Pequenas empresas ainda longe das redes sociais

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Um questionamento bastante frequente que recebo é sobre como as empresas estão utilizando as redes sociais corporativamente e como reagem ao uso pelas suas equipes – se é liberado, se é proibido… enfim, há muita polêmica em torno do tema.

Ao analisarmos os casos de inovação em grandes corporações como Procter&Gamble, Natura e Samsung, identificamos que a adesão já tem ocorrido de forma mais aberta e participativa, envolvendo equipes locais ou de nacionalidades diferentes, usando a liberdade de acesso para gerar criatividade.

Um outro lado da questão, que é o monitoramento das redes sociais, também realizado há algum tempo pelas grandes empresas, demonstra a preocupação com sua imagem nessa grande teia, fazendo com que busquem apoio especializado para esse tipo de mapeamento ou então a criação de equipes focadas, por exemplo, para o caso de gestão de crises, como ocorreu recentemente com a Telefônica e os problemas com seu Speedy, ou mesmo para solucionar problemas pontuais de clientes insatisfeitos.

Isso ocorre porque essas empresas já perceberam o poder de influência das massas conectadas nas redes sociais que podem rapidamente “arranhar” as suas marcas.

Pequenas ainda longe das redes

Mas, curiosamente, ao analisarmos esse ponto junto às micro e pequenas empresas descobrimos o quão distante ainda estão desse universo.

Seja por desconhecimento, seja por falta de estrutura interna ou de equipes, elas ainda demonstram um comportamento bem diferente.

Em pesquisa realizada pela Associação Comercial de SP em janeiro de 2010 com MPEs na cidade de São Paulo detectou-se que mais de 80% delas não possui cadastro em nenhuma rede, e dentre as que possuem, suas redes preferidas são Orkut, Twitter, Facebook, Youtube e LinkedIn, nessa ordem.

Embora esse índice de engajamento seja ainda baixo, foi observado que aproximadamente metade das empresas manifestou preocupação em monitorar sua imagem na web e isso é feito de forma “caseira” por suas equipes de marketing, ou mesmo pelo proprietário da empresa.

Mas são poucas as que respondem aos comentários encontrados, aproximadamente 30% apenas.

Oportunidade para pequenas empresas de comunicação

Isso demonstra que ainda há um longo caminho a ser percorrido para entender e utilizar as redes de forma favorável, tanto para fortalecer a relação da empresa com seus clientes e prospects, como para co-criação no lançamento de novos produtos, por exemplo.

Por outro lado, daquelas que já estão experimentando essas possibilidades há manifestações interessantes, como a loja física que está tendo que se adequar para atender as demandas que vêm dos clientes da web!

Entendemos, no entanto, que o movimento de mudança tem sido muito rápido, pois os microempresários têm procurado conhecimento de forma voraz sobre o tema para que possam também usufruir os benefícios da web nos seus negócios. [Webinsider]

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Sandra Turchi é sócia-diretora da Digitalents, consultora e palestrante sobre marketing digital e e-commerce. Mantém o blog Sandraturchi.

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8 respostas

  1. Hoje, as empresas que se interessam em divulgar na internet não conseguem entrar neste mercado devido a alguns fatores que considero de grande relevância.

    Vamos a eles: Para montar um site decente, o proprietário de uma micro ou pequena empresa necessita investir grandes valores, além disso ele fica preso ao webdesign para realizar qualquer tipo de alteração no site, além da necessidade de pagamento para realizar as mudanças no site.
    É fato que existem sites gratuitos, porém a constituição do site é realizada em Flash, linguagem que não possui relevância nos sites buscadores.

    No comércio eletrônico, o investimento é absurdo! Hoje existem empresas que se especializaram no ramo da internet com o objetivo de atender este mercado. Eu mesmo, gerencio uma empresa que com baixo investimento o empresário consegue montar um site, e além disso ele mesmo tem a oportunidade de gerenciá-lo sem a necessidade de um webdesigner, utilizando uma interface amigável semelhante aos sites de relacionamento.

    Ao facilitar a interface para que o empresário consiga trabalhar no seu site de maneira independente, além da autonomia, ele poderá postar artigos semanalmente com o objetivo de aumentar as atualizações do site, e ser visto pelos sites buscadores, e ganhar relevância nos sites buscadores. É fato que um dos quesitos para ganhar relevâcia na internet é o número de atualizações que o site deverá apresentar contantemente, além de outros fatores que poderão ser explorados.

    Minha visão: Não basta apenas estar na Internet, é necessário criar uma possibilidade do micro e pequeno empresário utilizar a internet com baixo custo de investimento, além disso é necessário deixar o empresário ciente que somente estar na internet não quer dizer nada, o que irá lhe proporcionar destaque e relevância é a atulização, e outros ítens que deverão ser levados em conta e explicados ao micro e pequeno empresário.

    Aos interessados, irei deixar meu contato: marco@condominiumnet.com.br

  2. Concordo que há um longo caminho a percorrer.

    Como se não bastasse o fato de muitas empresas ainda não estarem nas redes sociais, outras tantas ainda não possuem sites. Entre as que já possuem página, há ainda aquelas que não têm a consciência da importância de mantê-los atualizados e atraentes tanto no visual quanto no conteúdo. E mesmo naquela pequena parte delas onde já existe essa consciência, na prática, as dificuldades para fornecer certas informações aos profissionais de comunicação e webdesigners são constantes.

    E não preciso de nenhum dado ou pesquisa para ter certeza disso, pois vejo isso diariamente.

    Abs.

  3. Sinceramente?
    acho que essas pequenas e médias empresas devem antes de focarem em um site bem planejado e desenvolvido, traria muito mais e melhores resultados a medio e longo prazo do que pensar em atuar nos meios sociais. Fora o custo-beneficio de atuar nos meios sociais. Estas PMES não tem ainda caixa para bancar SMM, devem ter outras prioridades

  4. De fato a maioria das pequenas empresa não possui seu website e não está inserida nas redes sociais devido aos custos.

    Para atender está necessidade, uma boa alternativa é a rede social recentemente lançada Broukin, http://www.broukin.com, onde além de criar o perfil como empresa, esta passar a ter uma página própria na internet através da rede.

    Abraços,

  5. Pingback: Marketing Digital | Pequenas empresas ainda estão longe das redes sociais | Clínica Marketing Digital
  6. Concorda com a Vera Golbi.
    E digo mais, de quem nao se adaptar a nova realidade da Internet (website da empresa, interagindo com as redes sociais, etc…), vai mais sedo mais tarde a falencia – pois o proprio concorrente cada vez mais esperto e ganhando espaço, enquanto outros que não sabe da realidade da internet – perde automaticamente o mercado…

  7. Olá Sandra,

    Boa parte das empresas (pequenas e médias), segundo uma pesquisa que eu li, também não possui um site próprio.

    Dependendo do porte da empresa, pra fazer parte tb de uma rede social, querendo ou não, precisa de uma equipe ou uma pessoa responsável para monitorar e interagir com clientes e prospects. E isso gera um custo para a empresa, certo?

    Essas pequenas empresas da pesquisa, ainda não conhecem a fundo a importancia da rede social. Falta conhecimento.

    Abraços!!

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