Galvão, eu já sabia (o futuro da comunicação)

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No início deste mês fui a São Paulo participar de um dos maiores seminários brasileiros sobre comunicação digital onde, em um palco composto por poltronas coloridas e HDs de PC que serviam como porta-copos, gerentes de marketing, profissionais de agências e alguns gringos apresentaram seus powerpoints sobre o futuro do nosso mercado.

Comparando as palestras do evento a jogos de futebol, presenciei a mais ou menos oito partidas. E o mais engraçado é que, ao final de cada uma delas, o pensamento foi sempre o mesmo: diante de uma câmera, poderia levantar da arquibancada e mostrar um cartaz com a famosa frase ? ?Galvão, eu já sabia?.

Redes sociais são a bola da vez. Mobile é a grande jogada do futuro. Integrar esses e todos os demais meios é a tática matadora para ganhar a Copa do Mundo.

Agora você pode me perguntar: se nada de novo foi contado e nenhum lance genial foi concebido, participar desse evento não valeu o ingresso, certo? Errado, e põe errado nisso.

Primeiro porque, apesar da falta de novidades, muitos dados e pesquisas interessantes foram comentados em apresentações muito bem-feitas. Afinal, não é à toa que aqueles profissionais foram escalados e estavam ali na grande área.

E segundo e mais importante ponto: todas aquelas partidas serviram para mostrar que, na verdade, a maioria de nós brasileiros está jogando no mesmo time.

Sim, no mesmo time e vestindo a mesma camisa. Excetuando-se, é claro, aqueles profissionais que ainda vivem no passado, achando que jogo bom e que dá prêmio é só aquele da época do Pelé, todos os dias nós entramos em campo defendendo a camisa de uma comunicação mais inovadora, mais interativa, mais colaborativa e integrada. Mas esse jogo, bem amigos da Rede Globo, sabemos que não é fácil.

Muitas vezes a bola teima em bater na barreira. Da verba ainda reduzida para digital, da falta de conhecimento do anunciante sobre as novas ferramentas, do seu medo de inovar e mexer no time que até pouco tempo atrás estava ganhando.

Mas OK, a gente não vai se deixar abater pelo cansaço e pela altitude. Afinal, mesmo com a atuação pífia em Cannes, que só serviu para demonstrar o nosso atraso ao entrar nesse campo, já temos um bom exemplo de como marcar um gol de placa. Estou me referindo ao case Mil Casmurros, golaço canarinho que levou leão de ouro.

Se correr atrás, dá tempo de se recuperar na tabela. Nessa nova era da comunicação digital é tudo muito novo e, justamente por isso, as poucas certezas que existem até agora estão totalmente expostas para quem quiser ver e ouvir. Seja nas revistas especializadas de comunicação, nos blogs da área, nas entrevistas e, é claro, nos eventos. O Galvão, eu e você já sabemos as jogadas que irão funcionar daqui para frente.

Agora basta a gente acertar o pé.  [Webinsider]

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<strong>George Stein</strong> (george.stein@terra.com.br) é publicitário e atualmente coordena a área de criação digital da JWT Curitiba. No Twitter é @georgestein.

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3 respostas

  1. Concordo com o Paulo, análise raza e vazia. Vc repetiu tudo que acha repetitivo, não tem nada novo? O que cansa é ler texto que só criticam e não ajudam em nada. Se por alguma razão for escrever novamente aqui, por favor crie conteúdo, algo inteligente.

  2. Muito interessante o post e ao mesmo tempo tranquilizador…r.s…r.s…r.s.. Pode demorar sim, mas vamos mostrar que as novas ferramentas são um salto na forma de se comunicar com os targets por oferecer o direito de ESCOLHA…. Ele decidi quando, onde, como e de quem receber conteúdos…. É isso ai!!! Estamos no aquecimento e quando começarmos a jogar será pra valer…

    Att,

    Vagner M. Ladislau
    Diretor de Desenvolvimento

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