Guia de sobrevivência para avessos a redes sociais

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Este artigo é especialmente dedicado às pessoas que odeiam redes sociais.

Digamos que você, que trabalha 10 ou 12 horas por dia, não tenha tempo de ficar no papo furado do Orkut, Twitter ou Facebook, não tenha mais idade para isso, ou que tenha até tentado participar mas desistiu pela aparente confusão e falta de sentido prático do que rola nos sites.

Ao mesmo tempo, tem consciência que, no campo profissional, participar das redes sociais está deixando de ser uma opção (ou até mesmo um diferencial) para se tornar requisito obrigatório de “empregabilidade”.

Cada vez mais os headhunters, assim como a área de RH das empresas, têm usado as redes sociais como critério de avaliação dos candidatos. Exemplo é justamente uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half mostrando que 44% dos 2,5 mil executivos brasileiros ouvidos no estudo desclassificariam um candidato no processo de seleção por seu comportamento nas redes sociais.

Aí você pode pensar: “Rára! Mas eu não estou nas redes sociais, então não preciso me preocupar com isso”. Muito pelo contrário. Se você não estiver nas redes sociais, é muito provável que nem participe desses processos de seleção, pois os executivos irão preferir as pessoas que ofereçam mais informações para serem avaliadas.

Calma. Mesmo odiando redes sociais você pode participar e manter-se em evidência no mercado de trabalho. Para isso elaboramos um pequeno guia com procedimentos essenciais. São eles:

1. Não invente

Defina claramente o que você quer. Se o objetivo é manter o seu currículo na vitrine e o networking no mercado de trabalho, vá direto ao Linked In e Plaxo, as redes sociais mais acessadas pelos profissionais e executivos.

O Linked In funciona como um currículo online em que é possível não só manter o seu perfil atualizado como localizar colegas de trabalho, fornecedores e clientes e ficar a par do que estão fazendo. O Plaxo é uma agenda virtual que atualiza informações sobre os seus contatos, desde que eles também participem da rede.

2. Capriche no perfil

Como já foi frisado aqui, cada vez mais as empresas estão fazendo uso das redes sociais para buscar, avaliar e selecionar profissionais no mercado por meio das redes sociais. Então capriche ao escrever o seu perfil.

Coloque todas as informações importantes e as mantenha sempre atualizadas. Se na sua área de atuação o domínio de outras línguas é fundamental, ter um perfil em inglês também é recomendado.

3. Socialize-se

Um dos pontos fortes das redes sociais é justamente o seu poder em manter ou reatar contato com pessoas do seu relacionamento. Então aproveite, faça uma lista de gente que você conhece, incluindo os que não vê há tempos, e procure os seus perfis. Garanto que vai ficar surpreso com os resultados.

Convide-as a participar de sua rede de contatos, mas tenha certeza de se sentirão à vontade para aceitar. Um péssimo hábito é sair convidando pessoas que nem conhece somente para “fazer volume” e parecer bem relacionado.

4. Seja relevante

Ninguém gosta de chatos que só se lembram da gente para pedir alguma coisa: encaminhar o currículo, indicar para uma vaga ou fazer recomendação. Nas redes sociais não é diferente, portanto não fique incomodando os outros dessa forma. Assim como um bom e saudável networking, o que vale é a reciprocidade.

Tome a iniciativa e faça recomendações dos amigos, marque um happy hour com ex-colegas para por a conversa em dia, repasse vagas e oportunidades que tomar conhecimento. É a melhor forma de também ser lembrado quando precisar.

5. Crie um hábito

Estabeleça os dias e os horários para fazer a “social”: atualizar o seu perfil, comentar ou responder comentários e visitar perfis de outras pessoas. Com o tempo, isso se tornará tão natural e rotineiro quanto checar e responder e-mails.

Até aqui você está fazendo o suficiente para ser notado e mais facilmente encontrado, mas necessariamente não é preciso se restringir. Depois de cumprir o básico, aproveite também para participar de grupos de discussão relacionados a temas específicos da sua profissão e crie perfis em outras redes sociais.

Se o Facebook, Orkut ou Twitter lhe parecem caóticos em princípio, experimente visitar redes segmentadas de acordo com seus interesses profissionais ou pessoais. Para quem gosta de cinema tem o Cinedica (www.cinedica.com.br), em moda o ByMK e livros o Skoob. Você não só vai encontrar informações úteis e gente muito interessante como vai descobrir que esse negócio de redes sociais pode até ser legal.

Tentou de tudo e nada disso funcionou? Não desista, chame o auxílio de um assistente pessoal de redes sociais, o social media organizer. Nunca ouviu falar? Certamente, pois acabei de inventar esse termo. Mas se há personal trainers, personal stylists e até especialistas em manter a sua escrivaninha arrumada, por que não profissionais especializados em cuidar da sua imagem nas redes sociais, da mesma forma que acontece nas empresas?

De qualquer forma, seja por iniciativa própria ou com a ajuda de profissional, não há mais desculpa para você ficar de fora da realidade das redes sociais. [Webinsider]
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Silvio Tanabe (silvio.sp@magoweb.com.br) é consultor de marketing digital da Magoweb, autor do blog Clínica Marketing Digital e um dos autores do e-book Caia na Rede – 12 Maneiras de Planejar e Fazer Sucesso nas Redes Sociais .

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2 respostas

  1. Discordo completamente. Networking não é sinônimo de coleguismo e nem estratégia pra cabide de empregos. Networking é uma forma de reconhecimento de sua capacidade. Você é bom, se garante muito no que faz, mas se o teu chefe não chegar pra outro e der a indicação certamente que não vão adivinhar que você é tão bom quanto diz.

    As pessoas precisam das outras, não importa o quão bons sejam.

  2. Networking é a desculpa dos medíocres para se encostar. Quem é bom chega, mostra que é bom e faz. Quem precisa de “contatos” pra se justificar ou para bater palmas para o seu trabalho não tem como provar sua capacidade.

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