Proteja-se dos vampiros do ambiente profissional

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Depois de escrever sobre os profissionais zumbisacho que vou me especializar em temas sobrenaturais – venho apresentar um mal ainda mais perigoso para a sua carreira: os vampiros profissionais.

Com seus dentes afiados e sede insaciável, eles não têm pudores ou qualquer remorso em extrair, tomar tudo das suas vítimas.

Em algum momento da sua vida você já se deparou com um sugador – sem malícia, pessoal!. Na infância, era o amiguinho que roubava seus brinquedos, na época escolar tinha os afoitos por cola e no trabalho certamente há diversos desses à espreita!

Para ilustrar melhor os vampiros profissionais, separei-os pelos estilos mais comuns:

Nosferatu

Vampiro monstruoso, careca, com orelhas pontudas e dentuço? Aquele do cinema preto e branco? Esse tipo ainda existe, entretanto cada vez mais raro no mercado moderno, pois a política – ou politicagem, se preferir – persiste.

Não falo de aparência, mas de atitude… É o “gerentão” truculento e mandão que apresenta aos superiores todos os resultados e soluções como seus e não da equipe? Pois bem, aí está um nosferatu.

Ele faz cara feia, grita e aterroriza os menos preparados. Morde sem dó e suga com força até a última gota!

Como se proteger. Nesse caso, o único jeito é peitar a fera – sempre com ética, postura e respeito, é claro! Deve-se mostrar o valor da equipe e a insatisfação com as atitudes e colocações dele. O triunfo está na competência.

É difícil combatê-lo, pois ele é resistente, antigo. Mas é plenamente possível!

Lestat

É o vampiro sedutor das Crônicas Vampirescas da Anne Rice, interpretado no cinema pelo Tom Cruise no filme Entrevista com o Vampiro.

Esse ser misterioso, lindo (vou me arrepender por ter escrito isso) e fascinante está em alta nos negócios, principalmente nos “postos” mais altos. Vemos muitos deles travestidos de consultores.

Cativam as pessoas e essas vêm até eles e se entregam totalmente. Orgulham-se de estar ao seu lado e sentem prazer intenso pela mordida.

Um diálogo típico desse estilo de vampiro é:

Vítima: Temos um problema!
Vampiro: E qual seria?
Vítima: Acontece isso, isso e isso…
Vampiro: E qual é a melhor solução para isso?
Vítima: Pensei nisso, nisso e nisso…
Vampiro: Ótimo, pode começar! São 3 litros de sangue O+ pela consulta!

Não preciso dizer mais nada, certo?

Como se proteger. Apesar de quase irresistíveis, uma boa defesa é analisar o histórico e as realizações desse vampiro, não somente o papo e o terno bem alinhado. É preciso verificar se o seu encantamento vai gerar eficácia, eficiência e efetividade e não somente uma ilusão pouco concreta. E com alto custo!

Vampiros que brilham

De uns anos para cá, fomos cercados por vampiros vegetarianos – aonde vamos parar? – e brilhantes sob a luz empresarial, tais quais as personagens dos livros da Stephenie Meyer.

E eles se tornam cada vez mais poderosos! Só de citá-los, tenho certeza: uma legião de seguidores hipnotizados e ensandecidos virá me atacar com travesseiros com a foto do Edward Cullen!

Brincadeira!

Esses vampiros são apáticos, pouco proativos e esperam que o sangue venha sem nenhum esforço. Não se escondem, mas se fantasiam com máscaras. E conseguem enganar muito bem!

Drenam as energias de qualquer negócio pela sua falta de disposição e de criatividade. Pouco propõem ou debatem, são lineares sem serem estáveis e equilibrados. Suas carreiras não decolam e por isso tentam puxar para baixo a de todos ao seu redor.

Apesar do jeito morto-vivo, são perigosíssimos e letais.

Como se proteger. Nesse caso, o melhor é ficar longe deles! Porém, se quiser tentar “regenerá-los”, é preciso ajudá-los a encontrar sua motivação.

Prepare o alho e as estacas e na batalha, mire direto no coração.

Vamos juntos nessa?

Esse é o segundo artigo da saga O Profissional Sobrenatural quando meu lado escritor fala mais alto.

Leia mais:

[Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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7 respostas

  1. Eduardo, parabéns pelo texto! Nada como o humor bem dosado para tornar uma leitura agradável. E de alto teor de identificação!

    Afora aberrações brazucas já oportunamente sugeridas (mula, saci e etc.), sugiro descrever:

    – múmias: antigos profissionais que são resistentes às mudanças, conhecem (e viveram) a história da empresa, e sempre dão um jeito de reverter inovações implementadas com a desculpa “mas sempre fizemos assim”.

    – criaturas de Frankenstein: aquele profissional que abraça tudo, se mete em tudo, sabe sempre de tudo mas não passa de um diletante enrustido. Sua formação é uma colcha de retalhos de “cursinhos de uma semana” e “gambiarras digitais”. No fundo, tem bom coração, mas carece de preparo formal. Palpites não faltam, principalmente na agendo dos outros, na distribuição de tarefas. Proliferam em empresas que não investem na qualificação de seus profissionais.

    – Lobisomens: profissional bipolar? Num dia, super simpático, prestativo, membros ativo e presente da equipe; no outro, sumiu, alegando problemas pessoais o mantém afastado, parece ser outra pessoa.

  2. Já trabalhei com os três tipos. O primeiro a gente tem que engolir porque tende a ser um chefe; o segundo não me enrola; mas acho que o terceiro é o mais irritante. Lembro de uma empresa em particular onde trabalhei em que um tipo desses fazia outro colega terminar todos os trabalhos que ele atrasava – propositalmente, é claro. Embora não fosse comigo, eu me irritava muito em ver esse outro colega, um excelente profissional, prejudicar seu próprio trabalho para terminar o do vampiro folgadão. Grande artigo, Eduardo! []s!

  3. Mauricio, Jocivan e Evelson, muito obrigado pelas palavras e incentivo. Não existe impulso maior que esse!

    Realmente, esses artigos são motivados por experiências vistas e vividas.

    E assim vamos juntos rumo à evolução!

    Prosperidade para todos!

  4. Kasse,

    Sempre gostei dos seus textos mas, ultimamente, você tem se superado. Quem acompanha seus artigos tem notado uma diferença no seu estilo e isto, pelo menos para mim, é muito bom pois aproxima o leitor do autor.

    É incrível como identicamos estas situações no nosso dia-a-dia e, infelizmente, no meio corporativo (que é o foco deste artigo) existem sim muitos seres mitológicos e se não tomarmos cuidado a “cuca” nos pega!

    Estar atento à estes personagens é muito importante pois, em uma era onde o conhecimento vale mais do que o ouro e o seu bom uso faz com que você se diferencie dos demais.

    Fico esperando agora pela continuação da saga. Quem sabe você não cita os tão famosos “mulas sem cabeça” do meio corporativo?

    Nos vemos nas redes sociais!

    Forte abraço

  5. Muito bom Eduardo,
    Eu, tenho visto e muitos, só não sabia classifica-los, ainda mais assim bem humorado… rsrs
    Em toda parte tem essas pessoas aproveitadoras, nem sei por quantas vezes passei por isso, mas sei que as vezes é preciso correr o risco.

    Um abraço

  6. Oi Eduardo,

    O mercado tá cheio desses vampiros. Mas eu acredito que pra quem é competente e se estabelece no mercado esse tipo de profissional é inofensivo. Mas é claro que a trajetória profissional sempre é dificultada por esse tipo de gente.

    abraços

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