanto ao acordo, 0,46% de alterações na norma oficial não sucateiam nada, apenas dispensa acentos e sinais gráficos que, quase sempre, os alunos já o faziam.

  5. Eu gostei do jeito como vc se expós. Muito interresante eu achava que o acordo ortografico iria realmente ajudar pelas coisas que Lula falou, mais realmente vai deixar todo mundo louco.

  6. Este novo acordo ortográfico deveria ter outro nome, ou seja, Bagunça oficial ortográfica, pois é incrível as controvérsias entre os catedráticos, principalmente no que se refere às locuções. Ex. O Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, já editado com a nova ortogradia, registra as locuções À toa, corpo a corpo, dia a dia, pé de moleque, etc., sem hífen. Já o professor Luiz Antonio Sacconi, em seu livro Corrija-Se! de A a Z, editado conforme a nova ortografia, registra estas loucuções com hífen e sem hífen, e com sentidos diferentes. Pergunto. Que orientação devemos seguir?

    Pior ainda, o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, já baseado no novo acordo ortográfico, que à página 20, item d), registra a locução adverbial tão somente, sem hífem, que deve ser a forma correta após o novo aocordo, e, à página 1222, registra tão-só e tão-somente, na forma antiga, ou seja, com hífen. Estou ficando maluco, pois desaprendi o pouco que sabia sobre a nossa língua após esse abominável acordo. Será que o Sr. que sancionou a Lei poderia nos dirimir essas dúvidas?!

  7. concordo plenamente, nunca consegui aprender o portugues mas me formei em engenharia de comunicações e achei facinho mas o portugues nao entra quanto mais agora que como citado: quando eu ver escrito coreia é um pais ou correia???

    esses caras nao tem o que fazer e ficam complicando as coisas, tem tanto dinheiro que só fazem m…..

  8. Zeca, parabéns.

    No país da piada pronta só poderia acontecer uma situação como essa.
    Sempre fui uma defensora do vernáculo não admitindo erros de ortografia. Agora, na presente etapa das nossas vidas, não posso mais questionar nada, nem esse ou aquele erro porque todos vamos errar.
    Quando pesquiso na web, e baixo algum programa usava a opção de português do Brasil. E agora?
    Somos, mais uma vez, um país sem origens, sem pai ou mãe e complemento: sem idioma próprio.

  9. Zeca,

    Seu texto é simplesmente perfeito, além de totalmente adequado e verídico! Antes de lê-lo achei que só eu tivesse esta impressão: a de que a mudança ortográfica é totalmente inútil.

    Parabéns pelas suas colocações, totalmente pertinentes. As novas regras ortográficas atendem apenas aos incompetentes ou aquelas pessoas que não têm o acesso que merecem à educação.

    Abraços!
    Giovana

  10. Prezada Daniela do planeta Terra:
    como é que um povo não tem o direito de criar seu idioma?
    Acaso os quase 7 mil idiomas falados no mundo vieram de onde? Do planeta Plofts?
    Não, minha cara, não vieram.
    Ao contrário, todos eles nasceram e se firmaram – agora sim – graças a uma evolução lingüística que foi-se dando lentamente, ao longo de milênios, povo a povo, geração a geração.
    Tratou-se de uma evolução que não se deu através de leis e decretos.
    Hoje, por exemplo, nas ruas brasileiras é comum ouvirmos que um produto custa dois real. Está errado? De acordo com a sintaxe portuguesa, está. Ainda está.
    Mas se os brasileiros aceitarem como normal e correto dizer-se dois real, haveremos todos de nos curvar à vontade soberana da Nação, que, devagarinho, vai firmando sua independência da língua-mãe, o português.
    Da mesma forma que ocorreu com o italiano, o francês, o espanhol, o romeno e o português em relação ao latim; assim poderá ocorrer com o brasileiro em relação ao português.
    Esta é a dinâmica natural e incombatível das línguas. Queiramos ou não, gostemos ou não, ela haverá de ocorrer, com ou sem decretos.
    O recente acordo ortográfico, no meu entendimento, não trouxe benefício palpável algum. Pelo contrário, só criou confusão. Uma desnecessária confusão.
    Saudações brasileiras.
    Zeca Martins

  11. Concordo plenamente com o Kyrodes e o Jorge Bessa, acordo ortográfico faz parte da evolução, só temos de nos habituar tal como tudo o resto com o passar do tempo.

