Sites grandes discutem a influência das mídias sociais

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O debate “A influência das mídias sociais nas publicações” fez parte da agenda do Campus Party e reuniu Silvia Bassi (IDG), Sandra Carvalho (Editora Abril), Marco Chiaretti (Grupo Estado), Marcelo Gomes (Meio & Mensagem) e Tiago Dória como moderador.

Os profissionais apresentaram visões sobre a internet no papel de editores de publicações e comentaram sobre como as novas mídias estão se conectando com os meios de comunicação de massa.

Na disputa pela atenção do usuário, de certa forma competem com blogs, twitters e wikis, que por sua vez diminuem as distâncias entre o que é noticiado e quem escreve a notícia.

– O que funciona o que não funciona nas novas mídias sociais?, perguntou Tiago Dória aos convidados da mesa.

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Marcelo Gomes, Silvia Bassi, Tiago Dória (moderador), Sandra Carvalho e Marco Chiaretti

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Segundo Silvia Bassi, da IDG, os meios de comunicação de massa estão experimentando as novas mídias e as agências de publicidade tentam entender todas as mudanças. Os veículos, portanto, devem pensar em “mudar a cabeça dos jornalistas; saber trabalhar com diversas mídias (desde as convencionais até blogs, YouTube, caixinha de papel…) e conseguir estabelecer que informação não é só o que você escreve, mas também como você a organiza”.

Marcelo Gomes, do Meio & Mensagem, por sua vez está “testando as coisas”. Entende que o blog funciona como recurso editorial e convida blogueiros para participar do conteúdo. Para ele o jornalismo colaborativo enriquece a cobertura dos eventos, com relatos próximos aos acontecimentos.

Sandra Carvalho, da Abril, contou que no passado as iniciativas em rede, basicamente fórum, sempre foram consideradas importantes na Info, mas limitadas. Hoje o Orkut mostra o seu tamanho. “O que mudou no jornalismo: ontem o público lia, hoje troca informações. A capacidade de mobilização tornou o jornalismo mais ligado à internet e hoje a forma de trabalho é muito diferente. E os negócios também atuam na internet”.

Para Marco Chiaretti, do Grupo Estado, a audiência funcionou: se 300 mil pessoas lêem o Estadão, 8 milhões acessam o portal. Já a relação entre o texto e o leitor estaria em crise; no jornal impresso “supõe-se que o leitor leia todo o texto, mas na internet sabemos que isso não acontece”.

Do ponto de vista financeiro, Chiaretti acredita: “Tem que funcionar. Os publicitários devem se convencer que os anúncios em portais serão maiores do que no papel, mas saber fazer sem prejudicar o jornal tradicional. Ou seja, para os espaços sociais em construção está dando certo. Temos um longo percurso, mas tem que funcionar”.

A conclusão em poucas palavras: o jornalismo tradicional está se adaptando às novas tendências e deseja cada vez mais produzir conteúdo na internet e lidar com a influência das redes sociais. [Webinsider]

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Alessandra Mazzariolli mantém o blog Alemazzariolli.com.

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2 respostas

  1. Meu ponto de vista sobre é que cada um ou empresa deve, antes de tirar conclusões, utilizar as ferramentas de mídia social para aprender com seus erros e acertos. O conceito sobre o que funciona e o que não funciona é muito subjetivo e depende dos objetivos de cada um ou organização.

    Abraço,

    Luciano Ayres
    http://blog.lucianoayres.com.br

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