Use bem a prototipação e evite o retrabalho

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Quem trabalha com criação ou desenvolvimento sabe que a palavra retrabalho faz parte do dia-a-dia. Será que não existe modo de contornar os altos níveis deste verdadeiro pandemônio?!

Sim, o cliente sempre tem razão e por este motivo vivemos momentos complicados. Ainda assim, temos que entender é que nem sempre o cliente sabe o que quer ou nem sempre consegue expressar o que pensa.

prototipo-250x250Existem muitos motivos para isso: falta de conhecimento das tendências do momento, falta de sensibilidade, falta de conhecimento técnico, falta de pensar em quem realmente irá consumir o produto… O cliente é uma cabeça pensante que todo dia vê coisas diferentes em seus concorrentes e quer que tudo seja igual ou parecido em seus produtos.

Neste momento entra a prototipação, algo às vezes esquecido em empresas que oferecem soluções de comunicação, design e desenvolvimento.

Se você quer diminuir todo o ruído presente nos projetos, um bom protótipo vai reduzir o índice de retrabalho e trazer satisfação aos envolvidos no processo de construção.

Protótipo é sinônimo de menos retrabalho – refazer o protótipo impacta menos em custo e tempo do que impactaria após a conclusão das etapas necessárias para apresentação de um produto parcial aos clientes.

Vamos partir da premissa que existem três tipos de protótipos: os de baixa fidelidade, média fidelidade e alta fidelidade.

Baixa fidelidade

Os protótipos de baixa fidelidade são aqueles que têm o menor índice de tempo para sua criação. São simples, às vezes feitos a lápis, mas podem dar uma ótima base para o cliente dependendo do que é para ser feito.

Média fidelidade

Os protótipos de média fidelidade são aqueles que exigem um pouco mais de tempo. Normalmente feitos em softwares gráficos ou até mesmo no Microsoft PowerPoint, mas que trazem ao cliente uma forma mais clara de como ficariam as coisas seja em um site, um esboço das informações diagramadas em um arquivo gráfico ou até mesmo um sistema.

Alta fidelidade

Os protótipos de alta fidelidade são aqueles que deixam o cliente sem dúvida nenhuma de como funcionariam as interações. Neles é possível navegar entre os elementos, as medidas são reais e as informações nele contidas são mais bem detalhadas.

Perder o tempo (se é que podemos chamar assim algo que na verdade vai no fazer ganhar tempo) de criar protótipos apenas diminui o retrabalho e ajuda o cliente a definir melhor como ele gostaria que ficasse o seu produto final, antes que todos os envolvidos coloquem a “mão na massa”. [Webinsider]
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Robson Moulin (@RobsonMoulin) é Designer de Interação pós-graduado em Arquitetura de Informação. Trabalha com internet desde 2002 e mantém o Design Interativo.

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5 respostas

  1. Vou falar da minha experiência: sinto resistência na cultura brasileira de trabalhar quando se fala em planejamento. Parece perda de tempo. Neste mesmo site li outra matéria que diz perca tempo agora para não perder ajustando depois os erros. Realmente projetar antes é um ganho para todos no processo de criação, tecnicamente falando. Você pode prever os problemas bem antes.

    Você tem a visão que eu chamo de “macro” do projeto, até para estipular tempo de desenvolvimento fica mais fácil.
    Sem planejamento parece que o projeto fica fora do controle. Se perde o foco muito facilmente.

  2. Bom texto! Parabéns!

    Trabalho com software ERP e estamos implantando no ciclo de vida de desenvolvimento da empresa a fase de Análise de Interfaces.

    Num primeiro momento trabalharemos somente com os protótipos de baixa, média e alta fidelidade. Em outra fase estaremos trabalhando a questão de protótipos evolutivos.

    Percebemos a importância de projetar centrado no usuário e estamos fazendo isso com a ajuda dos protótipos. Realmente todo o retrabalho que teríamos pela frente é evitado com a prototipação.

  3. Muito bom o artigo. Reflete bastante o pensamento e o modelo de negócio que executamos em minha empresa. Todo projeto, por mais que aparentemente seja burocrático, eu faço um WBS um descritivo técnico e um wireframe. Isso nos ajuda tanto para estudos, planejmanto e execução do job quanto na documentação do serviço prestado.

    Como o Rafael Xavier citou acima sobre a tese dele, o trabalho sempre tem menos refação quando fazemos prototipação.

    Abraços.

  4. Muito bom!

    Sensacional sua colocação: o cliente muitas vezes não sabe o que quer ou nem sempre consegue expressar o que pensa.

    De fato a prototipação é uma das ferramentas de geração de escopo que não usadas pela equipe de planejamento. Muitos acreditam que se perde muito tempo neste processo. No entanto, vejo que o problema não esteja diretamente ligado a eles, mas sim, aos grandes líderes, que dão pouquíssimo tempo para planejar, em contrapartida, dão todo o tempo do mundo para o retrabalho.

  5. Muito legal o artigo! Eu enviei um artigo científico para um congresso comparando a prototipação em um projeto que usava e o outro não. Resultado: consegui comprovar em número de horas em cima de uma hipótese que o projeto que usava protótipo estava anos luz a frente no quesito prazo e retrabalho. Temos que conscientizar os gestores sobre isso!

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