    Me assusta é que alguém defenda a criação do idioma brasileiro com se tal fosse possível!

    Imaginem agora os Americanos acharem que têm o direito a criar o idioma Americano ou os povos hispânicos não falarem o Espanhol ou os lusófonos não falarem o Português.

    Alôoooooo, planeta terra chamandooo!

  12. Subscrevo totalmente o Comentário do Kyrodes 23/12/2008 às 10:04 am.

    Nesse sim, existe uma abordagem correta, sábia e pragmática ao assunto em questão.

    Zeca Martins, ultrapasse esse sentimento de inferioridade, os Portugueses não pensam de modo algum dessa forma.

    Retribuo-lhe igualmente os votos de sucesso para 2009!

  13. Caro Sr. Bessa,
    não desdenhei a palavra lusófono, pois conheço perfeitamente sua etimologia.
    Apenas acho que a palavra em si é, como dizemos vulgarmente aqui no Brasil, feia pra caralho! É uma questão puramente estética; opinião que não encerra outro valor em si mesma.
    Ademais, caso o senhor tenha paciência para reler este meu artigo tão imbecil com um pouco mais de atenção, verá que eu não afirmei ser correto o povo brasileiro não escrever bem o português; ao contrário, acho lastimável que por aqui ainda tenhamos tamanhas dificuldades em levar ao cidadão comum do Brasil um pouco mais de cultura formal.
    Mas levar a todos uma cultura não necessariamente lusitana, visto que advogo em favor de um idioma formalmente brasileiro, reconhecido oficialmente como tal aqui no Brasil (não em Portugal, porque isso não nos interessa mesmo, de modo algum). Embora tenhamos sobrenomes tais como Martins, Silva, Oliveira e assemelhados, somos outro povo, somos outra cultura, temos outros valores. Sei que pode ser difícil para um português aceitar isso, mas o Brasil não é mais vossa colônia há 186 anos.
    E se, ao final, o senhor pede respeito, faça-se respeitar também.
    Receba meus votos de muito sucesso em 2009.

    Zeca Martins

    Em tempo: sugiro-lhe a leitura do artigo do lingüista – com trema – Marcos Bagno, disponível em http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/arquivos/art_carosamigos-novembro2.htm

  14. Confesso que de início achei uma bobagem as alterações propostas. No entanto, ao ler mais, me interessar mais, vejo que realmente é um passo (ainda que pequeno) em direção à unificação da Língua Portuguesa.

    Diferenças semânticas sempre vão existir, aliás em qualquer idioma, que, claro, deve guardar suas particularidades (todos sabemos que tais particularidades sempre serão mantidas, porque simplesmente é impossível acabar com isso).

    Então acredito que é o momento de mudar sim. Eu trabalho com revisão de textos, sei que vai ser complicado, mas vamos nos adaptar.

    Já é hora também de mudar nossa forma de pensar, deixar de resistir a mudanças. Fica parecendo preguiça, apenas isso. De minha parte, achei o texto lamentável.

  15. Nunca esperei ler um artigo tão imbecil no vosso site!
    Aí o Zeca Martins fala com desdenho do lusófono e parece orgulhar-se e achar correcto que o povo brasileiro não saiba escrever nem falar Português.

    É você que está certo? Acredita nisso? Tira a cabeça de dentro da areia! Acordo ortográfico faz parte da evolução tal como tudo o resto evolui…

    Já agora, Lusófono é aquele que fala a língua dos Lusitanos, povo Ibérico, latino, com milhares de anos de história para contar. Respeito p.f.

