Venda mais, ganhe mais… Será que é isso mesmo?

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Depois de 20 anos atuando na área comercial achei que tinha visto de tudo.

Sempre acreditei que me dedicando e aplicando os conceitos corretos, os resultados sempre seriam excelentes e o sucesso seria a consequência. E não estava errado, o sucesso sempre vem em dobro para quem se dedica de corpo e alma.

Agora aprendi que o grande desafio é como saber até onde podemos chegar ou o que é o sucesso. Quais são os resultados que realmente surpreenderiam. Dobrar, triplicar, quem sabe, centena de vezes a mais? Quais são os limites? Quais são os riscos?

Tive a oportunidade de acompanhar algumas evoluções e toda vez que chegávamos no que acreditávamos ser o limite, um evento acontecia e outro universo de possibilidades se abria.

O comércio eletrônico nasceu dos sites institucionais, aqueles onde sempre tinham o dono com aquele caminhão velho ou a família na fábrica em 1950 . Esse tipo de comércio foi amadurecendo e hoje, os grandes magazines tem uma boa fatia, em média 30%, do seu faturamento online.

Amazon.com. que vendia livros, hoje vende até hosting. Itens como apartamentos e carros, que nunca se imaginou vender pela internet, hoje se vende e com excelentes margens de lucro.

Técnicas para atingir seu público alvo evoluem diariamente; ao montar um site, quem não se preocupa com a forma como seu público se comporta quando navega na internet ou realiza sua busca perderá inúmeras oportunidades de realizar negócios.

Ações simples, como aumentar seu botão de Compre, podem mudar em pelo menos 25% seu nível de conversão.

Empresas especializadas realizam pesquisa onde a metodologia passa por colocar usuários típicos navegando no seu site. Todas as ações são filmadas, avaliadas e analisadas para garantir que a reação que se busca no internauta está alinhada com a estratégia de conversão desejada. Pela primeira vez, posso dizer que realmente estamos ouvindo o cliente.

Literalmente gravamos suas ações e reações. Os insumos são espantosos, conclusões estão quebrando paradigmas, mudando nosso jeito de encarar a realidade.

Nesta mesma perspectiva de quebras surpreendentes, o potência para lucratividade é exponencial. Porém, os danos também podem ser. Todas as bolhas de crises foram causadas pelo desequilíbrio da lucratividade a qualquer preço com o que podemos efetivamente gerar ou extrair.

A exemplo, nossa útima crise de outubro de 2008, onde o dinheiro virtual era a roda motriz dos negócios. Investir duzentos mil reais em ações passou a ser mais rentável do que iniciar uma franquia. Não se construiu nada, não se produziu nada, era o enriquecimento sem trabalho literalmente.  Quantos deixaram de gerar empregos pela atraente lucratividade do mundo virtual. E o retorno veio em forma de crise.

Outro aspecto é a exploração dos bens naturais do planeta. Conseguimos prever sem muito esforço que ao continuarmos neste ritmo não haverá mais recursos para manutenção da própria espécie humana.

Um exemplo que traduz exatamente o quanto não percebemos o desperdício está escondido em nossos hábitos. Quero ilustrar com a seguinte analogia: a partir de hoje enviarei uma pizza de doze pedaços para sua casa. Passado uma semana, terei entregue sete pizzas na sua casa, de graça. Depois de um mês serão 30 pizzas e depois de dois meses, 60 pizzas. Qual é a sensação?

Imagino que o resultado disto seria que pizzas seriam jogadas fora todos os dias.  Vamos transferir isto para o seu dia a dia. Quanto de energia está rodando na sua casa que não precisaria estar rodando? Quanto de energia está sendo desperdiçada em cômodos iluminados onde não existe ninguém. Ou mais grave ainda, a quantidade de água que é desperdiçada no chuveiro que está correndo.

A quantidade de gás carbônico que seu carro libera quando estamos presos no trânsito. São os desperdícios que não percebemos porque não nos saltam aos olhos, como a pizza entregue todos os dias.

Estamos em uma era onde tudo tem potencial infinito, tanto para o lado bom quanto o lado ruim. Devemos então estar atentos no monitoramento das nossas atitudes, tanto para quebrar paradigmas quanto para avaliarmos os riscos. Sim, é muito possível encontrar formas de gerar muito lucro e economizar em recursos preservando a manutenção da vida. [Webinsider]

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<strong>Dominic de Souza</strong> é consultor, palestrante e autor do livro "Como vender seu produto ou serviço como algo concreto".

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3 respostas

  1. Ótimo tema…

    Muita coisa está mudando, muito mais rápido, tanto em resultado quanto em consequencia, a algum tempo que as coisas evoluem em um piscar de olhos e nada é igual ao que foi antes.

    Somos desatentos ou mal edicados? Somos criados para trabalhar e produzir sem se preocupar com recursos, agua, energia, tempo… mas isto está mudando, novos conceitos já estão sendo fixados em nossa mente e mais e mais pessoas despertam para esta nova realidade.

    é tempo de perceber que o aquecimento global, crise financeira etc., não é são o problema, e sim nossa falta de responsabilidade, educação e preocupação com o futuro.

    É hora de despertar!

  2. Mais uma vez a moda do mito, o consumismo a descartabilidade. Essa sua preocupação, caro Dominic, é comum a muita gente. vender mais, ganhar mais,, não é o problema, o problema é justamente não ter um motivo, uma utilização adequada dessas ordens.

    As pessoas tendem (por causa do capitalismo) a desejar aquilo que é ditado pela moda. E capitalismo a moda nada mais é que consumo. DESORDENADO.

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