Paliativos não resolvem o problema nos negócios

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Por diversas vezes, ao ter alguma dor, vesti mentalmente o meu jaleco branco e me receitei remédios. E como eu, a maioria do brasileiros recorre ao autodiagnóstico, mesmo sem ter os conhecimentos específicos necessários.

Em curto prazo, há a sensação de missão cumprida, pois os sintomas desaparecem e há o alívio enganador.

Mas, é apenas isso: um alívio.

E assim, o real problema prossegue sem cura definitiva e pode se agravar de uma maneira muito complicada e até mesmo irreversível, afinal, ele nunca foi diretamente tratado.

Essa situação acontece com muita frequência nos negócios. Principalmente naqueles que requerem planejamento e análises detalhadas antes do seu desenvolvimento.

Empurrando com a barriga

É muito comum ver os profissionais e as equipes subvalorizarem as etapas de planejamento e partir diretamente para a execução. Em projetos pequenos até é possível o acerto – e aqui não avalio a qualidade e a excelência, entretanto nos de médio e grande porte, é como construir um prédio torto: pode até se manter durante um tempo, porém uma hora cai.

Em minhas consultorias, encontrei inúmeros erros estruturais que poderiam ter sido facilmente corrigidos durante etapa de projeto, mas que foram apenas “mascarados” e jogados para frente.

E o pior: as correções, naquele instante, praticamente não gerariam custos adicionais, entretanto, no momento em que as analisei, geravam prejuízos e a solução despenderia grande investimento.

Além dos problemas causados internamente, não eram raras as vezes em que os consumidores e clientes estavam insatisfeitos e até mesmo haviam acionado órgãos como o Procon ou a justiça.

A visão para além do horizonte

Aqui relato um panorama encontrado durante o meu trabalho e este perfil deve ser muito parecido com o dos demais profissionais:

  • Aproximadamente 60% dos clientes resolveram efetivar a solução definitiva para os erros encontrados e retomaram a competitividade e os lucros. Em um primeiro momento, precisaram investir, reestruturar as etapas falhas e apertar o cinto, mas com isso solidificaram as bases dos seus negócios.
  • Infelizmente os demais, seja por problemas financeiros ou pela falta de visão dos gestores, preferiram recorrer aos paliativos, aos comprimidinhos milagrosos que alguns oferecem.

Muitos não estão mais no mercado para contar o final do filme.

Moral da história: fazer direito e com qualidade desde o começo, não é mais caro e mais custoso; ao contrário, proporciona uma estrutura mais estável e com maior possibilidade de retorno positivo durante a vida útil do projeto. É um investimento em excelência!
Até mais! [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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Uma resposta

  1. É uma pena que a maioria dos projetos em TI sejam tratados dessa forma. O imediatismo faz de nós brasileiros um “resolvedor de problemas” e não um “trazedor de soluções”. Somos muito reativos e pouco proativos.

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