Você se comporta como “Dr. Jekyll and Mr. Hyde”?

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Hoje, seu contratante lhe dá carta branca para desenvolver um novo projeto. Horas depois, nega tudo com veemência e cancela a iniciativa.

Seu chefe autoriza as suas férias, mas esbraveja quando você vai até o RH para marcá-las.

Ou ainda: um funcionário tem postura e opiniões X quando está junto à equipe, mas na frente do gerente essas mudam radicalmente. Não se preocupa se pode prejudicar os colegas de trabalho.

Você já passou por situações parecidas?

Pois é…

O médico e o monstro

Esse livro, escrito por Robert Louis Stevenson, fala sobre as múltiplas personalidades e ilustra muito bem o perfil de alguns profissionais.

O termo “Jekyll and Hyde” se tornou um jargão inglês para referir pessoas que, dependendo da situação e dos interesses, agem de formas moralmente distintas.

Essa característica pode gerar alguns resultados por um tempo, principalmente junto aos apreciadores do puxassaquismo, entretanto, nenhuma carreira se sustenta em bases tão instáveis.

Tal qual o livro, alguém assim, cedo ou tarde, sofre pela sua própria instabilidade e por ser prejudicial – voluntaria ou involuntariamente – às pessoas do seu convívio.

No exigente mercado atual, competitivo, de transição veloz e com mudanças constantes de paradigmas, somente os profissionais com talento, conhecimento e posturas bem definidas sobrevivem.

O status e o estrelismo perdem espaço para a competência e a capacidade de adaptação. É a busca pelo valor e por ambientes mais equilibrados.

Por mais “brilhante” que seja o indivíduo, ele pouco pode fazer sozinho. Qualquer negócio, do mais simples ao mais complexo, depende de uma rede de relacionamentos, informações e habilidades complementares.

E é fato: toda corrente tem a força do seu elo mais fraco.

Nenhuma equipe, parceria, empresa vive – apenas sobrevive – com uma pessoa causando instabilidades, incertezas e desconfiança.

Jekyll and Hyde, Hulk, Gollum são personagens interessantes somente para a literatura e o cinema. Como profissionais, estão dispensados.

Até mais!

Esse é o quinto artigo da saga O Profissional Sobrenatural quando meu lado escritor fala mais alto.

Leia mais:

[Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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2 respostas

  1. Eduardo, atualmente não há mais espaço no mercado de trabalho para as pessoas que só visam seus próprios interesses. O interesse comum é cada vez mais o que alavanca o sucesso profissional, tanto coletivo quanto individual. Esses indivíduos terão de se readaptar e se reinventar se quiserem sucesso. Excelente artigo! Beijão!

  2. Kasse,

    Muito boas considerações sobre ambiente de trabalho.
    Sempre converso com minha equipe sobre isso. Não existe o melhor nem o pior, todos somos elos de uma única corrente.
    É preferível ter apenas 5 pessoas envolvidas realmente com o projeto do que ter 10, e só 5 envolvidas.
    Fazendo uma comparação, é o mesmo que ter 10 pessoas em um barco e apenas 5 estão remando, isto quando algum das que não estão remando resolve remar para outro lado.
    Quando a direção da empresa tiver um posicionamento em que todos são parte integrante do negócio e proporcionar um ambiente colaborativo, o tipo de profissional instavel não conseguirá se adaptar.

    Parabéns pelo post!

    Forte abraço,

    Evelson

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