Novas mídias com velhas ações não adianta

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Apesar de conseguirmos pinçar alguns exemplos de marketing de relacionamento 2.0, a maioria esmagadora das empresas ainda utiliza as ferramentas de conectividade (redes rociais, blogs, fóruns, wikis, enfim, todo o mix do marketing digital) de uma maneira equivocada.

O que estamos percebendo é uma enxurrada de “velhas ações, utilizando novas mídias“: sorteios no Twitter buscando o puro e simples aumento de seguidores, criação de comunidades sem qualquer tipo de finalidade e engajamento, blogs que só fazem “vender” produtos…

Independente do marketing “2pontoalgumacoisa“, o que falta para as empresas é estabelecer um relacionamento verdadeiro com o consumidor (ou, prosumer, como previu o visionário Alvin Tofler).

Campanhas publicitárias são importantes? Com certeza! Desde que a marca possa cumprir as promessas que faz para consumidor através da mídia, concentrando seus esforços na melhoria dos produtos e serviços existentes e no desenvolvimento de novos produtos e serviços de qualidade!

As empresas, seus profissionais de marketing e suas respectivas agências precisam urgentemente entender que, com a revolução digital, não dá mais para tapar o sol com a peneira.

Ainda que a empresa tente ocultar suas fragilidades, o consumidor conectado utiliza os blogs, as redes sociais e várias outras ferramentas para denunciar experiências ruins com produtos e serviços.

As dissonâncias cognitivas agora são expostas sem censura, desmascarando comerciais em horário nobre e páginas duplas de revista, escoando, ralo abaixo, milhões de reais em propaganda!

Como disse o Antonio Mafra, “o marketing poderá ter os dígitos que quiser, mas o consumidor somente irá participar, colaborar, falar positivamente sobre você e, finalmente, se engajar, ao perceber que o seu comprometimento com ele foi real“.

Ou as empresas entendem o que está acontecendo e passam a melhorar seus produtos e serviços a partir da real preocupação com o cliente ou vão ter que torrar, cada vez mais verba em mídia de massa para tentar dissimular (sem sucesso) a realidade percebida pelo consumidor. [Webinsider]

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Pedro Cordier (pedrocordier@gmail.com) é profissional de comunicação, marketing, propaganda e TI e comunicação com ênfase em planejamento digital. Mantém o blog As coisas não são bem assim e o Twitter @pedrocordier.

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12 respostas

  1. Percebemos que as mídias vêm se modificando e cada vez mais a teccnologia cria inovações nesta área, mas, apesar das novidades nas formas de mídia, as velhas ações continuam, e o que realmente importa, muito mais que grandes e caras campanhas publicitárias é a construção de um relacionamento, um vínculo fortalecido com o consumidor, valorizando-o, para a propagação do que se quer transmitir nas redes sociais.

  2. Antes de tudo, de querer anunciar, vender, os empresários tem que entender e saber lidar com o mundo digital e com os consumidores.
    Hoje com as mídias digitais e a facilidade de utilizá-las muitos empreendedores vêem uma oportunidade em anunciar um produto “mascarado” a preço de banana e acabam pagando muito mais caro depois.
    O mundo do empreendedorismo tem que cair em si e assinar o produto com toda a qualidade e saber passar isso ao consumidor, pois da maneira como é tratado, boa parte do público deixa de comprar novos produtos por achar que todos são iguais. Por não ter uma comunicação legal, ou péssimo relacionamento com o seu cliente muitas empresas acabam perdendo a credibilidade e igualando-se a outras sem qualidade.
    Ao meu ver é necessário a preocupação com a satisfação do consumidor. Falta comprometimento das empresas em querer agradar seus clientes e por isso vemos cada vez mais marcas desaparecendo do mercado e sem deixar uma lembrança forte do seu nome na mente das pessoas.

  3. Pingback: Quer saber quem é parte da Trespontos? Saiba quem é: Pedro Cordier… : trespontosbrasil.com
  4. Caro Paulo Rubini, como sou um “serial reader”, tenha certeza que o livro “Marketing 3.0”, de Kotler, vai entrar na minha lista :)))

    Creio que poderíamos classificar a presença online como um paradoxo (para algumas empresas, políticos), sim… senão, vejamos:

    Hoje, não se pode viver sem a internet, sob pena de perder espaço para os concorrentes e, consequentemente, negócios importantes e… DINHEIRO!

    Por outro lado, produtos sem qualidade, atendimento deficiente, serviços obscuros, políticos corruptos e diversos outros exemplos “meramente ilustrativos”, NÃO CONSEGUEM VIVER DE MENTIRA, TAMPOUCO SUSTENTADO PELA MÍDIA DE MASSA, NA INTERNET.

    Como você bem comentou: “(…) existirão os defensores das boas marcas”.

    Porém, NÃO DEVEMOS NUNCA DEIXAR O BARCO À DERIVA!! Temos, pelo contrário, assumir o timão e participar ativamente da grande rede: melhorando nossa presença online e monitorando tudo… para melhorar ainda mais nossa presença online!

    Forte abraço!!

