A fabricante taiwanesa ASUS surpreendeu o mundo ao lançar seu novo produto, chamado PadFone.
O aparelho, aparentemente, é mais um tablet que tenta rivalizar com o iPad da Apple, mas apresenta um diferencial que pode revolucionar o futuro do segmento. O PadFone é o que a imprensa especializada está chamando de “phone-docking” tablet. Um conceito similar já havia sido aplicado pela Motorola no smartphone Atrix, o qual se conecta a um “dock” que permite a utilização do aparelho como um laptop, porém a ASUS foi mais longe e aplicou a mesma ideia a um tablet.
Com o PadFone o usuário pode alternar o uso do aparelho celular com sistema operacional Android 3.1, codinome Ice Cream Sandwich, exclusivamente desenvolvido para tablets Android, com uma tablet de 10.1 polegadas. A “mágica” ocorre por meio de um compartimento atrás da tablet, onde o telefone é encaixado e a interatividade passa a acontecer através da tela touchscreen da tablet PadFone. É possível até mesmo utilizar a câmera do telefone.
Diante da recente enxurrada de novos tablets das mais variadas marcas, a ASUS parece ter encontrado a receita certa para se diferenciar em um mercado de gigantes. É impossível determinar onde a ASUS buscou inspiração para idealizar o produto, mas existe um número crescente de usuários carregando smartphones e tablets simultaneamente para todos os lugares, portanto, é bem provável que os designers da ASUS tenham realizado o bom e velho exercício que nunca falha durante a criação de novos produtos: observar o hábito dos consumidores para identificar oportunidades de negócio.
A ASUS foi a primeira a apostar em um gadget híbrido envolvendo tablet e smartphone, mas com certeza será seguida por uma infinidade de empresas. Só o tempo dirá se a aposta trará o retorno esperado, mas de uma coisa podemos ter certeza – a ASUS pensou diferente quando todos os demais fabricantes ficavam roendo as unhas diante da “invencibilidade” do iPad da Apple. [Webinsider]
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Luciano Ayres
Luciano Ayres é engenheiro de software, pós-graduando em Marketing pela FGV e co-fundador da i2 Mobile Solutions. Mantém o #OrangeBlog.
2 respostas
Ótima observação. Também tenho o mesmo sentimento de insegurança em relação à utilização desses aparelhos em locais públicos.
Infelizmente, no Brasil, além do difícil acesso as novidades tecnológicas, ainda nos deparamos com a falta de tranquilidade em poder usar algo que compramos e que deveria facilitar nossa vida, e não se tornar um “problema”.
Os produtos da Apple como o MacBook, iPhone e iPad já contam com serviços de localização que permitem identificar exatamente o local dos aparelhos “extraviados”, ou roubados. Inclusive já temos alguns casos no Brasil onde usuários, com ajuda da polícia, conseguiram recuperar os objetos roubados.
Concordo com você que essa deveria ser uma preocupação de todos os fabricantes.
O fator negativo é em caso de furto; O criminoso leva os dois aparelhos.Seria bastante interessante se as indústrias trabalhassem melhor a divulgação no que se refere a segurança dos equipamentos. aparelhos com rastreamento e a divulgação na mídia “EQUIPAMENTO COM DISPOSITIVO DE RASTREAMENTO – SEM VALOR COMERCIAL”. Eu me sentiria mais a vontade para utilizar os aparelhos em locais públicos.