Pageview não é métrica, conversão é o que vale

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Quando a Internet surgiu como plataforma de negócios, digamos há uns 15 anos atrás, medir a quantidade de páginas vistas era interessante.

Primeiro porque era algo totalmente novo, depois porque não se tinha tanto o que mensurar, uma vez que além dos sites serem grandes folders digitais, não se tinha muitas pessoas com acesso à internet.

Hoje a história é bem diferente. Com o crescimento dos sistemas de métricas é possível mensurar bastante o que acontece na web – medir a performance do site com o qual estamos trabalhando é uma providência básica.

Profissionais de planejamento estratégico digital são os grandes responsáveis por transformar toda essa métrica em estratégias de ação.

Planners transformam dados em informação estratégica e métricas são essenciais para isso. Entretanto o mercado anunciante ainda tem resistência em medir o que acontece no site, acreditando que métricas servem para banners em campanhas e que “usando o Google Analytics resolve”. Pensemos além disso.

Não se trata de criticar a ferramenta do Google, mesmo porque eu a utilizo em campanhas (imposição do cliente) e no meu blog. Usar Adservers em campanha é fundamental, pois são essas ferramentas é que mostram a performance da campanha, então porque não medir a performance do site?

É preciso medir sim essa performance, ou na minha visão, o trabalho fica incompleto, fica pela metade. O Google Analytics nos traz informações interessantes sobre as ações. Sabemos quantas pessoas vieram ao site, de onde (Google, direto, redes sociais…), quanto tempo ficaram, os horários onde as pessoas entram mais, as páginas mais vistas. Até aí, ok, mas precisamos saber mais e a Internet pode mais!

Imagine o quanto um anunciante não ficaria feliz em saber que sua loja física aumentou em 15% as visitas e 20% as vendas porque 30 pessoas foram impactadas pela campanha na revista, 200 na TV e 100 no rádio.

Saberia exatamente qual a revista ou programas (TV e rádio) atingiram o comprador, saberia que 120 pessoas chegaram à loja atraídas pelo que viram na vitrine e que mais 250 foram indicadas por clientes. Isso seria maravilhoso, certo? Então, na web isso é possível há muito tempo.

Não creio que esse mesmo lojista iria gostar apenas de aumento em visitas à loja. Imagine a frustração do dono da loja ao investir na mídia, levar um grande número de pessoas à loja, pessoas que vão visitar os departamentos, ver cada um dos produtos e não comprar nada. O lojista vai querer vender!

Medir pageviews é a mesma coisa. Anunciantes que acreditam que pageview é métrica, na minha opinião, estão atrasados com relação ao momento 2.0, 3.0, 4.0 que seja, que estamos vivendo na Internet. Estamos vivendo uma era que até Unique Visitors podem ser questionados. Vivemos uma época de performance da web, e performance passa, basicamente, pelo conceito de conversão! Sem conversão, não há resultado e logo não se mede retorno/performance algum.

Planners, comecem a pensar além de pageview, unique visitor e Google Analytics. Vamos defender com unhas e dentes aos nossos clientes mensurar o retorno, a performance do site. Melhor 100 pessoas entrando e convertendo (seja o objetivo que for) do que 1.000 curiosos que entram no site e não fazem nada, além de dar um ponto para pageview. [Webinsider]

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Felipe Morais é diretor da FM Consultoria em Planejamento. Coordenador do MBA de Marketing Digital e do MBA de Gestão de Ecommerce da Impacta. Autor do livro Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva).

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8 respostas

  1. O título dessa matéria devia ser otimizado! Pageview pode ser utilizada sim como métrica, e métrica de conversão. Se o objetivo do site for o aumento de tráfego para imprimir mais anúncios, o pageview é fundamental para mensurar o retorno! Imagino que isso deva acontecer na Webinsider, já que uma das formas de remuneração é a publicidade.

    1. Sim, André. Aqui grande parte das campanhas considera o pageview sim, para contar o número de impressões pedidas e entregues. Mas entendo que o espírito do arquivo seja o de valorizar mais a afinidade ou a qualidade das pessoas que viram, mais do que o grande número de pessoas desinteressadas.

  2. perfeitos Felipe! penso da mesma forma. minha preocupação em diinuir taxa de rejeição faz sentido então? faz 3 meses que essa taxa cai, porém ainda acho alta, está proximo dos 50%… ve ai se der, http://www.brazilliant.com.br, não eé nada fácil levar pessoas ao site da minha empresa.

  3. Legal Felipe! Gostei do post. Realmente essa é uma tecla a ser martelada e martelada. Gostaria que visitasse meu blog e desse uma avaliada em meu último post, a temática é bem parecida. “Web Analytics e B2B”.

    Abraço!

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