Marcas falando sozinhas nas redes sociais

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Uma das palavras da moda é engajamento. Este é o primeiro desafio para qualquer marca depois que ela entra na web, principalmente nas redes sociais.

Criar perfis institucionais e ficar atualizando com notícias ou dando “bom dia” é fácil; o difícil é fazer com que as pessoas comecem a te seguir e respondam ou “curtam” o que você está falando.

Se você prestar atenção, a maioria das marcas tem perfis atualizados com posts constantes, mas várias estão falando sozinhas. Às vezes aparece alguém para dar um curtir em um post, mas na maioria dos exemplos isto é muito raro.

Faça o teste: tire um tempo e analise as timelines de alguns perfis institucionais no Facebook.

Tirando alguns poucos exemplos, como marcas reconhecidas nacionalmente ou os cases de social media, a maioria dos perfis apresentará um monte de posts com poucos likes/respostas. E se você observar ainda quem interagiu nestes conteúdos, geralmente é a mesma pessoa (que é da agência ou do marketing da empresa).

O mesmo também acontece no Twitter – são vários os exemplos de promoções de RT com ótimos prêmios que não passaram dos seus 30/40 participantes (sendo uns 10 ou 20 participantes da agência, do marketing da empresa ou amigos).

Cartum de Marcelo de Andrade

Isto é comum no mercado – várias empresas entraram nas redes, mas poucas estão conseguindo se relacionar de verdade com seus clientes.

O remédio para esta situação não é simples, pois a cada dia o mercado digital fica mais complexo. Diversas variáveis afetam o sucesso de uma presença digital, mas a falta de entretenimento e aquela “chatura” na geração dos posts é uma constante naquelas presenças de pouco resultado.

Ninguém se relaciona com nada chato e para falar a verdade, se você observar, as últimas peças de comunicação com as quais você mais se relacionou foram coisas divertidas ligadas a entretenimento.

As pessoas se engajam mais fácil com filmes, músicas ou games do que com informações e conteúdos institucionais, por isto as empresas devem ser mais divertidas se querem parar de falar sozinhas nas redes.

Exemplos para isto não faltam; há perfis de empresas que parecem ser gerenciados por verdadeiros comediantes, mas mesmo assim apresentam bons resultados de engajamento, conseguindo aliar a diversão com suas ofertas e divulgação de produtos.

No próximo texto vamos falar um pouco sobre a aplicação de entretenimento para engajamento, com alguns exemplos. [Webinsider]

Raphael Lacerda (raphael@mercadobinario.com.br) é sócio na empresa Mercado Binário, agência de automação e leads de venda

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15 respostas

  1. Realmente existem marcas que não tem como gerar conteúdo divertido, mas isto não impede da tentativa de ser um pouco mais despojado.

    A questão não é ser “palhaço”, mas se aproximar do público de uma forma verdadeira e não apenas divulgando produtos ou falando da empresa, que isto não gera resultado.

    Falar de fatos cotidianos de forma aberta e acolhedora, ou usar ferramentas como quiz e outras chamando o usuário para participar em um conversa divertida é uma coisa interessante para qualquer marca.

  2. Depois de ler todo o artigo, fiquei pensando em como ser mais “despojado” e “divertido” atuando no cliente que tenho hoje. Ao ler o comentário da Soraya, fiquei mais “tranquilo” em relação a isso, pois a marca que cuido hoje, tem uma personalidade séria, até mesmo pelo serviço que presta (o nome da empresa é Cartório 24 Horas http://www.cartorio24horas.com.br ). Aí me questiono “como melhorar este engajamento com os clientes e fãs da empresa nas mídias sociais, sem partir para o lado do entretenimento?” Um abraço a todos.

  3. O artigo deveria ser mais profundo e não apenas uma análise rasa sobre o comportamento nas redes sociais.
    A “comédia” vale pouco nesse meio e a maioria (esmagadora) das marcas não se adequa ao perfil “engraçadinha”.
    O perfil da Nokia é um exemplo. Posts com perguntas bobas e promoções idem, que não representam a grandeza da marca. Isso vira um relacionamento raso e de pouco resultado.

  4. Achei ótimo o texto. Com certeza o engajamento é tudo nas redes, assim os clientes começam a se apegar a determinada marca e chegam a defendê-la se necessário, é incrível como há clientes que tenham enorme carinho por determinadas marcas.

  5. Esse é o temor de quem está por trás dessas redes, não conseguir engajar de verdade.
    Parabéns por revelar que o meio está nesse impasse.
    Aguardando o próximo post!

  6. Ser engraçado é fácil, mas não é uma saída viável para todo tipo de cliente. Algumas empresas não podem ter um perfil engraçado, precisam ter uma postura mais profissional e institucional. Já pensou uma empresa de contabilidade com 20 anos de mercado fazendo graça no Twitter? Mas, mesmo assim, ela precisa estar online e é preciso lembrar do posicionamento da empresa. Bom senso e planejamento são as palavras-chave antes de começar qualquer tipo de publicação nas redes sociais.

  7. Pura verdade!

    Sem dúvidas, você tem razão em tudo isso! Há aqueles concorrentes, que copiam as coisas só para trazer trafego para o site, mais ai vamos entrar em outro assunto! Achei ótimo o artigo 😉

  8. Concordo, a constante informação que somos expostos, só procuramos assunto sério quando precisamos, no mais a maior parte é diversão e se a empresa for despojada na rede, possivelmente agregará mais interação ao seu perfil

    parabéns pelo texto.

    abs

  9. O discurso corporativo é muito engessado para as mídias sociais. A maioria das empresas ainda interage de forma reativa, formal, com pouca flexibilidade. O diálogo tem de ser de igual para igual, na minha opinião.

  10. Excelente.

    E, a mais pura verdade quando você fala que metade da interação é feita pelo pessoal das agências!

    O perfil do brasileiro na internet é ligado ao entretenimento mesmo. E, mesmo assim, com uma empresa “séria”, dá para engajar de formas divertidas.

    Falta muito planejamento e criatividade!

  11. Bem verdade o que você citou. Se bem que, eu sinto falta das pessoas participarem mais ativamente em muita coisa. Exemplo: Esse texto é bem importante, foi lançado dia 27 e eu estou sendo o primeiro a comentar.

    As pessoas precisam ser mais ativas nos processos de interação.

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