Nanopublicidade é a evolução do one to one

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A nanopublicidade não é a invenção da roda, mas como a roda pode girar melhor para obter mais resultado junto ao target e ainda minimizar os custos, é uma forma mais eficiente de fazer publicidade na era pós digital.

A nanopublicidade integra um grande número de disciplinas como marketing, propaganda, psicologia, antropologia (etnografia) e tecnologia. Nem todas as pessoas estão preparadas para entender um conceito que, apesar de simples, exige um número tão grande de profissionais para viabilizar a solução. E por quê? Simplificar um problema complexo é uma tarefa que exige disciplina e inteligência.

No marketing 1 to 1 (one to one), conceito criado por Don Peppers e Martha Rogers em 1994, a marca se comunica de forma diferenciada com cada pessoa:

“Os clientes são diferentes; ignorar ou desconhecer essas diferenças não os faz todos iguais. Os clientes são diferentes em seus valores para a empresa e em suas necessidades”.

Quando o conceito 1 to 1 era difundido mundo afora em 1994 (sinônimos como marketing direto, marketing de relacionamento, CRM), a internet surgia como um canal comercial, portanto acessível para marcas e consumidores.

O que não se imaginava na época era que um indivíduo em um meio digital representa vários indivíduos, ou seja, o consumidor Roberto no MSN é diferente do consumidor Roberto no Facebook ou no Linkedin.

Estamos falando do mesmo indivíduo que representa três consumidores completamente diferentes. É ai que entra a nanopublicidade – ela não estuda o indivíduo, mas os nano-nichos que esse indivíduo faz parte como consumidor. Usamos a etnografia para validar os diversos nano-nichos que compõem cada nicho da marca.

Da mesma forma, nanopublicidade não é long tail. Não se trata de detectar nichos de mercados, mas de criar publicidade de forma nano para cada nicho e suas divisões menores. É dessa forma que marcas mundo afora estão fazendo nanopublicidade e vencendo concorrentes que mal percebem que continuam investindo a maior parte de sua verba em mídias de massa ou ainda estão na era do marketing one to one.

Enfim, será que o consumidor está mais preocupado em receber um comunicado personalizado, mas sem profundidade, ou preocupado que a marca realmente entenda suas necessidades, seu nano grupo e que se comunique com ele na mesma língua?

A nanopublicidade acredita na segunda opção. [Webinsider]

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Conde Roberto Guarniei (roberto.guarnieri@a1.com.br) é o Global Chairman do A1 Group.

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7 respostas

  1. Olá,
    muito bom e interessante seu texto.
    Sem dúvida a nanopublicidade traz consigo um grande desafio: reconhecer o consumidor como único (o que ele de fato é), em meio a tantas pressões complexas das redes.

  2. Simplificar é uma tarefa complexa. Pessoas são organismos complexos. Comportamento é uma atividade complexa. Por complexo, a ciência entende um conjunto composto, uma manifestação múltipla ou uma relação cruzada/indireta. Isso é nanoplicidade: um cruzamento eficaz das disciplinas, conceitos e técnicas adequadas aplicadas no momento mais adequado diante do consumidor ideal.

  3. Oi Roberto, adorei seu texto. Muito gostoso de ler, simples e direto.

    Como vc msm disse exige disciplina e inteligência.

    Diria ainda outras 3 qualidades essenciais q vão de encontro a utopia para quem carrega essa bandeira:
    Coragem, Perseverança e Paciência.

    Bjs
    @crisLindner

  4. Achei muito interessante a Nanopublicidade estudar os nichos ou nanonichos como diz o artigo independente do individuo porque realmente pode ser um erro tomar decisões de mkt baseadas só no perfil. Realmente estamos na era dos Avatares.

  5. Ótimo texto. As marcas deveriam buscar este caminho de “individualização” e compreender melhor seus consumidores e nichos, realizando ações efetivas e inteligentes.

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