Diferentes olhares para uma interface

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Quando entramos em um site, seja com objetivo especifico ou mesmo sem uma ideia de busca definida, é natural que executemos em uma fração de segundo a decisão de qual link acessar primeiro.

Para tomarmos esta decisão, montamos um modelo mental das opções disponíveis seguindo a lógica que percebemos do site. Essa percepção não é igual para todas as pessoas, nem mesmo é igual para a mesma pessoa em ocasiões diferentes.

Desenvolver uma arquitetura de informação que atenda todos os modelos mentais e as necessidades de cada um dos usuários que acessam um site é muito mais complexo do que se imagina.

É comum, ao analisar alguns projetos, encontrar estruturas que atendem às empresas, aos funcionários ou mesmo aos desenvolvedores, desprezando as motivações que fazem com que o usuário, consumidor de conteúdo, realize a busca.

Quando se fala em modelo mental e motivações de acesso é comum pensar em canais. Por exemplo, os canais existentes em empresas que possuem diversas áreas de atuação ou segmentos. Como uma montadora, que pode fabricar linhas diferentes para o atendimento de mercados diferentes (caminhões, veículos de passeio, utilitários e até mesmo motocicletas).

Nosso desafio é maior que este: é apresentar um modelo de navegação que entregue o mesmo conteúdo para todos os usuários que realizam buscas através de estímulos e necessidades diferentes.

A estrutura de um site deve priorizar uma curva de aprendizado rápida; deve ser pedagógica, já que o objetivo dos sites não tem o caráter de uso continuado como o de um aplicativo ou sistema.

Nosso objetivo é fazer com que a necessidade do usuário origine a entrega de conteúdo, e quanto mais rápido for o entendimento do processo de interação, melhor a experiência originada.

De forma prática, a interface de um site precisa auxiliar o internauta a entender o que são, como estão organizados e como se comportam seus elementos mais complexos. Quanto mais efetiva for a interface nesse aspecto, mais fácil será a aproximação da entrega de conteúdo com a necessidade que originou sua busca. [Webinsider]

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Roberto Soares Costa é empreendedor, especialista em marketing digital e gestão de projetos web. Sócio na agência digital Otimiza).

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5 respostas

  1. Caro Roberto

    É o que pregamos em marketing de pensar com a cabeça do cliente. O que por si só já é um grande desafio, em especial quando não se faz parte do público-alvo!

    Parabéns pelas colicações.

  2. Muito bom o artigo, estou tentando colocar isso na cabeça dos arquitetos que trabalham comigo e dos designer.
    Parabéns pelo artigo

  3. Muito bom o artigo!

    A cultura das pessoas no uso da internet tem evoluído de forma tão rápida que as empresas não estão conseguindo assimilar as mudanças e se readaptar às exigências dos novos consumidores.

    Pensar formas mais eficientes de entregar conteúdo relevante para este público passou a ser ponto diferencial no meio digital.

    Comecemos por nós mesmos, em pensar de forma mais criteriosa os conteúdos que vamos publicar na web.

    Abraço e sucesso!

  4. Bacana o post, principalmente pela reflexão

    percepção não é igual para todas as pessoas, nem mesmo é igual para a mesma pessoa em ocasiões diferentes.

    Sucesso, Coradini.

  5. Adorei o texto, vou usá-lo em minhas aulas. O tema estaria mais adequado se fosse Arquitetura da informação para seres informívoros…rs… Se quiseres trocar ideias a respeito entre em contato, este foi o meu tema na dissertação de mestrado… Abraços, o site é ótimo!

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