Nas redes sociais é preciso entender as pessoas

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Uma criança está brincando na rua de sua casa quando encontra um passarinho morto debaixo de uma árvore. Extasiada, chama os amigos para compartilhar a descoberta.

Compartilhar. Uma palavra que hoje recebeu um sentido peculiar, quando na verdade remete a uma atitude simples e instintiva de todo ser humano.

Essa é apenas uma demonstração de como o comportamento observado nas redes sociais é uma extensão dos desejos e tendências que as pessoas manifestam todos os dias. E entender isso é fundamental para obter sucesso no relacionamento digital entre empresas e pessoas.

É comum para marcas e analistas se distanciar do seu público, preocupados com acessos, compartilhamentos e retweets. Perder o foco do relacionamento com as pessoas é o primeiro passo para não gerar o almejado engajamento. Então, como evitar esse afastamento?

O caso Twitter

Quem dita as regras nas redes sociais é o usuário. A evolução do Twitter demonstra como a criatividade de seguidos e seguidores demonstraram novas necessidades e utilidades da ferramenta.

O que você está fazendo agora? O antigo slogan logo se adaptou à utilização mais proveitosa da ferramenta: “O que você está pensando agora?”

Acredito: os criadores do Twitter, quando lançaram a ferramenta, não imaginavam sua repercussão no universo econômico, político e jornalístico. Essas foram lições aprendidas com os usuários. O conceito de retweet, que no início não tinha sequer um botão na página, as URLs personalizadas para não exceder o limite de caracteres, o compartilhamento de fotos, o Follow Friday e tantas outras práticas foram criações dos usuários.

Hoje, sempre ao acessar o Twitter e ver a facilidade de navegação, o layout amigável e a infinidade de opções em apenas uma página, ainda me surpreendo, principalmente quando lembro dos tempos de seu surgimento – um detalhe que falta: deveria haver a funcionalidade de encurtar URLs, pois nos livraria do Bitly, Migre.me e tantos outros.

O Twitter em si, é um exemplo de transformação motivada pelas vontades e pelo comportamento de quem mais importa: o usuário.

Como superar o obstáculo digital?

Para se aproximar de seu público, construir uma relação sólida e ter uma presença digital efetiva, o profissional de redes sociais deve olhar para fora da tela de vez em quando. Deixar de lado os gráficos, porcentagens e relatórios e observar as atividades e interações offline seus clientes e colaboradores.

Além de conhecer marketing digital, programação, publicidade, jornalismo, design e tantas outras aptidões, ele precisa ser um pouco sociólogo também. Entender como seu público-alvo age, porque ele se comporta dessa forma e o que ele espera da sua empresa não só na internet, mas fora dela.

Promoções atraem seguidores e não clientes efetivos. Além disso, olhar para as redes sociais com objetivos puramente comerciais é um desperdício de seu maior potencial: construir de forma sólida a imagem de sua empresa. Mas essa é outra história. [Webinsider]

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Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Fred Palladino é Gerente de Planejamento na Zero Glosa Tecnologia, em Goiânia. No Twitter é @fredpalladino e no Facebook facebook/fredpalladino.

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5 respostas

  1. Oi Paula. Demorei a aparecer né?

    Pois é, eu também acredito que uma marca nunca se relacionará com os membros de uma rede social na internet da mesma forma que essas pessoas se relacionam entre si.

    E isso inclusive é fundamental saber na hora de planejar a ação de marketing digital e relacionamento. Muitas empresas têm dificuldade de entender que o ambiente virtual pertence ao usuário, que “deixa” as empresas marcarem presença e participarem.

    As mídias sociais não são um novo meio de divulgação e atuação comercial. São um ambiente dominado por seus próprios membros, que ditam as regras do que querem e do que gostam. É por isso que a empresa precisa estar atenta para tentar corresponder ao maior número de expectativas. O que acha?

    E eu também acho que essa relação sólida é utópica. O que se constrói na verdade é uma relação frágil e que precisa ser trabalhada todos os dias com foco, na minha opinião, na construção da imagem da marca, e não em ganhos comerciais.

    abraços

  2. Interessante as ideias. Penso que traz algo fundamental *a proximidade* com as pessoas, não diria público, porque o termo, que remete a ideia de assistinte/consumidor já não confere com os sujeitos sociais que interagem na cibercultura. Quanto a construção de relação sólida, já não teria tanta certeza de que seja possível, em meio a tantas ofertas e possibilidades. Inevitavelmente haverá quem supere alguém [empresas, profissionais], em algum produto ou serviço.
    A presença digital é importante mas também creio que não seja efetiva para tod@s do segmento visado, pois as pessoas são, desejam e buscam coisas diferentes.
    #Bingo! “O profissional de redes sociais deve olhar para fora da tela de vez em quando. Deixar de lado os gráficos, porcentagens e relatórios e observar as atividades e interações…”.
    Precisamos todos ter *escuta ativa* para com tod@s e opino que ainda interagir com os *seguidores*.
    A mim parece bastante chato ficarem – por exemplo, twitando como uma metralhadora sendo descarregada. 🙂
    Imagino que seja a *pauta* da hora mas *será* que as pessoas apreciam esse modo de se comunicarem?! Já deixei de seguir perfis de empresas, espaços do governo e governantes por causa disso. Simplesmente porque não tenho interesse em *contemplar* sem que aceitem inferências. Que diz?

  3. justamente. enquanto muitas empresas atuam com distanciamento nas redes, acreditando que é só mais um veículo de propaganda, perdem a oportunidade de estarem realmente próximas do seu público, construindo colaborativamente e estreitando suas relações. vejo isso muito claro em instituições mais engessadas, que tem dificuldade de se adaptar a essa nova realidade e marcam presença nas redes sociais apenas para não se sentirem aquém da concorrência

  4. É preciso entender as pessoas em qualquer contexto…e nas minhas sociais não é diferente, até por que o contato é mais direto e informal.

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