  5. Recomendo o livro de Kotler, Marketing 3.0 – Tem a leitura do meu comentário sobre ele aqui: http://mkt360.blogspot.com/2010/06/marketing-30-ta-preparado.html
    meu caro pedro, acredito que vivemos atualmente a lógica inversa da presença na internet pelas empresas. Um padadoxo?
    Se antes era importante (web 1.0, para nos situarmos)a presença na web através d sites/catálogos digitais de produtos como forma de demonstrar sincronicidade com o tempo e a modernidade, hoje, é melhor ficar de fora dela se não tiver “algo a acrescentar”. Tenha certeza de que seu produto será comentado na internet queira voce ou não, e se não estiver preparado para se relacionar, deixe o barco correr porque existirão os defensores das boas marcas.

  6. Oi, Aline!

    O artigo “Marketing de Relacionamento 2.0”, realmente, foi a base da palestra que ministrei na Unime, sim! Que bom que gostaram! Também achei muito legal aquele auditório lotado e participativo.

    Uma professora de lá me deu um feedback (positivo) e a coordenadora geral de Turismo, professora Luiza Helena me solicitou o currículo, sim! Garota bem informada, você, hein?? :)))

    Obrigado pelas palavras de carinho!!

  7. Assisti sua palestra na Unime e gostei muito!

    Percebi que foi elaborada a partir desse artigo, não foi? Tem tudo a ver com o que você abordou lá no auditório. Todo mundo gostou viu?

    A coordenadora do curso de Turismo falou em te levar pra Unime pra ensinar no semestre que vem. Ela entrou em contato com você? Seria muito bom ter você como professor do meu curso também. vou mandar o link do seu arquivo para a coordenadora de adm também rss

    Tudo de bom e continue assim: inteligente e bem humorado rss

  8. Olá Pedro,

    Valeu a dica, te adicionei no twitter, é bom que fica mais fácil de acompanhar seus artigos.

    Se tiver como me adicionar na sua mailing também ficaria grato, eu recebia seus artigos pro e-mail, mas tem um tempo que não recebo.

    Abraços,

    Ada

  9. Olá, Ada!

    Você usou uma das palavras-chave do MMS, que é “conversar”, o que significa, que existe uma boa probabilidade de sucesso na sua empreitada!

    OUVIR, é “O” verbo da Era Digital!!

    Na verdade, utilizar as Redes Sociais para “também” divulgar produtos, gerar tráfego para seu Hotsite e promoções, é bastante válido!!

    Apenas note, que coloquei “também” entre aspas, pois, O PRINCIPAL OBJETIVO DEVE SER A TROCA DE INFORMAÇÕES E O APRENDIZADO CONTÍNUO para todos, empresa e clientes!

    Não dá para AFIRMAR se essa escolha foi a melhor, muito menos a IDEAL, pois, não tenho maiores informações (não sei, sequer, o nome da empresa ou do software) mas, a princípio, parece que vocês estão indo por um bom caminho!

    Para conversarmos mais, me adicione no twitter ou mande um e-mail pra mim, ok?

    Sucesso!!

  10. Olá Pedro,

    Super interessante o artigo.

    Trabalho na área de Marketing de uma empresa de software, temos usado as redes sociais para conversar com nossos clientes e possiveis e divulgar nossos produtos.
    Não usamos as redes para divulgar promoções (de preço), mas temos feitos algumas campanhas para divulgar um produto que lançamos recentemente, fizemos um Hotsite e pessoas que RT a url para esse site concorrem a um software (o que lançamos).
    Lendo seu artigo ficou a dúvida se essa seria uma boa forma de divulgar esse software na rede. Você acha que a escolha que fizemos foi boa, ou teria alguma outra sugestão melhor.

    Abraços

  11. Caro Irailsson,

    Pelo visto, a dificuldade em lidar com o mundo 2.0 não é um “privilégio” dos empresários baianos :))

    Brincadeiras à parte, é incrível como, em pleno Século XXI, ainda nos deparamos com clientes que estão vivendo a “web 1.0” (com aqueles sites que mais parecem um “folder digital”) e, em alguns casos, com clientes que nem na web estão ainda!!

    No Brasil, são quase 100 milhões de brasileiros sem internet e, ao mesmo tempo, somos o país que mais tempo passa conectado!!

    Como você bem disse, cabe a nós, profissionais um pouquinho mais preparados, “evangelizar sobre Redes Sociais, SEO, SEM e tantos outros conceitos web 2.0”.

    Forte abraço!

    P.S: Aqui vai o link da apresentação da palestra “Marketing de Relacionamento 2.0”: http://pedrocordier.wordpress.com/2010/05/13/pedro-cordier-ministrou-a-palestra-marketing-de-relacionamento-2-0-na-unime/

  12. Você não tem idéia da quantidade de empresários que ainda não sabem lidar com o mundo digital.

    Mesmo numa cidade grande como Campinas, onde gira um dos maiores volumes de negócios de propaganda do Brasil, ainda temos muito o que evangelizar sobre Redes Sociais, SEO, SEM e tantos outros conceitos web 2.0.

    Muito bom o artigo. Vi também o link para sua apresentação da palestra e achei muito interessante!

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