2012, o ano da robótica

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Algumas áreas da ciência da computação ficam por muitos anos dentro de círculos fechados de pesquisa. Sua complexidade e na maioria das vezes, dependência de outras áreas, faz com que seu desenvolvimento seja lento e gradual. A robótica é uma destas áreas.

Felizmente, com a ajuda do cinema temos uma ideia do que pode vir a ser o futuro e filmes tais como “Metrópolis” e “Eu Robô” representam o que há de melhor quando imaginamos máquinas humanóides (ou andróides) capazes de conversar, pensar e agir como um de nós.

Mas o que é um robô, como podemos definí-lo? O que torna esta área tão fascinante? Tenho acompanhado, desde os anos 80, a evolução desta área e acredito é chegada a hora da robótica entrar definitivamente em nossas vidas. A inspiração para este artigo veio em parte do projeto Qbo. 2012, o ano da robótica!

O que é um robô

A definição que encontramos na Wikipedia é bem abrangente, mas podemos definir um robô como sendo uma máquina capaz de realizar tarefas de forma autônoma ou por controle remoto. Um robô possui mecanismos e microprocessadores capazes de lhe dar movimento, sentir e reagir ao ambiente e se comunicar.

Inteligência artificial (IA)

Duas áreas em franco desenvolvimento estão ajudando os robõs a tomar decisões, agir e reagir ao ambiente. A inteligência artificial, após alguns anos de “esfriamento”, está novamente em evidência. Recomendo visitar o projeto Genesis do MIT. A colaboração e distribuição do conhecimento em rede é uma estratégia muito usada por nós, seres-humanos. Conheça o projeto Swarmanoid.

Sensores e atuadores

Para um robô interagir com o ambiente e com outros “seres vivos” é preciso que ele possua sensores para “avaliar o ambiente” e também “atuadores” para realizar ações e fazer ajustes em seus sistemas de acordo com o ambiente.

Recomendo o vídeo do Intelligent Robotics Laboratory da universidade de Osaka. O prof. Hiroshi Ishiguro é o “pai” da robô “Geminoid”. Clique para baixar.

A última fronteira: auto-consciência

Finalmente, recentes pesquisas nas áreas de ciências cognitivas, redes neurais e alguns resultados promissores apontam para uma geração futura de robôs auto-conscientes. Sendo assim, mais do que possuírem um software interno com as três famosas leis da robótica idealizadas por Isaac Asimov em seu livro “Eu robô”, os robôs deverão ter sentimentos, emoções e capacidade para fazer um julgamento de valor baseado em sua própria perspectiva de vida e consciência de si mesmo.

No website do professor V.S. Ramachandran, diretor do Centro para o Cérebro Cognição, é possível acompanhar os recentes avanços das pesquisas nesta área. Ficção científica ou realidade? Veremos. [Webinsider]

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Ricardo Murer é graduado em Ciências da Computação (USP) e mestre em Comunicação (USP). Especialista em estratégia digital e novas tecnologias. Mantém o Twitter @rdmurer.

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