Arquitetura de Informação + SEO: como fazer?

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Arquitetura de Informação não é só fazer wireframes e escolher onde vão ficar as páginas do seu site. Na verdade, é até muito disso, mas fazer só essas coisas sem pensar no impacto que elas têm em várias outras frentes de um projeto é um erro.

Uma dessas frentes é a otimização de sites para mecanismos de busca. Vou falar mais sobre esse assunto agora.

A otimização de sites para mecanismos de busca (SEO, na sigla em inglês), acontece quando você utiliza estratégias de tecnologia, conteúdo e marketing para melhorar o posicionamento do seu site nos resultados naturais dos sites de busca como o Google, por exemplo.

(Falo em resultados naturais simplesmente por que é onde está o conteúdo mais relevante e, consequentemente, onde as pessoas realmente encontrarão a informação que procuram. Para os que discordam, fica a pergunta: quando foi a última vez que você clicou em um ou dois resultados patrocinados?)

Quando se fala em SEO, devemos considerar três aspectos:

Parte 1 – Tecnologia. Seu site precisa ser encontrado

Cada mecanismo de busca possui um robô, chamado crawler (o do Google é o Googlebot), que navega por todos os sites da web e os armazena em sua base de dados, criando um índice. Em seguida, esse índice é organizado de acordo com as regras de relevância de cada mecanismo.

Assim, um site otimizado e bem construído possui estrutura e tecnologia que facilitam o movimento dos crawlers.

Flash, AJAX e Javascript

O básico que deve ser lembrado do ponto de vista de tecnologia é: tenha atenção com conteúdos em Flash, AJAX e Javascript. Essas tecnologias não são proibidas, mas devem ser muito bem pensadas para não criar problemas de indexação do seu site.

Conteúdo em Flash pode ser indexado, mas pense nos resultados de busca que você vê no dia-a-dia: existem muitos sites em Flash nas primeiras posições?

Para sites que utilizam AJAX e Javascript, é importante que essas tecnologias sejam aplicadas corretamente, já que utilizam diferentes formas de comunicação com os servidores, que podem acabar por “esconder” o conteúdo. Além disso, Javascript não é bom para links, já que os comandos atrapalham os buscadores na leitura dos links (você vai ver o quanto eles são importantes já, já).

Conteúdo estático importa

Quando falamos de SEO, conteúdo estático é muito importante para tornar seu site ainda mais encontrável. Mecanismos de busca ignoram aquelas URLs dinâmicas cheia de parâmetros. Isso pode causar ainda os problemas de conteúdo duplicado.

Parte 2 – Conteúdo. Os humanos também importam

Na hora de escrever o conteúdo do seu site, não adianta ficar colocando um monte de palavras chave em cada parágrafo. Isso não vai ajudar (pode atrapalhar, na verdade) na indexação dele e ainda atrapalha os usuários. Se tem uma coisa que vale aqui, é o bom senso. Se o texto faz sentido para os humanos, vai ser bem considerado pelos mecanismos de busca.

Escrever de forma clara, concisa e objetiva, sem enrolação, utilizando recursos como espaço entre os parágrafos e imagens bem escolhidas, são requisitos básicos para um bom conteúdo na web.

Meta-tags

Também importam muito as meta-tags, que são elementos que não aparecem muito para os usuários, mas são fundamentais para indexação nos buscadores e na página de resultados de busca. As meta-tags básicas são:

  • Title: é a mais importante delas, sendo a primeira coisa que um mecanismo de busca verá em seu site. É ela que diz sobre o que é uma página e aparece como título no resultado de busca. Para o usuário, o title é aquilo que aparece na janela ou aba do navegador.
  • Description: funciona como um resumo da página. Ela diz ao mecanismo de busca e aos usuários (na página de resultado de busca) um pouco mais sobre a página, facilitando a vida de quem busca por algo.
  • Keywords: virtualmente, ela deixou de ter importância para a indexação do seu conteúdo em mecanismos de busca, já que virou um canal para prática de spam. Ela pode ser útil para sites que utilizam uma busca interna, mas não é essencial para SEO.

