Usabilidade, arquitetura da informação e e-commerce

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Dia após dia somos soterrados por um sem-número de informações. Leis, placas de trânsito, números de telefones, compromissos, televisão, rádio, internet, todos querendo nos vender, todos querendo nos comprar. Não há dúvida que precisamos de boa parte dessa informação disponível, mas, nesse emaranhado de hiperinformação, você consegue assimilar toda a informação que precisa?

Segundo o psicólogo Davis Lewis, essa sobrecarga de informação sobre cada um gera o que ele chama de síndrome da fadiga da informação. Estresse, tensão, irritabilidade, dificuldade de concentração são apenas alguns sintomas negativos dessa nova era.

E no que esse fenônomeno impacta seu negócio? Em rigorosamente tudo! Como o gerente de e-commerce vai vender serviços e produtos nesse mar de luz neón? É por isso que a arquitetura da informação é mais que útil, é necessária. Justamente para simplificar o que é complexo.

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A arquitetura da informação em suma consiste em equacionar da maneira mais precisa as características e as necessidades do usuário e do conteúdo, além de destacar as informações mais importantes e suprimir as que não são necessárias.

Nesse contexto, a usabilidade também se apresenta como complemento imprescindível para atingir os objetivos com mais precisão.

Segundo Jakob Nielsen, a usabilidade não é mero ?tornar mais fácil de usar?. O que é usabilidade então? No que ela nos ajuda, seja no front-end do seu site, seja em uma peça de e-mail marketing, por exemplo?

Facilitar a aprendizagem. Quanto antes o usuário interagir intuitivamente com a loja virtual, melhor.

Uso eficiente. Aumento gradativo de produtividade do usuário, depois que ele se habituou com o website.

Facilitar memorização/retenção. Capacidade desenvolvida pelo usuário de voltar a utilizar o e-commerce depois de determinado tempo, dispensando a necessidade de novo aprendizado.

Minimizar taxa de erros. Se divide em duas partes:

  • O quanto o usuário pode ser induzido a erro pelo próprio site.
  • O quanto o usuário pode se recuperar de um erro que ele cometeu navegando pela loja.

Satisfação subjetiva. Medida de satisfação do usuário navegando pela loja virtual.

Sendo assim, devemos concluir que humanizar todo o processo é decisivo na hora de converter interesse em venda. É preciso deixar claro para o cliente que ele não está lidando com máquinas.

A informação deve ser construída por seres humanos para seres humanos, através de processos cognitivos internos de cada pessoa, de modo que a credibilidade seja tanta, que comprar online seja a opção que traga mais segurança, satisfação e comodidade. [Webinsider]
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Luiz Dias (luiz@gerentedeecommerce.com.br) é autor do website GerenteDeEcommerce.com.br, gerente geral de e-commerce da Connect Parts, professor do curso de formação de Gerente de E-Commerce e Gestão em Marketing Digital da Internet Innovation e é consultor de e-commerce e marketing digital.

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6 respostas

  1. Estou tentando entender a usabilidade, se alguém puder me ajudar.

    Tenho que gerar algumas informações para um protótipo de tela que pede:
    Desenvolver o Protótipo de tela para lançamento das vendas dos calçados:
    analisando as questões de fluxo de vendas/lançamentos, usabilidade, ergonomia, legislação, etc.

    mas o que seria estas usabilidade, ergonomia,legislação?? que informaçções teriam que ter nesta tela? pois trata-se de ítens relacionados a venda de calçados!!! Alguém poderia me ajudar?

    att
    Claudio MArcio

  2. Perfeito. E no e-commerce isso tudo é bem mais aparente e mensurável (desde que sejam feitas as devidas métricas), pois a meta não é única, mas independente de qual seja, é focada principalmente em venda, gerar retorno direto sobre o investimento.

    Rafael, concordo com seu resumo: “… o e-commerce tem que trazer todos os pontos positivos de uma venda presencial, somando-se a comodidade de não sair de casa.”

  3. Bom dia a todos. É incrível como muitas equipes de TI não entendem em sua plenitude as funçoes de um sistema bem elaborado, com usabilidade e arquitetura facilitadoras, onde o usuário fique a vontade com o site ou sistema.
    os sites de comercio são os núcleos disso tudo..querem apenas vender….

  4. Gostei da proposta do artigo. Acho realmente que as vezes as empresas se baseiam em mitos na hora de lançar um e-commerce. If you build it, they will come.. essa filosofia só funcionou com a Arca de Noé!

    Outro problema é criar o site quase como se fosse um sistema de controle de estoque da empresa bonitinho. Feito para funcionários que sabem exatamente onde está a informação e onde clicar.

    Seu artigo expõe justamente isso, a falta de humanização na venda. Levar um comércio para a web é muito mais do que um layout bonito. Sempre que me envolvo em um projeto e-commerce me pergunto: porque meu cliente irá comprar aqui e não pessoalmente? Porque evitar o tête-à-tête e recorrer ao digital?

    Ou seja, o e-commerce tem que trazer todos os pontos positivos de uma venda presencial, somando-se a comodidade de não sair de casa.

    Me desculpem pelo longo comentário.. mas e-commerce me empolga! kkk

    No mais, parabéns Luiz, muito bom o artigo!
    Abraços

  5. É importante dizer que quase nenhumaloja virtual se preocupa com isso. Além do que existem erros muito mais básicos que as lojas deviam se preocupar como descricao de produtos, fotos de qualidade, sac, etc. Quando chegarmos ao estágio onde a usabilidade esteja sendo analisada é porque realmente estamos amadurecendo em e-commerce no país.

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