Algumas quebras que a crise pode causar

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O Brasil é pródigo em muitas coisas. Por exemplo, temos uma das publicidades mais criativas do mundo, com muitos prêmios em festivais mundo afora e reconhecimento de nossos profissionais ao redor do globo sendo, muitos deles, exportados todos os anos como o são nossos jogadores de futebol.

Ponto para nós. Assim como no futebol, taí uma coisa que somos reconhecidos.

Outro exemplo? Temos uma web avançada, pioneira e, se considerarmos os níveis econômicas da população brasileira (uma parcela ainda grande não tem acesso a nada!), com uma penetração impressionante. Não conheço algo como um UOL, pioneiro e líder absoluto durante anos, sendo formado por dois grandes players da grande mídia (Folha/Abril) em nenhum lugar do mundo, para ficar em apenas um exemplo.

Mais um ponto positivo, não há como negar isso.

Agora, apesar destes dois pontos super positivos, temos coisas ainda incríveis que só acontecem por aqui.

Vou ficar só em três exemplos: dois ou três veículos de comunicação ficarem com mais de 70% de todo o dinheiro investido em mídia no país e com audiências em queda é uma delas.

A concentração de verbas de mídia digital em portais ? o mercado acredita que cerca de 75% do dinheiro de mídia online está nos grandes portais ? é outra.

E a venda de posts pagos em blogs ? numa analogia modernosa aos tempos em que Assis Chateaubriand fazia um jornalismo para (pelos) amigos e outro, bem diferente, para (contra) os inimigos ? é mais uma delas.

Empreendedor é sempre pródigo em enxergar oportunidades onde todos só conseguem ver crises e, assim sendo, vejo uma oportunidade interessantíssima desta crise começar a questionar coisas como esses três exemplos acima e tantos outros que encontramos em nosso país, tão moderno de um lado, é tão sui generis na outra esquina.

Força aí, crise, quebra alguns paradigmas, já está mais do que na hora! [Webinsider]

.

Bob Wollheim (bob@sixpix.com.br) é empreendedor, sócio-criador da Sixpix Content - Pix, ResultsON, Clix e Zubaloo.

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3 respostas

  1. Pois é, Marcelo.

    Os caras quebram alguns paradigmas, mas aí todo mundo copia. Por exemplo: o lance dos caras é fazer propaganda on-line com 100% de contexto (busca) e todo o mundo na web – mesmo quem não tem contexto direto (verticais ou segmentados, por exemplo) acaba seguindo o mesmo modelo de negócios, o que leva a taxas de clicks cada vez mais incríveis (de tão pequenas), CPMS ridículos e uma histeria exclusiva pelos tais resultados. Ah,e se sua fábriquinha de page-views não funcionar bem, você está lascado. 😉

    A publicidade on-line é uma coisa muito contraditória, penso, pois nos dá resultados mensuráveis por um lado e por conta disso, na outra ponta, jogamos no lixo todo o resto que ela poderia nos dar. E como não ligamos muito pra esse resto, não fazemos ele funcionar, nem criativamente, nem com branding, nem com posicionamento, nem com serviço, nem com conteúdo.

    Preciso quebrar a quebra do paradigma!

    Abs,

    Bob

  2. Grande Bob,
    Interessante é que o Google chegou e quebrou esse paradigma de verbas publicitárias ao furar o bloqueio dos portais através das campanhas de Links.
    Por outro lado, ele é um grande concentrador de verba e audiência no segmento de Busca 🙁

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