O entretenimento é inspiração para o marketing

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Você lembra o último caderno de oferta de supermercado que você leu? Ou o folheto publicitário de empreendimento imobiliário que te entregaram no sinal?

Claro que não! Qual a razão? A verdade é que falta um tempero a mais neste tipo de comunicação, mas vamos começar pela teoria.

Já estudou técnicas de memorização? Então… segundo a maioria dos especialistas, nosso cérebro só consegue assimilar dados e arquivá-los de forma permanente através da associação.

Por exemplo, sabe as musiquinhas idiotas que ensinam no ensino médio para que os alunos decorem algumas fórmulas?

A dinâmica é simples – você associa determinado dado com outro dado ou sentimento que você tem familiaridade e assim ele fica fácil para seu cérebro encontrar quando necessário. Você não lembra da fórmula sozinha, mas lembra dela através da música (e do professor cantando).

Neste ponto entra o entretenimento – mensagens que passam alguma ideia interessante não servem apenas para chamar a atenção das pessoas, mas também ajudam a memorizar, pois são coisas que nosso cérebro aceita mais normalmente. Uma mensagem pouco atrativa ligada a algo divertido tem maior chance gerar resultado.

Por exemplo, você não lembra mesmo do folheto do mercadinho, mas do filme do final de semana lembra e com certeza os trechos mais legais estão frescos na sua cabeça.

O que aconteceu é simples. A realidade é que apesar de sermos seres racionais, nossa parte cerebral primitiva comanda boa parte de nossas ações e decisões.

Não adianta negar, por mais inteligente que você se considere, seus desejos primitivos são os que realmente comandam. A busca por saciar a fome, ter prazer, gerar atração entre outra ações são as verdadeiras razões que fazem os seres humanos acordarem de manhã e desempenharem as mais diversas atividades no dia.

O entretenimento sabe trabalhar isto de uma forma única. Um filme que te comove soube trabalhar a parte primitiva do seu cérebro; uma música que não sai da sua cabeça também ativou seu lado réptil/primata.

Mas voltando ao marketing, que é nosso objetivo aqui, o que falta na maioria de nossas ações atuais é justamente mexer as cordinhas certas para ativar este lado nos cérebros das pessoas.

Na verdade o marketing já usa algumas técnicas para ativar este lado primitivo, mas já tão manjadas que não funcionam mais. São várias as fórmulas e tutorias para explicar um lado de nosso cérebro que não tem razão, ou padrões.

Todo munda usa foto de comida bonita (fake) para ativar a fome e vender restaurantes e também a ideia de um homem atrair mulheres por usar determinado desodorante já foi.

Precisamos aprender mais com a indústria do entretenimento, a realmente engajar as pessoas na mensagem, pois assim elas não vão esquecer. A ideia é simples, mais entretenimento no marketing e menos fórmulas e tutoriais.

Pare um pouco de ler e twittar sobre formas de ser “cool” em redes sociais, ou fórmulas de planejar seu site e perfis na web e vá ler um livro de ficção, ouvir boa música, ver filmes e jogar videogames para realmente aprender a ser interessante e passar isto para as marcas que gerencia. [Webinsider]
…………………………

Conheça os serviços de conteúdo da Rock Content..

Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Raphael Lacerda (raphael@mercadobinario.com.br) é sócio na empresa Mercado Binário, agência de automação e leads de venda

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

Uma resposta

  1. Concordo, só se comunica bem, em qualquer meio e intenção, quem tem uma base cultural boa. Portanto, se queremos surpreender, prender a atenção de alguém temos que ter um repertório variado e de qualidade, tutorias e guias podem apenas são operacionais, já as grandes idéias, essas não podem ser baixadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *