De grátis: o segredo da gratuidade na internet

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A frase do dia é compartilhamento gratuito de informações. Como assim? Todo meu valioso conhecimento deverá ser compartilhado gratuitamente? Com que finalidade?

Sabe aquele site que possui várias matérias interessantes, que te prendem por vários minutos? Sites deste tipo costumam atrair muitas pessoas. Agora imagine que, de um dia para outro, este conteúdo é bloqueado. Você só poderá vê-lo se pagar uma taxa mensal. Frustração.

Você pagaria? (Há muitos sites que trabalham com conteúdo pago. Não que seja errado, afinal ninguém é obrigado a sair distribuindo informações por aí.)

Mas a situação descrita acima pode (e com certeza vai) aborrecer meio mundo. A questão é que as pessoas gostam de coisas gratuitas. E gostam mais ainda quando conseguem informações de qualidade sem ter que pagar um centavo com isso.

Se você deixar conteúdo interessante, que realmente vale a pena ser lido e visto, à disposição de qualquer um, pode ter certeza que muitas pessoas virão ver.

Então o dono do site, ou blog, que disponibiliza o conteúdo totalmente “free” simplesmente faz isso porque gosta? Não há intenção de ganhar dinheiro com isso. É isso?

Não. Não é isso. Como dito, conteúdo interessante gera visitas. Visitas chamam atenção. Se você conseguir atenção o bastante, bingo. Encontrou a mina de ouro: a propaganda.

Sim, quando há um tráfego muito grande de gente buscando o seu conteúdo, anunciantes te olham com bons olhos. É claro que eles querem suas marcas onde podem ser vistas, onde podem ser clicadas. Dê a eles um bom lugar para anunciar e serás recompensado.

A gratuidade da web é talvez o caminho menos árduo a ser explorado. Pode dar retorno.

É o caso da gigante das buscas. Você não paga nenhuma taxa para usar o Gmail, ou o Google Maps, por exemplo. Mas o Google explora tais serviços com propagandas direcionadas. Pronto. O usuário sai feliz, por usar um serviço gratuito. O anunciante sai feliz por ver que está tendo retorno com suas propagandas. E o Google sai feliz, por ganhar dinheiro sendo gratuito.

E você? Consegue usar a gratuidade em seu benefício? [Webinsider]

Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Guilherme Dantas (guilherme@designerd.com.br) é webdesigner e atua em multimídia digital. Mantém o blog Designerd e o Twitter @gdantaz.

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8 respostas

  1. No primeiro capitulo do livro: Free – Grátis – O Futuro dos Preços, Chris Anderson diz o seguinte:

    “Aqui reside o paradoxo do Grátis: as pessoas estão ganhando muito dinheiro sem cobrar nada. Não nada por tudo, mas nada pelo suficiente para criarmos uma economia tão grande quanto a de um país de tamanho razoável a um preço em torno de $0,00.”

    Mas adiante ele diz:

    “A maioria de nós depende de um ou mais serviços do Google todos os dias, mas isso nunca é cobrado em nossos cartões de crédito. Não existe contador medindo sua utilização no Facebook. O Wikipedia não custa nada.”

    Eu completo: Youtube, Orkut, não custam nada.

    Alguém poderia dizer: -Mas na maioria dos serviços da Google existe anúncios, então não é grátis.

    Não só na Google, mas na maioria do sites e blogs que disponibilizam conteúdo grátis, também há anúncios vinculados ao conteúdo, porém você clica nesses anúncios se quiser e muitas vezes por que é relevante naquele momento.

    O Grátis não pode ser analisado do ponto de vista de quem fornece, mas de quem consome.

    A várias formas de analisar o “Grátis”, essa foi a minha.

  2. Guilherme,
    concordo e discordo ao mesmo tempo.

    Penso que depende muito da estratégia e do tipo de portal. Pode ser que um portal seja mais rentável tendo poucos usuários e com conteúdo pago. Pode ser que um portal possa ser mais rentável ganhando na gratuidade do conteúdo e vendendo publicidade.

    No geral, eu gosto da mescla dos dois. Colocar conteúdo básico gratuitamente, e conteúdo avançado de maneira paga. Julgo ser uma estratégia coerente.

    Mas lembrando: não existe certo ou errado. Existe sim, questão de estratégia de negócio.

    Abraços,
    Rafael Bilibio

  3. O conteúdo gratuitamente sempre vai vencer, todas as formas que tentam cobrar para o conteúdo vai perde cada vez mais leitores, pois sempre vai ter muitas boas alternativas de informações e conteúdo gratuito.

    abraços

  4. Vale lembrar que propaganda não é o único e nem sempre o melhor jeito de ganahr dinheiro com um site.

    Venda de produtos digitais (ebooks, imagens, videos, webseminarios), físicos (programas de afiliaods, produtos próprios), serviços (consultoria, desenovlvimento, cursos)..

    Propaganda é só a ponta do iceberg..

    []’s
    Rochester

  5. Oi Eduardo.
    Interessante seu ponto de vista.

    Mas talvez você tenha entendido errado. É claro que tudo tem um custo. Mas a questão é: devo cobrar dos meus leitores para ter acesso a algum tipo de informação? Por que cobrar, se posso ter um rendimento melhor cobrando de anunciantes, para que deixem propagandas (melhor ainda se relacionadas) ?

    A gratuidade na internet não se deve ao fato de não pagar por quem produz informação de qualidade, mas sim de não cobrar para outros terem acesso. Ou você acha que engenheiros da google trabalham de graça?

    Espero que tenha entendido agora.

    Abraços!

  6. Essa discussão sobre conteúdo grátis não faz o menor sentido porque: não existe nada grátis na web. Para vc acessar a internet você precisa comprar um PC, instalar os programas e pagar todo mês um provedor de acesso de banda larga ou acessar via rede discada, que é uma fortuna.

    Do outro lado da ponta, para você ter um portal de conteúdo de qualidade (seja qual for o tema) vc precisa ter bons redatores, fotógrafos e designers. Nada disso é grátis. Mesmo que você tenha somente um blog onde poste suas idéias e comentários sobre qqr assunto, vc precisa, no mínimo, gastar tempo.

    Ou seja, esse papo já deveria ter terminado. Não sei quem foi o infeliz que veio com essa ideia de que a informação é grátis. Nunca foi em nenhum período da história. Custa fazer sempre.

    O que precisava ser discutido é: como remunerar bem os bons produtores de conteúdo de qualidade.

    []s

    Edu.

  7. Um outro bom exemplo da gratuidade, que quebra o velho embuste “do que é de graça, não é bom” ou, “o barato sai caro”, é a comunidade de software Livre, tendo o GNU/Linux como o “portfolio” principal. Um SO com qualidade superior aos proprietários, usado nos maiores supercomputadores do mundo e na maioria dos servidores mundiais. Uso GNU/Linux no cotidiano, no trabalho e em casa. E apenas GNU/Linux. Esse exemplo de contribuição deveria se espalhar para outras áreas, ao invés de ficar restrito a informática.

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