  16. Também acho imbecil a saída do trema. A reforma não é fonética mas isso atrapalha muito a cabeça dos populares.

    O Trema não indica pronúncia. A maioria das palavras que têm qu+vogal é pronunciada com o som do u. As exceções são o que e outras poucas.

    O que mas achei imbecil é deixar de diferenciar preposição de verbo (pára, para, dá, da etc). A função do acento agudo é indicar a classificação da palavra e fazer diferenciações (avô, avó). Somente o til não leva funções extras além de mudar a pronúncia.

    Pelo menos não é difícil de decorar a nova regrinha.

  17. Brasileiro já não sabe escrever, não dificulte, é típico argumento de quem tem reguiça de resolver as coisas, reclama demais e prefere remediar. O acordo facilitará a troca cultural entre os países.

    Eu poderia aceitar um artigo falando que certas mudanças poderiam ser melhores, já que o acordo está sendo discutido há tanto tempo. Mas o artigo em questão é simplesmente retrógrado, reclamação fácil e blablabla.

  18. No inglês não existe acento, não existe trema e uma infinidade de dificuldades inúteis que existem no português e olha só… Não só eles não se atrapalham para escrever, como a língua é a mais importante no mundo.

    Apoio a reforma ortográfica e ao meu ver, deveria ter sido ainda mais radical, para facilitar essa complicação que é o português.

  19. os principais idiomas no mundo, o Inglês o o Castelhano, têm a força que têm muito pela forte influência dos respectivos países de origem! Somente! Os governantes de Portugal só se passeiam pela imagem e pelo fingimento governativo, não respeitam a história de uma nação que deu a descobrir todos os continentes ao Mundo, espalhou neles a fé cristã e, sobretudo, a língua, o principal veículo de transporte da cultura de qualquer povo ou país!
    Só por pura demagogia e arrogância dos brasileiros este acordo ortográfico será levado a sério, além da inépcia e da ignorância do governo Português! O argumento dito e repetido de que se trata de uma unificação das escritas normativas portuguesa e brasileira é uma mentira tão grande quanto o embuste que foi este anedótico acordo ortográfico, um autêntico ABORTO!
    Os brasileiros acusam os portugueses de ?falar fechado?, ou seja, utilizar vogais fechadas! Mas eles é que dizem Antônio, colônia, cômico, gêmeo, etc, e os tempos verbais no futuro e no pretérito da mesma forma, como Andamos, Passamos, Paramos, Acabamos, Terminamos, etc, etc? A questão das consoantes mudas não dá razão absolutamente nenhuma para se alterar a escrita num idioma. Estas consoantes existem porque a raíz das palavras assim o determinou, e sendo derivado do Latim a maioria do conjunto dos idiomas no Mundo, Inglês incluído, qual é o sentido de eliminar tão insignificante pormenor? Nos vocabulários inglês e espanhol existem inúmeras palavras com consoantes mudas, e a palavra ?ACTUAL? está lá, com a consoante muda, bem como a palavra FACTO (FACT em inglês)! No inglês, para quem não estiver minimamente familiarizado, é muito difícil entender porque se diz ?uóte? e se escreve ?what?, diz-se ?laique? e escreve-se ?like?, diz-se ?gueime? e escreve-se ?game?, diz-se ?sabuei? e escreve-se ?subway?, diz-se ?ló? e escreve-se ?law?, e referindo as letras repetidas como nas palavras ?comment?, ?pool?, ?freeze?, ?wood?, ?office?, ?flammable?, ?buzz?, etc, referindo que este tipo de grafia tem séculos de existência e ninguém o vai alterar, permanecendo um idioma internacional, o principal em transacções comerciais! A questão das consoantes mudas é um fraco argumento para justificar uma modernização da língua.
    O verdadeiro motivo prende-se com a suposta força internacional que o brasil quer espetar na sua política externa, e sabendo que o seu idioma difere do original sediado na Europa, quer impôr pela força, pressionar sem qualquer autoridade para tal, uma radical modificação na escrita do Português Padrão, tão somente porque o que utiliza é apenas seu, e tem muito menos aplicação do que o pioneiro. A língua-mãe, quer se queira quer não, está sediada em Portugal, e só a este cabe determinar o que é que realmente se modifica. Além de que mais 5 países o acompanham na norma oficial, portanto são 6 nações a empregá-lo! Se o brasil tem estado sozinho só se deve a culpa própria, e não pode sobrepôr-se aos restantes só porque possui uma população em número 3 ou 4 vezes superior!
    Quanto às acusações de os portugueses viverem com os fantasmas do passado, serem velhos do Restelo, xenófobos, e mais umas atoardas folclóricas vomitadas pelos brasileiros, só mesmo para rir até cair para trás. Deve-se atentar no seguinte, quem fala português arcaico do tempo dos Descobrimentos, século XV, é o povo brasileiro! Portanto do lado de lá é que são o ?passado da língua?, deste lado evoluímos e modernizámos a pronúncia e a escrita! O Português é o único povo do Mundo que consegue falar qualquer outro idioma sem sotaque, ao contrário do orgulhoso espanhol e do arrogante inglês. Acaba por colher vocabulário, aportuguesá-lo e torná-lo parte integrante do idioma, portanto modernizando-o e actualizando-o. Onde está o imobilismo? Que acusação é esta? Piada fraquinha mesmo!
    Referindo a xenofobia, este argumento de aplicação fácil e duvidosa, vindo de onde vem, só fará eco nos camarins dos artistas Jô Soares, do papai Noel ou dos mais ou menos famosos comediantes Trapalhões! Essa acusação parece a finta do kaká, marca golo na própria baliza, festeja e quer o prémio no final!
    É inútli tentarem injectar um acordo ortográfico, tentaram em 1990 e não conseguiram, não vão conseguir agora. Não adianta gritarem que a língua não tem dono, que os portugueses não mandam, blá blá blá, cai tudo em saco roto! Se os portugueses não mandam, os brasileiros tambem não. Quando estiverem recolhidas 100000 assinaturas, e já faltam muito poucas, na petição contra esta brincadeira de crianças, haverá nova discussão na assembleia e atira-se a aberração para o lixo. Assunto arrumado.
    Nos dicionários deveria constar: brasileiro=povo com tendência para sonhar acordado.

