Liberar Orkut e Twitter no trabalho é produtivo

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É interessante notar como, nesse mundo dito moderno, as empresas minimamente estruturadas já contam com recursos tecnológicos até pouco tempo inimagináveis.

Redes, relatórios com gráficos, planilhas, conexões virtuais e remotas, agendas eletrônicas, e-mail e comunicação em tempo real são apenas alguns dos recursos habitualmente encontrados.

Do outro lado, dos usuários, não é segredo que os brasileiros adoram passar horas a fio em redes sociais favoritas, como Orkut, Facebook, Twitter e daí em diante. São as chamadas redes sociais que, ao lado dos facilitadores já citados acima, agora começam a ganhar espaço também dentro das empresas como instrumento de trabalho.

Vestir o Orkut, o Facebook e o Twitter com terno e gravata, ou seja, a criação de redes sociais próprias dentro das corporações, é uma das formas práticas para aperfeiçoar a troca de informações e de conhecimentos, além de estimular a pró-atividade coletiva entre funcionários – sem a necessidade de custosas ligações telefônicas ou longas trocas de e-mails.

Mesmo assim, a utilização das redes sociais corporativas por parte das empresas brasileiras ainda é tímida, principalmente se comparada à ainda ‘popular’ intranet.

Hoje, o que vemos na intranet da maioria das empresas é um apanhado de informações que teoricamente deveriam interessar a todos da companhia, o que na prática não acontece.

Fosse feito um teste dentro das empresas, garantindo o anonimato dos entrevistados, certamente a menor parte realmente avaliaria os conteúdos de sua intranet como relevantes; e poucos responderiam que encontram informações que verdadeiramente os auxiliam na execução de seus serviços.

Pode-se argumentar que a simples troca de idéias e integração dos funcionários não justifica a adoção de uma rede social corporativa. É verdade. Como também é fato que há outros fatores que, junto a este, deixam claros os benefícios de implantação.

A possibilidade de compartilhar projetos que estão sendo desenvolvidos por diferentes áreas da empresa é um deles. Outro é a possibilidade de aproximação entre os funcionários ditos de “operação” com o alto escalão da companhia.

Na prática, basta lembrar que não é tão comum ver uma equipe receber um elogio ou uma mensagem motivacional de seu presidente, a não ser em eventos de confraternização. Com a rede social, uma simples mensagem pode ser postada a todos os profissionais da empresa de uma só vez ou para profissionais de determinada área específica, em questão de segundos.

A rede social corporativa pode despertar no funcionário o sentimento de participação ativa na empresa. Mesmo que em áreas e assuntos restritos, abre-se um canal para a apresentação de idéias ou críticas, que em última análise podem ser úteis para alavancar o negócio e/ou aperfeiçoar um produto.

Como na aplicação de qualquer novidade no ambiente empresarial, os responsáveis pela rede social corporativa devem tomar determinados e importantes cuidados, principalmente com ações indevidas dos usuários, como conversas nada proveitosas, fofocas, discussões e intrigas, que podem e devem ser fiscalizadas.

Em redes sociais púbicas são comuns experiências negativas como a criação de perfis falsos e, no meio corporativo, quando não se toma o cuidado necessário, isso também pode acontecer.

Com planejamento e tais cuidados, as redes sociais corporativas serão sem dúvida ótimas ferramentas de gestão e de comunicação. O Twitter de terno e gravata chegou para ficar. [Webinsider]

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Fabio Baptista é diretor da Gonow Tecnologia

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10 respostas

  1. Seria ótimo, se os funcionario usassem as redes sociais somente para conhecimento. Mas infelizmente não é a realidade. Depois que proibimos o uso dessas redes na empresa a produtividade aumentou em 30%.

  2. Olá Fabio!
    Gostei do seu artigo e gostaria de acrescentar o que eu penso sobre o assunto.

    Bom… acho que a liberdade de utilizar ou não as redes sociais ou as redes corporativas, depende exclusivamente do nivel de confiança que a empresa possui em seus funcionários.

    No meu ponto de vista, esse nivel deve ser total. Não adianta esperar que o funcionário se dedique 100% para uma empresa que só confia 90% nele.

  3. Tem uma sugestão para comunicação interna: Sparq (não sei se escreve assim!). MSN, Twitter, Orkut, Facebook, MySpace e Linked’in: esquece!
    Isso porque não teremos controle nenhum das mensagens enviadas (não só no Brasil, como no resto do mundo também!)

  4. Perfeita a frase.
    “Mesmo assim, a utilização das redes sociais corporativas por parte das empresas brasileiras ainda é tímida, principalmente se comparada à ainda ‘popular’ intranet.”

    É que o modelo de administração brasileiro ainda é arcaico e conservador. E os que saem das universidades não são criativos ou observam os modelos de fora por exemplo. Aqui ainda se faz a política de empregado é facilmente substituivel. Se o empregado está usufruindo das redes para se informar ou não, para donos de empresa não interessa. Não interessa nem se a ferramenta é útil. Infelizmente

  5. O que deve ser feito é criar uma rede social apenas para a empresa…..utilizando o Ning por exemplo, assim iria facilitar a comunicação interna da corporação.

  6. [….os responsáveis pela rede social corporativa devem tomar determinados e importantes cuidados, principalmente com ações indevidas dos usuários, como conversas nada proveitosas, fofocas, discussões e intrigas, que podem e devem ser fiscalizadas….]
    e isso é impossivel, ou seja como vai fiscalizar a rede aberto ao acesso das redes sociais, isso um sonho jamais realizado, a única coisa que pode funcionar é a intranet fechada de forma mais divertida, mas se abrir a internet e como ele as redes sociais, com certeza os funcionários vão usar mais de forma particular.
    Hoje em dia as redes em 80% só existem para diversão aonde os proprios usuários são viciadas a cada dia mais em que passam nesses redes com pouca utilidade, tempo perdido para pessoas sérias, a única coisa para que esses redes existem e a única coisa em que eles são útils, é de conseguir ter acesso aos consumidores do futuro, nada mais nada menos – pois “tudo” se concentra em um “único” espaço – como um shopping center – la pode pescar os seus consumidores a vontade….
    Aposto tudo que em poucos anos as grandes redes sociais vão sair de novo e outras formas de comunicação surgirão…

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