Como ocorre a relação cliente/produto no Facebook

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Já estamos bem acostumados com um contexto simples para as ferramentas sociais, além de outros serviços que constantemente acessamos na internet. Para os gerentes e desenvolvedores, sempre foi simples identificar numa aplicação quem seria o cliente, o produto que seria vendido e como fazer o negócio ser rentável o suficiente para atingir seus objetivos. Mas este cenário anda um pouco diferente.

Vamos analisar um pouco. Uma empresa que presta serviços na área de informática deseja montar uma simples aplicação para seus usuários. Neste caso, nada mais do que lógico, teremos a empresa como a prestadora de serviços, a aplicação como o seu produto, e os usuários como clientes.

E como isto poderia ser diferente?

Em uma aplicação como o Facebook, existe um outro conceito para abordar o cliente/produto. O usuário não é o cliente como normalmente acontece. Informações e costumes deste usuário são vendidas para os clientes, que neste caso são as empresas que anunciam em suas páginas. Ou seja, o cliente neste caso passa a ser o produto. E quanto mais informação tiver dele, melhor. Afinal, toda empresa precisa conhecer bem o seu produto para poder vendê-lo.

Existe coisa mais chata do que receber panfletos ou newsletters que não têm nada a ver com os nossos interesses? Pois é. Uma das grandes vantagens para as empresas anunciarem em ferramentas como essa é a possibilidade de direcionamento da publicidade. O marketing não é mais massivo e sim específico. Quanto mais específico for, maior a possibilidade de conversão da publicidade. E essa especificidade praticamente não tem fim. Existe a possibilidade de mostrar a propaganda apenas à noite, para pessoas entre 18 e 40 anos, de São Paulo, que gostam de sushi. E como conseguem essas informações? Com os detalhes do perfil do usuário, bem como a sua timeline ou troca de mensagens.

E como a grande maioria das empresas, o produto precisa de melhorias e investimentos. E neste caso, como poderiamos ter melhorias no produto? Tendo ainda mais informações dele. A nova Timeline do Facebook é um grande exemplo. Tem um apelo visual fortíssimo, foi uma ideia surpreendente, mas tudo isto com alguns objetivos: prender ainda mais o seu produto e saber mais ainda sobre ele. Ele quer saber com quem você anda, por onde anda, o que você gosta e não gosta, o que você faz e agora quer saber o que você fez, mesmo antes de ter a sua conta. Mas tudo isto por um bem comum.

E isto é inseguro?

Com toda a certeza, não. Se você ler aquele textinho que você sempre concorda sem nem pensar duas vezes, ele diz que as suas informações podem ser compartilhadas sem identificação. Ou seja, nenhuma informação privada será vendida para os anunciantes, apenas será filtrada para eles. [Webinsider]
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Luiz Tiago Oliveira (luiztiago@luiztiago.com) é sócio e gerente de Front-End da MGR Tecnologia, graduado em Webdesign e pós-graduando em Desenvolvimento Mobile.

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4 respostas

  1. Atuo numa empresa de email marketing e temos o cuidado de selecionar os clientes. Existem aqueles que compram listas, mas eu garanto que quanto maior a lista, menores os resultados.

    Sempre orientamos que a ferramenta de email marketing serve para você conhecer o perfil do consumidor e segmentar em grupos, respeitando o direito dele sair da lista quando desejar.

    Quem compra listas o resultado é zero. Acho que se evoluirmos para um publicidade relevante não seremos mais “incomodados” pela publicidade intrusiva, por isto gostei do artigo.

    Deixo uma pergunta para os colegas: como um empresa pode vender ou sobreviver sem divulgação?
    Acho perigoso a conotação negativa dada ao marketing e até ingênua. Sem ele a roda da economia não iria girar.

    Não podemos esquecer que existe também o marketing pessoal. Quando você se candidata a uma vaga da empresa você tem que vender o seu perfil para ela, correto?

    Estamos na era da informação compartilhada e isso não tem volta. O pessoal reclama de receber SPAM, mas ninguém deixa de colocar os dados no Orkut, Facebook, etc para que depois os “robots” mandem emails indesejados. Então, que se isolem do mundo.

    Só para lembrar, existe um código de boas práticas do email marketing. Para quem interessar:
    http://www.iagentemail.com.br/site/codigo_autoregulamentacao.pdf

  2. Acho isso sustentavel e direto. Parabéns ao pessoal do MKT por economizar tanto a natureza utilizando essas novas ferramentas.

  3. Embora o mail marketing seja específico, mas cresce cada dia mais também os “inúteis”, com 15.0000.000.000 de e-mails vendidos a R$29.90, não só conseguidos através de BOTs ou coisa parecida, mas empresas grandes fornecendo informações filtradas por altos preços, e quem paga o pato e o PRODUTO, é você
    +1

  4. Interessante o artigo, uma vez que é imensa a quantidade de aplicações lançadas a cada dia que passa. Tudo isso que você falou é o claro para nós, mas eu acredito que exista muita ilegalidade por parte de alguns Players do mercado, fornecendo informações indevidas a tais clientes.

    Embora o mail marketing seja específico, mas cresce cada dia mais também os “inúteis”, com 15.0000.000.000 de e-mails vendidos a R$29.90, não só conseguidos através de BOTs ou coisa parecida, mas empresas grandes fornecendo informações filtradas por altos preços, e quem paga o pato e o PRODUTO, é você 😉

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