O design de interação e a transformação social

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Na contramão de uma velha corrente conhecida no mercado brasileiro, a de que para trabalhar com inovação é preciso buscar oportunidades fora país, o C.E.S.A.R é um exemplo a ser seguido. Com equipes multidisciplinares, formadas por profissionais de engenharia e design com conhecimentos específicos também em outras áreas (não exatamente correlatas) tais como psicologia, música, antropologia e artes plásticas, é uma das maiores empresas de tecnologia de informação do Nordeste, com matriz no Recife.

“Nossa premissa é a aprendizagem através do diálogo e da diversão”, conta H.D. Mabuse, designer especialista, atuante em estudos e projetos centrados no usuário. Mas a abordagem de Mabuse é algo “fora dos padrões” do que entendemos por colaboração. Para ele, o ideal é que o aprendizado extrapole a fronteira da educação e se confunda mais com um trabalho realizado colaborativamente e tendo sempre como pano de fundo o aspecto lúdico atrelado à inovação.

Em sua palestra no Interaction South America 2011, Mabuse apresentou três casos envolvendo o tema educação, em diferentes níveis: formação superior, formação independente e ensino médio. Todos ilustram como o trabalho colaborativo pode ser verdadeiramente inovador, no mais amplo sentido da palavra: “Acredito que o processo educativo deve ser muito mais caótico mesmo, por que a vida é assim”, afirma. Em um dos projetos, a Olimpíada de Jogos Digitais e Educação, a ideia era criar um impacto de massa na formação do ensino médio no Brasil.

Para atingir esse objetivo, foi desenvolvida uma rede social – a premissa colaborativa – contemplando diversos jogos que embutissem processos educacionais em suas regras, de tal forma que pudessem instigar os alunos a competirem de forma sadia em busca de conhecimento.

Em um desses jogos, o aluno tinha como meta atirar em “corpos estranhos” dentro do organismo humano, sendo que a única forma de aumentar o tempo de jogo era responder a questões ainda não vistas na escola, estimulando os alunos a buscar informações em livros e outros meios de estudo.

Quer saber como foram os outros dois projetos acompanhados por Mabuse? Assista ao vídeo com a íntegra da apresentação dele no IxDSA 2011:

[Webinsider]

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Laura Loenert é jornalista e editora do site 3DPrinting.

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