Modelo mental como estratégia para usabilidade

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Estes dias na minha Timeline do Twitter fui provocado por @AmandaBritoDiz*, gaúcha do norte e talentosa designer, a sugerir uma pauta para estudar e escrever.

Prontamente sugeri que fizesse uma reflexão sobre a importância da cadeia de valores, comportamento e modelos mentais. O trabalho que resultou desta reflexão foi fantástico e também o artigo – e por isso trago esta leitura para vocês que me acompanham no Webinsider.

Resumindo bastante a questão conceitual, modelos mentais se trata da estruturação cognitiva que, através da necessidade que temos de dar às pessoas uma experiência perfeita, convertemos em uma desconstrução, a fim de refazer a comunicação no sentido inverso – do usuário para o comunicante.

Compreender os diversos tipos de modelos mentais que podemos encontrar por aí é conseguir interpretar possivelmente o raciocínio lógico-intuitivo do seu usuário, que consequentemente, uma vez o pensamento aplicado ao projeto, resulta em um material fácil de entender por já estar de acordo com o raciocínio comum.

Apesar do termo ser usado sob várias percepções, é fato de que compreende ser a metodologia adequada para gerar a experiência perfeita. Mas como será possível utilizar a ciência cognitiva para atingir a fluência do usuário?

Nós, desde o berço, desenvolvemos um raciocínio dedutivo que se depura no decorrer dos anos, de acordo com a exposição à tentativa e erro e o aprendizado que isso gera.

Passamos então a fazer combinações analíticas e tirar conclusões através de impressões de forma rápida, eficaz e instintiva. A partir disso criamos representações mentais perfeitamente aplicáveis pela sua própria natureza; trata-se da desconstrução do processo cognitivo.

A usabilidade não só tem tudo a ver, como parece despontar do mesmo tronco da desconstrução que é proposta por todos os conceitos já dados aos modelos mentais até hoje.

O propósito de aplicá-la é o de prever ações da sistemática adotada pelos usuários. O método é claro: utilizar-se da simplicidade, da familiaridade do usuário através de suas outras experiências, da flexibilidade – cuja significação se apresenta de qual forma lhe for solicitada, do feedback imediato gerado pela percepção instintiva e pela segurança que é fornecida através de amparo em caso de quebra de raciocínio.

O processo de interação humana acontece da seguinte forma: os modelos mentais, que se utilizam da cognição para se formarem em seguida, passam pelos filtros da percepção (por onde acontece todo o processo da segundidade da semiótica). E então, humanos que somos, interpretamos trazendo para a realidade de uma forma aplicável completando o ciclo da teoria lógica dos signos.

Trago exemplos bem simples do nosso dia a dia:

  • Sabemos que ao clicar na logo de uma página, ela carregará novamente a sua página inicial;
  • Sabemos que um formulário de acesso se dá através de usuário e senha, um box debaixo do outro, respectivamente;
  • Sabemos que o menu de um site fica no topo da página ou em sua lateral;

Destas questões, sendo dispostas de forma diferente, obviamente causariam uma confusão ou no mínimo desconforto, influenciado pela quebra do paradigma do modelo mental do usuário.

Mais sobre o assunto aqui, aqui e aqui.

Espero que tenham se interessado mais pelo assunto. Estou estudando e buscando me aprofundar mais nele. Espero trazer este aprofundamento pra vocês qualquer dia!

* Amanda Brito é um jovem talento de 21 anos, formada em design gráfico pela Universidade Potiguar e absolutamente apaixonada por futebol. Atualmente responsável pelo departamento de criação da GolStore! Lic. (empresa de licenciamento de marcas esportivas) de Floripa/SC e atua livremente pra corporações. No Chocola Design é responsável por artigos de metodologia de projetos e processo criativo.

[Webinsider]

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Roberto Soares Costa é empreendedor, especialista em marketing digital e gestão de projetos web. Sócio na agência digital Otimiza).

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