Quanto lucro gera a sua área de marketing?

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Uma área de marketing bem montada – com os processos bem definidos, as responsabilidades estratégicas bem alocadas e as pessoas certas realizando as atividades conforme seu perfil – pode gerar resultados sensacionais. Obviamente, desde que não esteja sobrecarregada com atividades operacionais infindas.

Processos

O principal gerador de gargalos e que coloca qualquer área de marketing em cheque é justamente o desenho dos processos de comunicação, ou a falta deles.

Processos de marketing bem desenhados começam com um bom briefing, que deve ser facilmente preenchido por qualquer outra área que demande trabalho do marketing, e passam pelo desenvolvimento dos modelos de comunicação para cada mídia.

Nada deve ser feito do zero. Serão sempre utilizados os modelos padronizados e aprovados pela área para os processos de ciclo de vida de cada meio de comunicação.

  • O quê deve ser publicado, através de que meio e durante quanto tempo deverá ficar exposto?
  • Quais os passos para a confecção, produção e exclusão dos meios?

Quando se tem regras e processos bem definidos, as negociações com as outras áreas ficam muito mais ágeis e fáceis. A existência de prazos e de modelos de solicitação de material é pública.

Da mesma forma, a equipe de operações do marketing já sabe de antemão tudo o que precisará ser feito, e como deve ser feito, para que as atividades sejam entregues adequadamente.

Dentro do quesito “processos” é importantíssimo que existam modelos pré-desenhados de cada tipo de material, para que a cada nova ação não seja necessário buscar o tempo da equipe de criação. A própria equipe de processos poderá, com pouco ou quase nenhum trabalho, customizar textos e imagens dentro dos templates e modelos existentes e, rapidamente, entregar as demandas.

Até aqui, o simples fato de existirem processos bem desenhados no marketing já garante, no mínimo, boas entregas aos setores demandantes. Porém, antes da produção existe a criação, que deve ser sempre muito bem pautada em informação e visão estratégica, para que se atinjam resultados positivos, ditos lucro.

Estratégia

Antes de partir para a criação, é fundamental que se conheça algumas particularidades do negócio com o qual se está trabalhando.

  • Quem é o cliente, ou o decisor da compra dos produtos?
  • Qual o perfil sócio-demográfico dos clientes?
  • Qual o comportamento de compra desses clientes? Já foi mapeado?
  • Que processos e meios podem ajudar a levar o produto certo ao cliente certo?
  • Quais os melhores meios para se comunicar com esses clientes?

Para ajudar a responder e a construir a base de informações que mantenha o marketing sempre atualizado, principalmente com relação aos resultados e redirecionamento das ações conforme a leitura do comportamento dos clientes, é necessário um bom trabalho de DBM (database marketing), com boa visão estratégica.

O responsável pelo database marketing vai determinar o que deve ser ofertado para que tipo de cliente e através de que meio, além de garantir a construção e a utilização dos processos de vendas, uma vez que é quem detém as informações estratégicas.

A grande geradora de lucros, sem dúvida, hoje é a célula de database marketing.

Ela é conhecida como a área de Inteligência dentro das empresas, a responsável por gerar direcionamentos sólidos, pautados em dados reais, históricos e projetados, utilizando muita tecnologia e informações estatísticas.

A área de database marketing é uma mescla de marketing, tecnologia, matemática estatística, vendas, pesquisas de mercado e estratégia de negócios. Ou seja, possui visão ampla e profunda sobre os negócios da empresa.

Todavia, uma vez que mesmo a área de DBM se envolve nas questões operacionais, pode cair no mesmo problema da área de marketing… se torna insumo para as outras áreas que demandam informações estratégicas e passa a ter uma rotina apenas de extração de dados o tempo todo, falhando no desenvolvimento estratégico.

Lucro certo

O cenário ideal é que a área de DBM, ou de inteligência de mercado, seja terceirizada através de consultoria de marketing estratégico, evitando assim a imersão nas atividades diárias, podendo trabalhar efetivamente na construção de linhas estratégicas, no processo de vendas e na geração de lucros.

O marketing estratégico, visto e construído como deve ser.

Se sua empresa pensa em ter uma área de marketing capaz de gerar lucros, ao invés de apenas custos, comece pensando fora da caixa, ou fora da casa. [Webinsider]

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<strong>Stivy Malty Soares</strong> (stivy@malty.com.br) ministra palestras sobre marketing, tecnologia e design, é diretor executivo da <strong><a href="http://www.deepmind.com.br" rel="externo">DeepMind</a></strong> Marketing Estratégico e atua como consultor de estratégias de vendas e comunicação.

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4 respostas

  1. Achei o artigo pouco consistente. Acredito que os profissionais de marketing devam ter uma visão bem ampla de tudo, inclusive do que acontece fora da empresa. Mas na minha opinião, a solução não é terceirizar. A solução é que a empresa tenha profissionais de marketing realmente qualificados.

  2. Boa matéria, assunto relativo ao nosso cotidiano.

    Referente ao 2º comentário : Concordo que por um lado esteja vendendo o próprio serviço, porém analisamos:

    Existem 2 tipos de Agências,
    *aquela que torna o cliente escravo dos seus serviços
    * e outras que procuram a solução e que fazem o cliente torna-se independente.

    Aí vai da confiança e da melhor escolha!

  3. Uma matéria que começou tão bem (cujo título provocou até um RT meu no twitter) e terminou tão mal!
    Como assim, terceirizar a inteligência de marketing em uma consultoria?
    A solução para as empresas não está fora de casa, está em dar ferramentas e recursos para que quem vive e entende do seu negócio – ou seja, sua equipe de marketing – possa ter condições de pensar.

    Respeito que você queira vender seu peixe, Stivy, mas considero que o maior erro que as empresas cometem é justamente achar que a solução para seus problemas está do lado de fora, quando muitas vezes bastaria ouvir quem já sabe quais são estes problemas e como resolvê-los. Dêem tempo e condições ideais para as equipes de marketing pensarem, parem de querer que um funcionário faça serviço de quatro – mesmo em tempos de crise – e o dinheiro da consultoria será mais bem gasto.

  4. Stivy,
    você conhece ou acha possível desenvolver como negócio, voltado para startups, MPE e middle-market, uma base de conhecimento seguro de mercados locais ou regionais que torne o planejamento estratégico de marketing algo mais do que uma leve impressão ou um sonoro não sei?
    Estou perguntando porque quem faz pesquisa de mercado, na parte de menor porte do expectro empresarial (inclundo trends demográficas e culturais), fica limitado a informações oficiais (em geral, desatualizadas) ou ao data minning em seu próprio universo de clientes (relativamente pequeno, em geral, para permitir deduzir tendências e, de qualquer modo, já comprometido, o que distorce os resultados, pelo menos para efeito de inovação).
    Onde uma empresa assim captaria as informações, e como os processaria em tempo real (ou quase)?
    Você acha que esse problema está bem formulado?
    Alberto

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