Viva cada dia de um projeto como se fosse o último

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O famoso discurso de Steve Jobs para formandos de Stanford tem um enorme clichê que, como todo clichê, é indispensável: “viva cada dia como se fosse o último”.

Na vida de um projeto isso não é diferente. A correria e a urgência comum nos últimos dias antes da entrega reflete diretamente a maneira como lidamos com ele desde o primeiro dia.

Isso é ainda mais verdade quando é um projeto envolvendo software, e ainda mais quando é software para publicidade. Em software, diferentemente de design (e eu sei disso porque tenho sido designer gráfico a vida toda) não existe mágica.

Não há vigor ou explosão criativa, nem nenhum truque que possa recuperar um cronograma atrasado. Um prazo mais apertado em design significa menos tempo para pesquisar e tornar a peça mais elaborada. Um prazo mais apertado em software significa funcionalidades a menos, ou pior, bugs a mais, e não há argumento que faça um cliente aprovar ou ficar contente com um software mal feito.

O senso de urgência de um projeto tem que ser determinado desde o primeiro dia, e combinado com a equipe de produção e com o cliente. Um dia a mais esperando uma aprovação significará uma madrugada de trabalho dos desenvolvedores, jornadas de trabalho com mais horas do que uma pessoa deveria trabalhar e conseqüentemente, um trabalho ruim.

O controle de qualidade, última etapa da modo tradicional de desenvolvimento de produtos, tem que ser rigoroso em cada etapa e cada dia do projeto. Em software, isso pode ser conseguido de várias maneiras, como por exemplo, usando técnicas de test driven development e envolvendo uma equipe de QA junto com os desenvolvedores durante o projeto inteiro.

Um bom profissional de testes vale por dois desenvolvedores, na medida em que ele torna o trabalho de cada desenvolvedor muito mais produtivo e focado naquilo que eles fazem melhor.

Todo gerente de projetos sabe que o impacto de um pequeno atraso no início do projeto pode ser desastroso no final. Principalmente porque o custo de mudanças no inicio do projeto é bem menor do que no final. Mas nem sempre a equipe e o atendimento estão alinhados em relação a isso.

A melhor forma de desenvolver software é revendo o planejamento a cada pequena etapa, como se faz com o planejamento de sprints no método scrum, mas nem sempre isso é possível.

O interesse do cliente é saber com certeza quanto vai pagar por exatamente qual escopo de produto e quando tudo será entregue. Ele precisa saber tudo isso antes do primeiro dia de desenvolvimento para poder decidir se o investimento faz ou não sentido. Do outro lado, nunca se pode prever com certeza os percalços comuns no desenvolvimento de software, nem o cliente está interessado em entender isso.

Por isso, o planejamento, o senso de urgência, o ritmo de trabalho, análises de risco, gestão de recursos, enfim, todas as etapas do projeto devem ser imbuídas de um sentimento comum de que hoje tudo tem que ser realizado perfeitamente e no tempo certo para que cada dia seja agradável para todas as partes, inclusive o último, que deve ser um dia de celebração do lançamento do projeto, não de tortura. [Webinsider]

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http://br74.teste.website/~webins22/2017/07/20/o-cientista-de-dados-interpreta-sentidos-cultura-e-significados/

http://br74.teste.website/~webins22/2017/05/16/contrate-o-webinsider-para-melhorar-o-blog-da-empresa/

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Gilberto Jr (gilbertojr@gmail.com) tem experiência no mercado digital como designer de produtos, fundador de duas startups, gerente de projetos em agências digitais e gerente de produto no Scup. Agora procura um novo desafio. Veja mais no Linkedin.

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5 respostas

  1. Acredito assim como comentado anteriormente que a linguagem seja sim somente mais uma ferramenta nas mãos dos desenvolvedores, porém é necessário atentar a alguns recursos tecnológicos presentes na linguagem como por exemplo Orientação a Objetos, pois não há sentido em aprender a usar o serrote se já inventaram a serra elétrica.
    Existem fatores que podem agilizar muito o desenvolvimento. Como exemplo sito a tecnologia de acesso a dados ADO.net do framework .net.

  2. Gostei muito do seu artigo. Entretanto queiro deixar registrado que existem inúmeros projetos que não são de Software, e sim de várias áreas de conhecimento.

    O que dizer de projetos de engenharia? E os de consultoria? Educação?

    Ambos devem seguir os mesmos procedimentos.

    Att

    Fernando Dantas

  3. Gostei de seu artigo. É muito pertinente. Como usuário de alguns softwares e homepages, de repente, vejo-me diante de bugs que os webdesigners e desenvolvedores não conseguem resolver.

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