UX e advertising têm mais em comum do que você imagina

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Em Cannes 2012, o assunto UX (user experiences) teve papel bastante ativo esse ano (ver matéria da Próxxima).

Isso porque, não tem como negar que a comunicação das pessoas (especialmente em áreas urbanas), sempre acaba repercutindo em alguma interface digital. Pode ser a partir de um desktop, smartphone, tablet ou de uma pulseira e tênis, como o case de Nike+ Fuelband Grand Prix Titanium da R/GA.

E para fazer a ponte entre comunicação e tecnologia, algumas agências absorveram o conceito de User Experiences para seu processo criativo com foco em plataformas digitais: à partir disso, se tornou possível conectar planejamento, produção e criação à processos que estavam antes ligados à tecnologia, como engenharia mecatrônica ou desenvolvimento de software e outras disciplinas ligadas à IHC.

As agências como a HUGE, Razorfish e R/GA são algumas que abraçam a disciplina de UX como parte do seu DNA, desde a concepção de campanhas até desenvolvimento de produtos. Elas souberam exatamente como isso impacta na capacidade de se comunicar e envolver marcas e pessoas. E, se para isso for preciso criar um “device” novo para proporcionar melhor essa interação, mãos à obra!

Com o final do festival de Cannes Lions 2012, pude encontrar alguns vídeos interessantes de depoimentos sobre como essas empresas adotaram o processo de UX:

Seminário com Bob Greenberg _R/GA Cannes 2012.

Entrevista com Michal Pasternak da HUGE sobre seu workshop UX Unicorns, em Cannes 2012.

No ano passado, contei a vocês sobre meu benchmarking de UX em algumas agências em NY e San Francisco, no qual pude visitar, entre outras, a agência HUGE de New York para entender um pouco desse processo, em que UX não é só uma disciplina integrada à criação, mas é um modo de se fazer comunicação e está ligado à todas as áreas da agência. Esse ano, em setembro, visitarei agências em Londres e Barcelona com o mesmo objetivo.

Como parte dessa curiosidade e há anos trabalhando com advertising, o resultado dessa investigação foi poder ajudar a direcionar a integração desta disciplina junto ao processo de criação de algumas agências, como NeogamaBBH, AlmapBBDO (freelancer) e Razorfish.

Bom, a gente já falou um pouco de como as agências estão incorporado o processo de UX na comunicação, é legal entender como elas integram os perfis de tecnologia à criação, durante uma avaliação para contratação de profissionais. Ao buscar algo interessante nesse tema, encontrei aqui, um post da W+K genial até no título “Nós não estamos contratando tecnólogos criativos”. Uma visão bem bacana, importante na hora de definições de skills e responsabilidades quando se tem uma equipe grande, onde todos tem foco em User Experiences.

Afinal, UX não é uma pessoa e sim um processo com alguns responsáveis e especialistas diversos ajudando a conduzir o melhor caminho, de acordo com os objetivos de cada empresa. E nesse processo, os profissionais destas diversas áreas trabalham para entregar a melhor experiência com foco em pessoas. Isso foi tema de um post do ano passado, em uma entrevista que fiz com a líder de Interaction Design da R/GA.

Aliás, quem esteve em Cannes e quer se aprofundar mais sobre uma das mais importantes disciplinas de um processo de UX, pode se inscrever no IxDA 2012 que este ano acontece em São Paulo. [Webinsider]

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Melina Alves (@melinalves) fundadora da DUX Coworking. Consultora em User Experience, Designer de Experiência e Interação. Mantém o blog Melina Alves.

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Uma resposta

  1. Realmente Cannes teve muita abordagem sobre UX. Porém, temos de concordar que é um assunto antigo, mas, que atualmente tem tomado formas mais ideológicas do que aplicadas. Meu ponto de vista é que no Brasil fala-se muito e produz pouco. Qualquer planejamento digital deve conter ma pesquisa em UX, mas acho que temos muito que avançar ainda. Ótimo post, parabéns!

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