Para o design mobile, pense mobile

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Quando surge uma nova tecnologia ou uma nova plataforma é comum que os meios tentem usufruir o mais rápido possível dela. Foi assim com o surgimento do rádio, da TV, do computador, da internet, dos notebooks e agora com os smartphones e tablets.

A primeira reação ao querer de alguma forma se comunicar através destes meios, é a tentativa de se adaptar às resoluções, o que nem sempre funciona, não conseguindo se aproximar do target como deveria.

A transição na forma de se comunicar deve transcender resoluções; a mobilidade não alterou apenas os formatos, mas toda a estrutura de interação entre pessoas, marcas e produtos.

A própria publicidade que é uma área que me interessa muito, começou no meio mobile através de páginas, SMS e banners (sim, aquele mesmo modelo da web), mas um dos meios mais explorados agora para divulgar um produto ou marca para este público é o desenvolvimento de aplicações e ou games. A interação se tornou essencial.

Para desenvolver interfaces mobile, pense mobile. Pense em seu target e procure estar atento às exigências que esta plataforma faz, como por exemplo, uma variedade maior de resoluções.

Enquanto em equipamentos maiores temos de 1 a 3 resoluções mais usadas, em um ambiente mobile temos muito mais que o dobro deste valor. Além disso, temos as visualizações verticais e horizontais em um único aparelho.

Preocupe-se com uma navegação que seja simples e que as informações estejam sempre legíveis, sem exigir do usuário um esforço físico. Tente sempre explorar contrastes de cores para otimizar a navegação e desenvolver uma interface atrativa. O excesso de imagens torna uma aplicação mais pesada e muitas vezes pode poluir o espaço reservado à exibição de informação.

Esteja à frente das novas tecnologias lançadas e das possibilidades de desenvolvimento de uma nova funcionalidade – temos que acompanhar as inovações.
Se o aplicativo, ou página voltados para mobile vierem de ambiente web ou desktop, procure criar a sensação de associação através da utilização de cores e elementos icônicos.

Um material bom para estudar essas questões de migração de um ambiente para o outro são as revistas digitais (principalmente quanto à questão da diagramação), que agora desenvolvem interfaces para os principais smartphones e principalmente os tablets.

iPhone x Android

Desenvolver interfaces para iPhone e Android é mais fácil, pois enquanto o iPhone tem uma variedade menor de resoluções, o Android a partir de sua API 1.6 identifica as resoluções de cada aparelho e aplica os elementos da interface de acordo com cada resolução.

Eu pessoalmente gosto muito da forma como o Android permite aos designers trabalharem – é possível desenvolver o layout em xml de forma independente da programação pesada, tornando o desenvolvimento muito mais ágil. [Webinsider]

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Gabriel Pinheiro é designer de interfaces. Atualmente trabalha na Highlan Soluções Inteligentes com o planejamento e desenvolvimento de interfaces desktop, web e mobile. Mantém o blog Café Interativo e o Twitter @gabrielboco.

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