Planners precisam ter mente aberta: o valor da leitura

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Diariamente acompanho diversas newsletters, grupos de discussão no LinkedIn, grupos do Facebook, links do Twitter e artigos sobre o mercado. Assisto a entrevistas, vejo matérias em revistas, assisto a programas curtos sobre o mercado de comunicação e marketing digital. Claro que não faço isso o dia inteiro, afinal sou pago para produzir e não apenas ler – mas essa leitura me ajuda muito a produzir.

Recentemente assisti a uma entrevista de Romeo Busarello, diretor de inovação e marketing da Tecnisa, um dos profissionais que mais respeito no mercado. Busarello disse no vídeo – em comemoração à sua eleição como um dos 50 profissionais mais inovadores do mercado digital – que é preciso ler muito, pois não se inova sem referências. E nem sempre as referências estão em livros; elas podem estar em um e-mail, uma palestra, um estudo, em um site ou mesmo na rua. Concordo com o Busarello, o profissional que quer inovar precisa ter referência para isso.

A minha aba do Chrome: muitas vezes nem é possível ver os nomes dos sites, como tanta coisa aberta, cena que está acontecendo no momento em que eu escrevo esse artigo. Eu recebo, apenas do LinkedIn, cerca de 30 newsletters. Se cada um tiver em média 10 links, são quase 300 links por dia para ler, isso sem falar nas outras news de sites conforme já comentei.

Tudo isso é o que dá embasamento para o meu trabalho. Costumo conferir tudo, demoro cerca de uma hora, mas começo o dia com a cabeça “borbulhando” de ideias. Mando links para a minha equipe, estimulo a discussão de todos com relação ao que está acontecendo no mercado e como podemos trazer isso para dentro de “casa”.

Não é porque o meu mercado é de venda de flores, que eu não posso me inspirar na venda de carros, apartamentos, colchão, televisão, celular ou até mesmo de produtos para maternidade. Quando se entende bem o mercado que você atua, entende o seu consumidor, concorrência e o cenário, você consegue enxergar nesses mercados não apenas referências, mas parcerias que podem ser lucrativas para todos. Está ai um caminho para inovar, sair da caixa e entender como o seu consumidor compra o seu produto e em que momento pode ele pode ser “atacado” para converter.

A criatividade dos profissionais passa muito pela quantidade de informação e referência que ele tem. Claro que isso não é o único fator para a criação, mas é um dos pilares mais fortes. Passei 12 anos em agências e via nas mesas da criação livros e mais livros de referência. Livros de arte, de sites, de design e até de embalagens. Referências de cores, formas, tipologias, combinações. Fantástico. Isso abre a mente do criativo de uma forma sem igual. E os planners? Vamos no mesmo caminho! Ler essa literatura? Sim, também! Mas ler sobre estratégia, comportamentos e varejo. Sim, vendemos produtos, ou alguém acha que não?

Para abrir mentes é preciso primeiro estar disposto a isso. Quando criança meu pai sempre dizia para eu e a minha irmã lermos até bula de remédio. Até hoje meu pai lê muito. O tempo é curto, mas ele consegue ter um tempo para sentar e ler o jornal e pelo menos três revistas semanais. Eu, leio mais sites do que impresso, vivo 24 horas na frente do computador. Cada um tem a sua metodologia, mas esteja aberto para adquirir conhecimento e preparado para transformá-lo em ações para a sua marca. [Webinsider]

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Felipe Morais é diretor da FM Consultoria em Planejamento. Coordenador do MBA de Marketing Digital e do MBA de Gestão de Ecommerce da Impacta. Autor do livro Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva).

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Uma resposta

  1. Um outro ponto interessante e correlato é o preconceito que muitas vezes temos com relação ao trato da informação. As diferentes culturas, quer gostemos delas ou não, são a nossa ração e se privar de estudar e vivenciar determinadas experiências empobrece o profissional e a meu ver também a pessoa. Abs!

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