Planejamento de mídia vai além do www

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Ano passado eu comecei a me dedicar muito ao estudo do conceito de presença digital. Alinhei esse conceito ao meu conhecimento de planejamento estratégico digital, mudando até os rumos das minhas palestras e aulas para esse tema (disponíveis no meu slideshare.net), pois eu estou cada vez mais analisando o quanto as pessoas estão fragmentadas na mídia e isso é importante para entendermos como impactá-las.

Na década de 70 era muito fácil fazer um plano de mídia. Existiam cinco emissoras de TV, umas dez rádios, cinco ou seis jornais e revistas e pronto. O profissional tinha pouco o que inventar, pois o público dele estava ali. Hoje, existem mais de 100 canais de TV a cabo, 2,2 milhões de URLs .com.br, mobile, Facebook, Orkut, games, blogs, buscadores, mais de 10 mil rádios, 4 mil revistas e por aí vai.

Vivemos uma época em que a produção de conteúdo está cada vez mais fácil. Qualquer um pode sentar na frente do computador, escrever um post, um artigo, ter um blog, ter um canal em alguma ferramenta social e por ai vai. Há 20 anos quem formava a nossa opinião era o Cid Moreira. Hoje qualquer um de nós forma opinião.

Pensar além do www é ter esse conceito de fragmentação na cabeça e entender que o consumidor não está mais apenas no site da marca; o site da marca é o porto seguro dele, mas não é ali que a marca vai conseguir impactá-lo. Quando ele chega ali, ele já foi mais do que impactado.

É preciso entender que o consumidor na internet, sendo ele um e-consumidor ou apenas um usuário que não compra, está em diversos canais da web, não apenas nas redes sociais, mas em games, blogs, sites segmentados, recebendo e-mail, trocando mensagens com seus amigos via MSN e por aí vai.

Quando nós, planners digitais, pensamos em uma ação para uma das marcas com as quais trabalhamos, pensamos em como a nossa mensagem será altamente relevante para o nosso consumidor se interessar em querer saber mais sobre a nossa marca. Mas devemos pensar que uma ação no YouTube tem um jeito de ser feita e consequentemente uma resposta, assim como no Twitter, em um game ou no blog mais popular de um determinado assunto.

As pessoas estão cada vez mais fragmentadas, isso é fato. Estamos consumindo, às vezes, mais do que quatro mídias ao mesmo tempo. No momento em que escrevo esse artigo, estou com meu e-mail, Facebook, Twitter e iTunes aberto. Celular ao lado, claro.

Olha quantas oportunidades das marcas me impactarem, afinal, sou perfil de algumas. Acredito que você, amigo leitor, está lendo esse artigo com pelo menos mais uma ferramenta aberta, podendo ser alguma rede social sua ou mesmo um blog da sua preferência, isso é normal, recebemos mais de cinco mil mensagens por dia.

Ser relevante está cada vez mais difícil, mas é preciso. Entender que o consumidor não está só no seu site é mais preciso ainda, pois temos que analisar onde ele está, o que deseja, o que quer e como vamos responder aos seus desejos para trazê-lo ao site da nossa marca.

Pense sempre em ir além do site, ir além do www, pois o consumidor da marca que você trabalha já pensou nisso há muito tempo! [Webinsider]

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Felipe Morais é diretor da FM Consultoria em Planejamento. Coordenador do MBA de Marketing Digital e do MBA de Gestão de Ecommerce da Impacta. Autor do livro Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva).

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6 respostas

  1. E além de tudo o mídia tem que pensar Crossmídia. Não existe mais quem faça apenas planjemanto para jornal e não saiba calcular um CPM de um portal. Eta vida boa ein? rsrsr

  2. Bom artigo!
    Realmente as mídias estão a cada dia se multiplicando, então é preciso estar atendo e conectado, participando em mais de uma delas.
    É preciso sair a busca de seus clientes e não apenas para tentar vender algo a ele, mais sim para escutá-lo, compreender suas necessidades e oferecer opções de resolução de seus problemas para que você com estas ações possa empactá-lo.

  3. Muito bom! Se Realmente as marcas quiserem extrair o melhor desse mercado em constante desenvolvimento devem compreender sua necessidade de integração social e sua busca por novas experiências. Devemos ir além do WWW.

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