  20. O aborto ortográfico não vai para a frente. Quem decide é o povo, não umas poucas luminárias sem nada mais importante para fazer.
    Andam por aí uns cancros, de carrocel, a ver se cai alguma coisa do céu aos trambolhões, e não chovendo nada, verbalizam inutilidades. Defender umas alterações em escrita, como se fosse a 8ª maravilha do bairro onde vivem, e de onde nunca saíram, só mesmo proveniente de mentes perturbadas e com algum complexo de gaguez! Que problema terão umas consoantes mudas que não incomodam ninguém, a não ser uns brasileiros com cócegas, e vai daí, querem que 50 milhões de pessoas se escangalhem a rir com o fraco argumento de que se trata de evolução do idioma! Parafraseando o adversário desta luta, marcelo fontana, ?nem tudo o que evolui é benéfico?. Este argumento serve ambos os lados.
    A raivice dos brasileiros em relação às pessoas anti-aborto-ortográfico prende-se com o simples complexo de superioridade que julgam ter, pelas dimensões do país, e pelo maior número de habitantes! Nada mais infundado! Querer assumir o protagonismo na modificação de algo que não lhes pertence e ouvirem contestação deixa-os coléricos, desesperados, loucos e, pasme-se, admirados com as reacções negativas de quem, legitimamente, se opõe!
    Em vão tentam esgrimir argumentos que nada dizem, justificações que nada esclarecem, razões que nada dão a conhecer o porquê de umas alterações que para nada servem e que de útil? só mesmo para rir, e esquecer que alguém falou no assunto. O que ressalta desta temática aparvalhada é um conjunto de textos que entrarão para os anais da história da trapalhice brasileira, um olhar sobre o delírio e as lamúrias de quem acha que descobriu a pólvora! Que tenham juízo.
    Há meses que se deu a conhecer esta frustrada intenção de pôr todo o pessoal a escrever ?melhor?, escrever ?português como deve ser?, português ?atualizado? e, no fundo, e que passaria a ser a realidade, escrever brasileiro, nada mais! Nada mais? falso, nada mais nunca! Não vale a pena insistir nem espumejar, o povo português não abocanha fruta insossa, e por mais que se teime nesta temática, o assunto vai ser esquecido como foi há 18 anos atrás. Se este assunto fosse importante já estaria implementado há muito, sem polémicas nem sobressaltos, porque afinal as mudanças para melhor é que são sempre bem-vindas, e demoram pouco a ser aplicadas. A ser verdade que a língua precisa de uma estruturação e uma verdadeira actualização, seria importante rever o capítulo da acentuação. Esta assim, seria uma reforma plausível, desejada pela maioria, e de certeza muito bem recebida nos meios académicos. Tendo em conta a tendência da juventude em esquecer os acentos nas palavras mais ?complexas?, por preguiça, ou simplesmente pela duvidosa utilidade que revelam nas comunicações que se querem cada vez mais rápidas, o acento talvez se revele uma ferramenta com cada vez mais ?ferrugem?, menos utilização, e aqui sim, pode muito bem haver um real acordo ortográfico.
    Pôr ou tirar letras às palavras não constitui necessidade importante, apenas remete para conversas brejeiras, de compadres embriagados numa mesa de café, a arrotar baboseiras enquanto fumam substâncias ilícitas, jogam a bisca lambida e acham-se filósofos de cátedra? a cair de podre. A este tipo de contributo para a língua, dizemos NÃO, obrigado, façam bom proveito.
    Podem querer oferecer-nos samba, mas que fiquem lá com a música, que dançar já nós sabemos há muito.

