Entendendo a computação em nuvem

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O termo “computação em nuvem” (cloud computing) tomou de assalto o mercado de TI nos últimos anos.

De acordo com pesquisas do Gartner, a receita mundial desse tipo de serviço ultrapassou a marca dos US$ 50 bilhões em 2009, um crescimento de 21% em comparação com o ano anterior.

Não há dúvidas de que esse crescimento está diretamente ligado à evolução dos processadores e ao crescimento da penetração de banda larga.

O interessante é que a computação em nuvem não é uma nova idéia ou tecnologia. É a aplicação da internet a um conceito que existia desde os primórdios da computação.

Naquelas décadas já muito distantes, computadores eram equipamentos enormes, complicados e frágeis, necessitando de operadores super especializados para realizar operações simples.

Uma empresa mantinha todo o seu poder de processamento no “datacenter”, disponibilizando para os funcionários os “terminais burros” que não possuíam nenhuma capacidade de processamento, mas que se comunicavam com o datacenter.

Os terminais burros eram apenas uma interface – ele captava os comandos, enviava os dados para serem processados em outro local e depois exibia os resultados.

Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu que os processadores tornariam-se menores, mais rápidos e mais baratos a um passo muito acelerado – uma teoria que hoje ficou conhecida como Lei de Moore e que ainda guia os passos do mercado atual.

Essa evolução criou o computador desktop, pequeno, simples e poderoso, que poderia ser colocado diretamente na mesa do usuário. O processamento foi descentralizado, com o datacenter ficando com as tarefas realmente pesadas, enquanto o PC realizava as tarefas cotidianas de processamento.

Chega então a internet e a computação em nuvem é sua evolução natural.

Agora que temos tecnologia para transmitir dados em grande quantidade para qualquer ponto do planeta, o que as empresas estão fazendo é “terceirizando” suas necessidades computacionais para os grandes datacenters que são capazes de realizar as operações com mais velocidade.

Computação em nuvem é a computação considerada como um serviço, não como um produto. Você não compra hardware ou software, mas você o aluga e paga apenas pelo que utilizar.

Como está tudo na “nuvem” – em computadores remotos ao redor do mundo, conectados via internet – seus dados e serviços estão disponíveis a qualquer hora, em qualquer lugar.

As vantagens para as empresas que utilizam os serviços são muitas – praticidade, baixo custo de manutenção e escalabilidade são as principais.

Os desafios também são numerosos: ainda falta criar uma plataforma de referência de TI que permita que todos os componentes tecnológicos operem na nuvem.

Criar tecnologias para datacenters mais poderosos e ecológicos também é importante para garantir o crescimento do setor. Segurança, gerenciamento e tecnologias promissoras de internet, como o WiMax, completam o conjunto de ferramentas que levarão os negócios em nuvem para o próximo passo.

A computação em nuvem já é uma realidade e veio para ficar. Considerando o passo acelerado na inovação no mundo de TI, este é um mercado que só tem como crescer, e as empresas que souberem investir de forma inteligente poderão colher os frutos desta inovação, que avança a passos largos e certos. [Webinsider]

Marcos Fugulin é gerente de negócios e marketing América Latina da Intel.

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5 respostas

  1. Acredito que este novo conceito, pode sim estar bem proximos de todos nos, mas que na realidade tem que investir muito na segurança para não deixar na mão aqueles que a adorarem. As vantagens da computação em nuvem são diversas e o foco é usuario/empresa trazendo disponibilidade, podendo ser acessado de qualquer parte do mundo… rsrs (onde tiver internet, é claro!).

  2. Pingback: Entendendo a computação em nuvem | cyberblognews
  3. Cloud Computing é um conceito muito interessante. A adoção deste modelo leva para as empresas grandes benefícios, principalmente na redução de custos. Mas como aplicar esse modelo em sistemas legados, que contém o “core business” da empresa, e precisa de uma atenção redobrada, principalmente em segurança?
    Pensando por esse lado, são poucas as empresas que desejam adotar este modelo para seus sistemas mais complexos.
    Acredito que com o surgimento de padrões, principalmente para os focados em segurança nas “nuvens”, esses obstáculos serão superados.
    E viva a evolução tecnológica!!!

    Inovapro
    Twitter.com/inovapro

  4. Acho que o cloud computing é muito importante para toda cadeia de TI. Reduz investimento, custos com certificações, manutenção, softwares, etc. Acho sim, que as regras devem ser claras, pacotes de serviços bem definidos, projetos bem planejados, estudos de viabilidade… e por aí vai. Acredito tanto que já estou desenvolvendo sistemas de gestão com foco no cloud computing. E viva a evolução tecnológica!!!

  5. soube do conceito em uma fenasoft de uns 15 anos atrás (quando ainda valia a visita), com a Sun apresentando seu ThinClient (O Cliente Magro). À época a Sun tinha apenas êsse nome, mesmo conceitualmente, mas tudo se resumia no que hoje entendemos como “cloud computing”: um servidor cavalar com clientes periféricos até mesmo sem hd, sem armazenamento, sem nada, só êle e a Internet.

    a Microsoft, como sempre, era contra a Sun, principalmente porque haveria apenas UMA instalação de seus softwares e utilização por milhares de usuários, não necessariamente em UM soft em particular. Não sei como vêem hoje, mas acredito que não sejam contrários, uma vez que dispoem da licença “per site” ou seja, por usuário, e não por distribuição. Mesmo assim, o custo “per site” é proibitivo.

    como vai ser desatado êsse nó? eu, se usar um processador de texto para um documento (por exemplo) apreciaria pagar RS$.0,10 por documento (não por folha), mas não me atrai a idéia de pagar $$$$ por licença do produto “full”.

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