Mude as perspectivas para evoluir a sua marca

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Depois de ler um post interessante, acendeu o pensamento de que as empresas querem se comportar como pessoas, mas não conseguem transmitir de forma visceral esse perfil.

@lacreid teve uma atitude ousada: com o objetivo de diminuir o sofrimento das pessoas na África com a falta de alimento, ele se propôs a comer durante 50 dias ração animal, para sensibilizar as pessoas e captar esforços para os necessitados naquele continente.

É uma atitude individual. Neste caso, até extrema, mas é um posicionamento claro sobre um problema grave que ocorre dia após dia naquela região.

@lacreid criou o projeto Don’t Feed the Planner Project (Projeto Não Alimente um Planejamento) juntamente com a @MadebyMany para angariar recursos. A ideia é puramente sensibilizar pessoas sobre reais problemas, por meio de uma atitude.

Também temos o Morgan Spurlock do Super Size-Me. Ele fez um dos maiores serviços sociais e pode ter afetado a saúde das pessoas de varias gerações. Spurlock ligou o alerta sobre o que a ingestão continuada de alimentos como os do McDonalds pode provocar nas pessoas. Isso gerou mudanças no cardápio da maior rede de Fast-food do mundo.

Claro: o intuito aqui é outro, mas partiu de uma atitude individual, vista hoje com certo humor. Podemos citar também o Jamie Oliver, pois ele ajudou a mudar a alimentação nas escolas públicas no Reino Unido.

Então, ficou o pensamento: uma atitude individual pode, realmente, fazer a diferença. E demonstrar “empatia pela mudança” pode ser uma moeda de compartilhamento importante no dia-dia das pessoas e das marcas.

As pessoas precisam sentir a mudança, devem ir além do “entender”. Hoje as marcas têm um poder de mobilização imenso – lembra-se do caso da Zara no programa A Liga? É um programa sem muita audiência, mas ciceroneado por alguém influente: @rafinhabastos.

As pessoas precisam de desafios, precisam de metas, mas estas precisam ser alimentadas por líderes culturais, a partir de atitudes que sejam sentidas. Isso tornará parte da vida delas.

Conforme o esquema abaixo, de forma simples, nasce uma cultura. Parte-se sempre de uma atitude individual:

Atitude individual < atitude coletiva < comportamento grupal < cultura

@uberblond uma das apoiadoras indica mais ou menos isso quando diz:

our culture will increasingly demand that brands, if they want success, show their guts more and not be afraid to be a bit emotional, a bit more curious, have a sense of humor, less “know it all”, more thoughtful, more provocative… more human.” (Nossa cultura cada vez mais, exige que as marcas, se elas querem sucesso, mostrem mais coragem e não tenham medo de ser um pouco emocionais, um pouco mais curiosas, ter um senso de humor, serem menos “sabe tudo”, mais pensativas, mais provocantes… mais humanas).

Ser humano nos dá a possibilidade de desafiar e de ter e encarar (novos) desafios.

Quais marcas tomam uma causa para si e embarcam emocionalmente num motivo que não seja puramente de oportunidade?

As marcas não devem apenas nos fazer mais sexies, mais cômodos e mais auto-expressivos.

Diante disso, seguem algumas dicas com as quais @uberblond estimula:

  • Crie e promova uma mudança contínua da experiência.
  • Observe, tenha empatia pela mudança de comportamento e divulgue isso para muitas pessoas.
  • Ofereça uma linguagem.
  • Falar com eles e entre na experiência com eles.
  • Assuma a responsabilidade junto com as pessoas.
  • Pergunte, crie uma rede para entender suas dificuldades.
  • Faça com que você melhore sua luta.
  • Peça sugestões.

A ideia aqui é não fazer as pessoas começarem a adotar posturas radicais, mas perceber que vivemos em um movimento “Centrado no Ser-Humano” e que há diversos problemas a serem resolvidos e melhorias a serem feitas e isso vai muito além da simples vida útil dos produtos/serviços.

Nós como planejadores, gerentes de marketing ou simplesmente líderes devemos observar que existem pessoas com postura e garra diante das diversidades, movidas pela bondade ou necessidade.

Muitas vezes elas demoram muito tempo para serem apoiadas, apesar de serem importantes elos de construção social e ética da sociedade. Personagens que, muitas vezes, são negligenciados pelos poderes públicos e fazem real diferença na vida de muitos.

Observar (e garimpar) estes casos contribui de forma imediata para solucionar problemas mais urgentes com até mais eficiência em relação às empresas que optam por ‘adotar’ uma postura socioambiental – algo extremamente importante e irreversível.

Então o discurso deveria mudar e ter foco no “agora”, não somente no amanhã. [Webinsider]

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Paulo Peres (paulocomunica@gmail.com) é publicitário (perfil Linkedin) e mantém o blog Abrandando.

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