  21. Reparem no seguinte comentário que extraí de um blogue brasileiro acerca do aborto ortográfico:

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    Eu vou contar um segredo para vocês, o sonho da Academia Brasileira de Letras sempre foi salvar o mundo. Eles tem esses complexos, sabem, eles acham que com essas mudanças vão mudar o mundo. Coisa de português.
    Se nós compramos a língua, pagamos caro por isso, muitas toneladas de ouro, porque é que ainda não somos donos do português?

    Sábado, 22 de novembro de 2008 às 04:30

    Ainda querem dar crédito a esta matéria que. de útil, parece nada ter, a não ser arranjar ?tricas? entre dois povos que até se dão bem, mas que em questões da Língua, um dos lados não se convnceu que não manda absolutamente nada!
    Começo a pensar que será imperativo alguém mandar dois berros e um murro na mesa e colocar um ponto final nisto, porque já cheira mal o que vem do lado de lá do Oceano Atlântico. Já corri blogues atrás de blogues e até de brasileiros já li que Portugal devia desaparecer do mapa porque é demasiado pequeno para ainda existir! Mas o que é isto? Quem são os brasileiros? Os Portugueses é que são xenófobos? Com arrotos destes dá para ver quem é que precisa de ser ensinado?
    Mas também tive o prazer de ler comentários brasileiros contra o aborto ortográfico, como o seguinte, que resume e bem o que se sente na generalidade:

    j – url
    quem teve a ideia deste novo acordo???
    parece-me ridícula esta alteração forçada por leis, a língua é algo vivo que deve ser moldada pelo povo.