Parte 3 – Marketing. Relacionamentos te dão moral

Sabe o botão “Curtir”, do Facebook? Quando um site cria um link para outro, é mais ou menos assim que os mecanismos de busca entendem: que ele curtiu aquele site. E isso conta. E muito. Mais ainda se for um site com boa reputação.

É com base nesse mecanismo que o Google funciona. Ele entende quais são as páginas mais populares e relevantes e atribui notas a elas. Essas notas são chamadas de PageRank. Site mais conhecidos têm notas mais altas. Quando você recebe um link de um site conhecido, ele passa um pouco dessa “moral” para o seu.

Ter uma boa estratégia de construção de links pode ajudar muito o seu site a melhorar a posição em mecanismos de busca. Mas não dá pra ficar atirando para todos os lados. Lembre-se, sempre, do bom senso.

Parece um trabalho sem fim (na verdade até é!). Mas, no final das contas, vale a pena. [Webinsider]
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Ademir Novaes Jr. (a.novaesjr@gmail.com) trabalha com gestão de projetos. Especialista em arquitetura de informação, mantém o blog Arquitetando Informação.

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6 respostas

  1. Parabéns pelo post, mas tenho algumas críticas construtivas para fazer:

    Inicialmente o post era pra falar sobre AI + SEO, certo?! Porém, não encontrei a relação entre os assuntos durante o post, apenas vi dicas sobre o conteúdo ser feito tanto para robôs quanto para pessoas e sobre a indexação das páginas. Até aí nenhuma novidade.

    O maior erro que encontrei foi quando mencionou sobre meta-tags. O título que usamos no trabalho de SEO não é feito através de meta-tag e sim através da tag html . A meta-tag do tipo “title” não tem valor algum para os algoritmos de busca, tão quanto a de “keywords”.

    Outra coisa é que o PageRank basicamente não tem valor nenhum. No SearchLabs em 2010, Pedro Dias e Ariel Lambrecht (este ex-funcionário do Google) repetiram inúmeras vezes para que não vejam o PR pois ele não tem mais valor. O Google com suas atualizações tem focado no usuário. Creio até que logo até os links perderão seu peso quase que por completo. Há muitos casos de sites com PR1, por exemplo, rankeando melhor do que sites com PR6. Isso é devido ao bom SEO técnico e a conteúdos de qualidade. Links são sim importantes mas, de preferência, que venham de forma espontânea.

    Abs.

  2. Achei que a abordagem sobre Arquitetura de Informação foi extremamente rasa e sobre SEO não disse nenhuma novidade. Entao fiquei me questionando se o artigo é pra iniciantes ou não, pessoalmente, não gostei.

  3. Muito bacana o texto.. Simples e instrutivo. Parabens..

    O que motiva o meu comentário, além do texto é claro, foi a pergunta do amigo nos comentários.

    “Sabe me dizer se o PageRank ainda é questão de desempate?””

    Na verdade o Page rank não é um critério de desempate, ele é um dentre mil outros fatores de rankeamento. Durante muito tempo as pessoas imaginavam que ter um page rank alto significava necessariamente bom rankeamento. Porém isto não é verdadeiro.

    Ele continua tendo seu peso, mas é como o Titulo da página, o H1 e links de qualidade, um dentre inúmeros fatores.

    Quando pensamos em métrica de relevância para um site hoje utilizamos outras formas, como por exemplo o Domain authority e o Page authority. Metricas criadas pelo SEOmoz, e que são atualizadas bem mais rápido do que o page rank, se tornando assim mais realista.

    Deixo aqui uma dica de ferramentas de SEO: Ajuda a entender melhor como fazer uma analise de on page e backlinks:

    http://www.reifison.com.br/blog/2011/04/ferramentas-de-seo/

  4. É uma ótimo artigo Ademir Novaes, como mencionou um bom trabalho de SEO + bom senso sempre será resumido em um trabalho com qualidade e bons resultados.

    Sabe me dizer se o PageRank ainda é questão de desempate?

    Parabéns!

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