Novo perfil de mercado: sua empresa já investe no RH 2.0?

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Entre as inúmeras definições de Web 2.0, encontramos sempre referências a seu favorecimento à participação, ao compartilhamento, à interação.

Daí a minha reflexão: o RH é uma área 2.0? E minha resposta seria: tem tudo para ser, já que é a área que atua diretamente com as pessoas, gerida por indivíduos com a missão de ouvir, pedir feedbacks, conhecer e desenvolver profissionais.

Se uma parte do “ser 2.0” provém da atitude, é a intimidade com o mundo virtual que ajuda o RH a compor possibilidades de uso da internet (e intranet) como instrumento estratégico para a área e para a empresa.

Infelizmente, quando se fala do uso da internet pelo RH , o que vem à mente de muitas pessoas é a prática de vasculhar a vida dos candidatos no Facebook para avaliar seu caráter. Não é um uso dos mais lisonjeiros e, com certeza, não é 2.0.

Mesmo o uso de surveys e os cardápios de benefícios estão muito aquém das possibilidades

Há inúmeras oportunidades na rede interna para o profissional de RH desempenhar seu papel no fomento do aprendizado e da inovação, os principais pilares da era do conhecimento.

Enquanto consultora em inovação e adoção de ambientes virtuais, fico feliz (e aliviada) em ver profissionais de RH resgatando seu espaço em programas como os de Geração de Ideias ou de Gestão do Conhecimento.

Mas as oportunidades não são só essas: o RH pode criar estratégias motivacionais e educativas por meio de jogos e campanhas. Pode prover espaços para a interação social. Pode criar inúmeras plataformas de diálogo com o próprio RH, com a cúpula ou com outras áreas.

E pode também – aliás, deve – amparar iniciativas como os wikis ou as redes sociais corporativas, favorecendo a mudança de cultura organizacional rumo à participação e o trabalho em rede.

Como diz Fernando Viberti, diretor do Instituto Intranet Portal, em seu artigo RH e Intranets Avançadas muito além do self-service, “nada mais natural (e urgente) que o RH esteja no ‘núcleo duro’ das principais decisões estratégicas, onde se define como apoiar o negócio e o que priorizar na intranet para torná-la uma efetiva ferramenta de trabalho”.

E a mim só resta dizer: RH, aproveite! [Webinsider]

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Gisela Kassoy é especialista em Criatividade, Inovação, Adoção de Mudanças e Programas de Ideias e atua com consultoria, seminários, palestras e facilitação de grupos de ideias. Realizou trabalhos em quase todo o país e nos EUA, Europa e América Latina. Mantém o site Gisela Kassoy.

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2 respostas

  1. Gisela, parabéns pela visão! O capital humano é o intangível de maior valor nas organizações e tem de ser gerido por uma área com uma visão sistêmica e futurista. As organizações já deveriam ser mais horizontais e com a gestão por processos., mas infelizmente a hierarquia deverá demorar ainda algumas gerações para sucumbir.Talvez quando estivermos na Web 4.0…

  2. Prezada Gisela,

    Otimo post, mas muito idealista. Infelizmente não vejo na maioria dos profissionais de RH a interação com pessoas, quanto mais a capacidade de gerar ideas. No geral, são áreas que se mostram incapazes de gerir seus próprios objetivos, servindo na maioria das vezes como uma secretaria executiva para o chefe da vez e nada mais. Em relação à interação, no maximo promovem treinamentos motivacionais repetidos de outros empregos, sem entenderem exatamente como serão as consequencias e resultados. E na hora de recrutar se limitam a pedir curriculo e fuçar o facebook das pessoas. Mas concordo com você quando diz que o 2.0 seria a conduta ideal para a área.
    Abraços,
    Marcos

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