    Está tudo dito, ou quase!
    Aqui reside toda a lógica de um processo que não pode ser feito em cima do joelho, nem decidido pela política, muito menos por incompetentes, porque o Estado não é o governo, somos nós, o povo, que desconta e paga os seus impostos, o motor do país, mas infelizmente não muito da economia?
    O povo é que é dono da língua, a este é que cabe a missão de mudar o que melhor lhe convier, e se pensarmos bem, da sã convivência entre todos, Portugueses, Brasileiros e Africanos, talvez não houvesse estúpidos acordos ortográficos, como acontece no Inglês, com tantas variantes no planeta, mas sempre igual na sua essência, entendido por todos os povos! Se queremos uma língua forte devemos esquecer este horrível e anormal aborto ortográfico, que só veio criar atritos e dividir as pessoas, no mau sentido. Em vez de querer acentuar as diferenças que sempre existirão, dever-se-á reforçar e retocar as semelhanças, que devem constituir bem mais de 90% do comum entre o que se diz e o que se escreve dum e doutro lado deste Oceano Atlântico! As discrepâncias que existem desapareceriam com o tempo, normalmente, tudo decorrente da já referida sã convivência entre os respectivos povos falantes da mesma língua? A haver cedências neste campo, e continuarei a defender que quem tem de mandar na Língua é Portugal, terão de acontecer em igual percentagem, e não uns mais que outros. Mas enquanto uns continuarem com a conversa anedótica dos 180 milhões e do G8, não dá para outros conseguirem entender o porquê de se mexer só para estragar? num dos lados.

  22. E aí, desobediência civil funcionaria nesse caso?

    Bom ou ruim o acordo, é estranho, eu não lembro de ter eleito nenhuma dessas pessoas para cuidar da minha língua.

    A sensação é de usurpação, pois o acordo só aparece quando já está fechado, mesmo levando anos, a impressão é de golpe.

  23. Apesar de tudo o que eu disse sobre as vantagens do acordo, a forma como ele foi feito não é a das melhores.
    Uma das piores coisas deste acordo é a possibilidade de algumas pavaras poderem ser escritas de duas formas diferentes. Isso vai contra a própria idéia de ortografia.

    O acordo também poderia ter trazido algumas mudanças mais radicais. Afinal, já que vai mudar e teremos o trabalho de aprender e republicar livros e dicionários, porque não fazer uma mudança maior?
    Realmente o acordo foi meio tímido, fazendo mudanças que não afetavam tanto assim o entendimento. Mas é um começo.

    Falar que o português passará a ser uma língua de projeção internacional também é bastante exagerado.
    O inglês também não é unificado mas é uma língua internacionalmente aceita. Ou seja, uma coisa não leva a outra.

  24. Como alguém disse acima, esse artigo é ridículo mesmo.
    O autor cita diversos jornalistas e escritores para dar um certo embasamento na idéia que o acordo é uma coisa ruim e inútil, mas em momento nenhum foi atrás para saber que o acordo está sendo negociado há décadas, não só por acadêmicos, mas por grandes escritores brasileiros e portugueses. Alguns inclusive que já morreram e não puderam ver o acordo entrar em vigor.
    Mesmo o acordo entrando em vigor este ano, as editoras poderão vender seus livros estocados durante mais alguns anos. E na boa, ninguém vai julgar um jornalista porque ele escreveu com ou sem um hífem…

    Pra quem não entendeu, este acordo não é enfeite. Essas mudanças foram estudadas para, de um lado causarem o mínimo de impacto possível (tanto que só uma pequena porcentagem das palavras irá mudar) e, do outro lado, serem o começo da unificação da língua portuguesa.

    Essa idéia de unificação, não é nem um pouco arrogante nem utópica. Apesar de levar muito tempo, isso já aconteceu com o espanhol. Hoje em dia o espanhol escrito é padronizado no mundo todo.
    O Instituto Cervantes foi fundado para ser a escola oficial de espanhol, existe no mundo todo e ensina o mesmo espanhol, seja na Argentina, Espanha, México, EUA ou Brasil. Aliás, todo curso de espanhol de respeito segue as apostilas e regras do Cervantes.
    Com isso, um livro escrito na Espanha pode ser distribuído na Argentina sem grandes modificações. Um software feito nos EUA pode ser traduzido para espanhol e distribuído para todos os países de língua espanhola sem nenhuma modificação!
    O mesmo não pode ser feito com o português atualmente.

    Com o tempo essas e outras mudanças podem sim aproximar linguisticamente os países de língua portuguesa. O acordo é apenas ortográfico, ou seja, só diz como as palavras devem ser escritas. Mas podem vir acordos gramaticais que padronizem a forma de escrever frases. Por exemplo: está a imprimir e está imprimindo ou simplesmente imprimindo podem ser padronizadas para serem entendidas e não causarem estranheza em outro país. Já está prevista a unificação do vocabulário técnico-científico, facilitando a difusão de publicações técnicas e tecnologia.

    Ninguém está falando que vamos falar bicha no lugar de fila. As gírias de cada país continuam. Assim como a palavra cacetinho tem significados diferentes no sul e no sudeste do Brasil, mas todo mundo que mora no sudeste entende um livro escrito no sul sem problemas.

    Essas padronizações podem levar a uma troca maior de informações entre os países. Isso é muito bom, pois também pode fazer com que algumas palavras sejam importadas de outro país e passem a ser entendidas por todos os que falam português.

    Ah! Já que você gosta de citar alguns nomes, vou aproveitar e citar também algumas frases de escritores na ocasião de uma reforma ortográfica feita em 1911, no mesmo nível das reclamações que você fez aqui sobre trema e acentos:

    Na palavra lagryma, (…) a forma da y é lacrymal; estabelece (…) a harmonia entre a sua expressão gráfica ou plástica e a sua expressão psicológica; substituindo-lhe o y pelo i é ofender as regras da Estética. Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão, mistério… Escrevê-la com i latino é fechar a boca do abysmo, é transformá-lo numa superfície banal. – – Teixeira de Pascoaes

    Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (…) Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveriamos de ser obrigados a escrever assim!
    – Alexandre Fontes

    Ou seja, há quase 100 anos atrás reclamavam de mudanças como você. Mudanças são assim. Você estranha mas acostuma. Não vejo ninguém chorando, um século depois, que fase sem PH não se parece uma palavra ou que abismo precisa muito de um Y para ficar mais fundo.

  25. De acordo com a ideia por traz deste acordo, a lingua portugueza deveria ser bem mais sinplificada e naum somente remover alguns asentos mas tanbem a forma da escrita. Desta forma sim, a lingua ficaria mais facil de se entender mas ate serto ponto porque tarefa como esa ser inposivel … No geral concordo que foi perda de tenpo.

  26. Zeca, concordo com você.

    Este é um país que carece de muitas outras ações mais importantes relacionadas a educação.

    Às vezes paro e me pergunto: será que vale a pena mostrar a nossa opinião em busca de alguma mudança ou reflexão para aqueles que estão lendo? Ou estou simplesmente perdendo meu tempo escrevendo isso? Talvez não.. porque parando para analisar, quanto ($$$) será que foi gasto em termos de verbas, recursos e salários destes políticos somente para aprovar uma porcaria de acordo que não acrescenta nada a nossa vida?

  27. Zeca, perfeito o teu texto! Apesar do comentário (praticamente irrelevante) do Manoel, eu concordo contigo em gênero, número e grau. Ao invés de aumentarem os investimentos com educação, estão sucateando nossa língua para torná-la mais acessível àqueles que amargam a educação pública e de baixa qualidade em nosso país.

    Ao invés de tornar nossa língua menos complexa e acessível para as massas, deveriam exigir dos governantes ações concretas que proporcionem um ganho real na qualidade do nosso ensino.

    Esse acordo me pareceu uma besteira tão grande (ou pior) do que a nova lei do estágio: feita por professores incompetentes demais para olhar para o mundo da maneira correta, e aprovada por políticos sem nada entre as orelhas.

    Tanto o acordo quanto a nova lei estão prestando um desserviço à nossa nação.

  28. Na boa, mas que texto ridículo, até parece o fim do mundo. Você diz do acordo como se o idioma português é muito díficil e já que tá que fique, transformando gota dagua em dilúvio. Não seria hora de mudar de profissão?

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